Pessoas com gordura abdominal, ainda que seja uma modesta "barriga de chope", que sofrem de doença arterial coronariana correm mais risco de morrer que aqueles que não apresentam o acúmulo de gordura na região. O estudo, desenvolvido por uma equipe da Clínica Mayo, dos Estados Unidos, refuta o "paradoxo da obesidade" mostrado em vários estudos anteriores, que diziam que os obesos que sofriam da doença tinham menos chance de morrer que os outros.
O estudo, conduzido pela cardiologista Thais Coutinho será publicado na próxima edição da revista científica Journal of the American College of Cardiology.
Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores avaliaram 15.923 pessoas de várias partes do mundo que apresentavam doença arterial coronariana. As observações mostraram que a enfermidade aliada à obesidade, principalmente levando-se em consideração o tamanho da barriga e dos quadris, deixa as pessoas duas vezes mais propensas à morte se comparadas àquelas que também tem a doença mas não apresentam gordura na região do abdome. O risco de morte é comparável ao das pessoas que fumam um maço de cigarro por dia ou têm colesterol alto, principalmente em relação aos homens.
A gordura visceral é mais prejudicial porque é mais ativa metabolicamente. Ela provoca mais mudanças nos níveis de colesterol, pressão arterial e açúcar no sangue.
Estadão
Pessoas com doença arterial coronariana devem evitar o acúmulo de gordura no abdome
Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores avaliaram 15.923 pessoas de várias partes do mundo que apresentavam doença arterial coronariana. As observações mostraram que a enfermidade aliada à obesidade, principalmente levando-se em consideração o tamanho da barriga e dos quadris, deixa as pessoas duas vezes mais propensas à morte se comparadas àquelas que também tem a doença mas não apresentam gordura na região do abdome. O risco de morte é comparável ao das pessoas que fumam um maço de cigarro por dia ou têm colesterol alto, principalmente em relação aos homens.
A gordura visceral é mais prejudicial porque é mais ativa metabolicamente. Ela provoca mais mudanças nos níveis de colesterol, pressão arterial e açúcar no sangue.
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