Substância da planta mata célula cancerígena sem afetar sadias.
Cientistas da UnB descrevem descoberta em publicação internacional.
Cientistas da Universidade de Brasília (UnB) encontraram uma substância no feijão-de-corda capaz de tratar o câncer de mama. A descoberta pode ser o ponto inicial para um medicamento que reduza os efeitos colaterais da quimioterapia e da radioterapia.
A pesquisa durou quatro anos e foi divulgada na revista "Cancer Letter", publicação internacional sobre descobertas relacionadas à doença. O método utilizado foi o da observação in vitro, em que linhagens de células cancerígenas foram expostas à BTCI.
Os testes em humanos e o desenvolvimento do novo tratamento devem acontecer nos próximos anos. “Provavelmente será um tratamento via oral ou endovenoso, já que a substância é consumida naturalmente pela população”, disse a pesquisadora.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer, por ano, a doença afeta 49 em cada 100 mil pessoas no Brasil. A região Centro-Oeste é a terceira com maior número de casos, em que a proporção é de 38 mil para cada 100 mil.
G1.com
Plantação na Estação Biológica da Universidade de Brasília
Segundo o estudo, molécula encontrada no grão – chamada BTCI – mata as células cancerígenas sem afetar as sadias. “Ela causa a fragmentação do material genético e altera outras organelas citoplasmáticas das células do câncer”, disse a pesquisadora Sônia Freitas, uma das responsáveis pela descoberta.Os testes em humanos e o desenvolvimento do novo tratamento devem acontecer nos próximos anos. “Provavelmente será um tratamento via oral ou endovenoso, já que a substância é consumida naturalmente pela população”, disse a pesquisadora.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer, por ano, a doença afeta 49 em cada 100 mil pessoas no Brasil. A região Centro-Oeste é a terceira com maior número de casos, em que a proporção é de 38 mil para cada 100 mil.
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