Carteiros contribuíam com os criminosos, segundo investigação.
Eles receberiam R$ 1 mil por um lote com 400 boletos.
Foram apreendidos centenas de cartões, boletos, máquinas e até equipamentos dos correios. O material foi encontrado dentro de uma comunidade do Chapadão, na Pavuna, que funcionava como uma fábrica de adulteração.
As pistas deixadas pela quadrilha foram encontradas a quase 30 quilômetros dali, quando a delegacia de Botafogo começou a registrar uma sequência de queixas de clonagens. A quadrilha contava com a ajuda de carteiros, que recebiam R$ 1000 por um lote com 400 boletos. As informações eram alteradas e enviadas ao destinatário. Quando a pessoa pagava o documento, o dinheiro ia direto para a conta da quadrilha.
O procedimento com os cartões era parecido. Os criminosos recebiam o cartão, clonavam a tarja magnética, o chip e enviavam o cartão. Sem desconfiar de nada, a vítima acabava desbloqueando os dois cartões. O dela, e o que foi clonado pela quadrilha.
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