LONDRES - Cientistas acreditam que o uso indiscriminado de antibióticos orais pode estar desempenhando um papel significativo no agravamento da epidemia de obesidade. Evidências sugerem que a utilização desses medicamentos pode estar afetando o crescimento de bactérias no intestino humano que influenciam o ganho de peso quando um indivíduo come demais ou não faz exercícios, segundo reportagem do jornal "Independent".
Através de uma técnica para a contagem dos genes de bactérias no intestino humano, um estudo recente descobriu que as pessoas magras tendem a ter uma comunidade mais diversificada na flora intestinal em comparação aos indivíduos obesos.
Estudos anteriores já tinham estabelecido uma diferença entre as bactérias do intestino de pessoas magras e obesas, mas este trabalho está sendo visto como apoio à polêmica idéia de que as bactérias para matar os antibióticos podem estar desempenhando um papel na predisposição à gordura.
- É uma possibilidade bem real - disse Stanislav Dusko Ehrlich, um microbiólogo do Instituto para Pesquisa Agrícola em Jouy-en-Josas, na França, que faz parte de um consórcio de cientistas à frente do trabalho. - Encontramos comunidades de bactérias diferentes em pessoas magras e obesas. Não temos certeza se isso é a causa, a contribuição ou a consequência para o sobrepeso, mas estas bactérias merecem ser investigadas.
Estudos anteriores em ratos de laboratório e animais de fazenda já tinham estabelecido uma ligação entre a flora intestinal, o uso de antibióticos e o aumento da gordura corporal, mas os cientistas foram cautelosos de extrapolar esses achados para seres humanos.
O estudo investigou os genes de bactérias encontradas na flora intestinal de 177 dinamarqueses, sendo 55 magros e os demais obesos ou com sobrepeso. Os cientistas constataram que a maioria das pessoas do estudo tinham, em seus intestinos, cerca de 600 mil diferentes genes de bactérias. Mas cerca de um terço dos participantes obesos tinham apenas cerca de 360 mil genes de bactérias - cerca de 30% ou 40% menos - o que sugere uma comunidade mais pobre da flora intestinal, que normalmente é composta por cerca de 160 espécies diferentes de formas de vida microbiana.
O Globo
Através de uma técnica para a contagem dos genes de bactérias no intestino humano, um estudo recente descobriu que as pessoas magras tendem a ter uma comunidade mais diversificada na flora intestinal em comparação aos indivíduos obesos.
Estudos anteriores já tinham estabelecido uma diferença entre as bactérias do intestino de pessoas magras e obesas, mas este trabalho está sendo visto como apoio à polêmica idéia de que as bactérias para matar os antibióticos podem estar desempenhando um papel na predisposição à gordura.
- É uma possibilidade bem real - disse Stanislav Dusko Ehrlich, um microbiólogo do Instituto para Pesquisa Agrícola em Jouy-en-Josas, na França, que faz parte de um consórcio de cientistas à frente do trabalho. - Encontramos comunidades de bactérias diferentes em pessoas magras e obesas. Não temos certeza se isso é a causa, a contribuição ou a consequência para o sobrepeso, mas estas bactérias merecem ser investigadas.
Estudos anteriores em ratos de laboratório e animais de fazenda já tinham estabelecido uma ligação entre a flora intestinal, o uso de antibióticos e o aumento da gordura corporal, mas os cientistas foram cautelosos de extrapolar esses achados para seres humanos.
O estudo investigou os genes de bactérias encontradas na flora intestinal de 177 dinamarqueses, sendo 55 magros e os demais obesos ou com sobrepeso. Os cientistas constataram que a maioria das pessoas do estudo tinham, em seus intestinos, cerca de 600 mil diferentes genes de bactérias. Mas cerca de um terço dos participantes obesos tinham apenas cerca de 360 mil genes de bactérias - cerca de 30% ou 40% menos - o que sugere uma comunidade mais pobre da flora intestinal, que normalmente é composta por cerca de 160 espécies diferentes de formas de vida microbiana.
O Globo
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