Um grupo de pesquisa australiano liderado por cientistas da Universidade Flinders descobriu dois novos genes que podem abrir o caminho para novos tratamento para o glaucoma. O resultado foi publicado esta semana na versão online da revista "Nature Genetics". O estudo estabeleceu que 18% da população australiana possui variações de risco nestes dois genes, o que significa que essas pessoas têm três vezes mais chances de desenvolver glaucoma severo. Outros fatores desconhecidos também influenciam o risco total de um indivíduo. A equipe, liderada por Jamie Craig e Kathryn Burdon, do departamento de oftalmologia da universidade, envolveu grupos de cinco outras faculdades australianas para realizar a pesquisa com 4500 pacientes de todos os estados em Austrália e Nova Zelândia.
- Apesar de o glaucoma de ângulo aberto ser a forma mais comum da doença, ainda não se sabe muito sobre ele e é difícil de diagnosticá-lo no estágio inicial - explica Craig. - Muitos casos ainda permanecem sem diagnóstico até a perda irreversível da visão. Nossa descoberta vai ajudar a substituir a vigilância de rotina e o tratamento não garantido, identificando pacientes com maior risco de ficarem cegos. Isso abre caminho para desenvolver formas completamente novas de tratamento de pacientes, podendo retardar o progresso da doença e prevenir a cegueira.
Glaucoma é o nome de um grupo de doenças que causam a perda irreversível da visão periférica, geralmente associada a muita pressão intraocular. É a principal causa irreversível de visão no mundo, afetando, estima-se, 300 mil pessoas na Austrália, das quais 50% não foram diagnosticadas.
A equipe agora vai analisar o modo como esses genes se relacionam com outros sistemas biológicos que são relevantes para o glaucoma.
- Através da combinação da genética com um melhor entendimento dos fatores, como a pressão nos olhos e a aparência do nervo óptico, podemos ser capazes de desenvolver diagnósticos prévios de glaucoma - disse Kathryn Burdon.
- Apesar de o glaucoma de ângulo aberto ser a forma mais comum da doença, ainda não se sabe muito sobre ele e é difícil de diagnosticá-lo no estágio inicial - explica Craig. - Muitos casos ainda permanecem sem diagnóstico até a perda irreversível da visão. Nossa descoberta vai ajudar a substituir a vigilância de rotina e o tratamento não garantido, identificando pacientes com maior risco de ficarem cegos. Isso abre caminho para desenvolver formas completamente novas de tratamento de pacientes, podendo retardar o progresso da doença e prevenir a cegueira.
Glaucoma é o nome de um grupo de doenças que causam a perda irreversível da visão periférica, geralmente associada a muita pressão intraocular. É a principal causa irreversível de visão no mundo, afetando, estima-se, 300 mil pessoas na Austrália, das quais 50% não foram diagnosticadas.
A equipe agora vai analisar o modo como esses genes se relacionam com outros sistemas biológicos que são relevantes para o glaucoma.
- Através da combinação da genética com um melhor entendimento dos fatores, como a pressão nos olhos e a aparência do nervo óptico, podemos ser capazes de desenvolver diagnósticos prévios de glaucoma - disse Kathryn Burdon.
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