5.05.2011

JAMAIS ESMORECER



Não devemos desanimar diante das asperezas da vida. O bom ânimo, a motivação, o entusiasmo, a coragem, são imprescindíveis para vivermos com relativo conforto emocional. São bens espirituais que devem ser cultivados e protegidos.
Para que nos habilitemos a essas conquistas precisamos, antes de tudo, conhecer as nossas potencialidades, compreender e aceitar a razão das asperezas da vida, e exercitar a nossa vontade.

A Doutrina Espírita muito nos ajuda nesse mister. Podemos contar com o Conhecimento Espírita e com o amparo espiritual.
Dispomos potencialmente de faculdades, como: a vontade de viver que é como um ímã que atrai em nós recursos vitais; o pensamento que pode clarear o nosso caminho, esclarecer dúvidas e resolver problemas;
a consciência que nos permite avaliar e julgar; o livrearbítrio que nos dá a
liberdade de escolha; o amor que nos liga a Deus, nosso Criador e fonte de energia, de vida, de luz e de amor, e que nos aproxima do próximo com quem podemos compartilhar os nossos bens.
A decisão e o esforço para desenvolver essas potencialidades da alma, dependem de cada um de nós.

As asperezas da vida: dificuldades, problemas, fragilidades, perdas,
ingratidões, deficiências, desencantos, desilusões, sofrimentos e dores,
não podem ser tidas como injustiças, punições ou castigos.
O Evangelho Segundo o Espiritismo nos ensina que as vicissitudes da
vida decorrem de duas origens distintas: umas têm sua causa na própria vida atual (consequências normais de erros e faltas cometidos); outras procedem de vidas anteriores em que as imperfeições erros e vícios não foram dissipados.
De tudo podemos concluir que as asperezas da vida têm por objetivo
providencial a depuração do ser humano. A existência terrena é destinada à preparação das almas para a maturidade espiritual.
Jesus nos disse que a felicidade não é desse mundo, porque só será alcançada na vida futura.

Se é relativamente fácil compreender, aceitar, falar, escrever e dar sugestões a respeito do assunto, o mesmo não acontece quando, diante de uma dor, sofrimento ou aflição, mantermos a calma sem esmorecer.
A busca de alívio e consolo inclui eficazmente a vigilância dos pensamentos, sentimentos e palavras, bem como a prece sincera, humilde e fervorosa.
Luiz Gonzaga S. Ferreira

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