Conheça a dermolipectomia de coxas, cirurgia que auxilia na correção de flacidez e demais imperfeições das pernas.
O verão está chegando – e com ele a vontade de deixar cada vez mais as pernas à mostra. Porém, muitas mulheres ainda se sentem inseguras com essa parte do corpo, principalmente aquelas que passaram por períodos de mudanças bruscas de peso – o famoso efeito sanfona ou a cirurgia bariátrica, por exemplo – já que isso pode fazer com que ocorra uma flacidez maior na parte interna das coxas.
essa possível flacidez acontece pelo fato de a pele interna da coxa ser relativamente fina, fazendo com que haja maior dificuldade de contração da cútis, seja após uma grande perda de peso ou pelo envelhecimento. Dessa forma, o local fica com o excesso de pele e, para esse incômodo, a medicina apresenta hoje uma solução segura: a dermolipectomia de coxas, que tem como objetivo retirar o excesso de pele, proporcionando um contorno mais natural e menos flácido para a região das coxas.
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Isso acontece porque a lipoaspiração trata somente da gordura, enquanto a dermolipectomia vai além da gordura: ela ameniza também o excesso de pele, fazendo com que o contorno corporal na região obtenha um melhor resultado estético.
Apesar de promover um bom resultado, a dermolipectomia não deve ser considerada como tratamento de obesidade ou como substituta de dietas e exercícios físicos, mas sim uma aliada para o bem estar e a reconquista da boa autoestima do paciente.
Pacheco lembra que o pré-operatório do lifting de coxas é igual ao de qualquer outra cirurgia, ou seja, consiste na realização de todos os exames laboratoriais prescritos pelo cirurgião, na suspensão de medicamentos anticoagulantes e em evitar fumar cigarros ou beber bebidas alcoólicas nos dias que antecedem a cirurgia. “Além disso, para se obter os resultados desejados, é preciso que haja uma conversa franca entre as duas partes, na qual fiquem esclarecidas as recomendações que o paciente precisa seguir no pós-operatório”.
Durante o pós-operatório podem ocorrer inchaços e a aparição de áreas avermelhadas, mas esses sintomas desaparecem em alguns dias. Deve-se evitar o excesso de movimentos, principalmente abrir muito as pernas, já que a cicatriz fica próxima à virilha e será forçada nestes casos. É obrigatório o uso de cinta cirúrgica por, pelo menos, um mês, e durante esse mesmo período, deve-se evitar esforço físico e carregamento de peso. O retorno às atividades habituais ocorre entre duas e três semanas. “O resultado definitivo da cirurgia é atingido após seis meses, já que esse é o período necessário para a acomodação dos tecidos e amadurecimento da cicatriz”.
Alderson Luiz Pacheco
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