Adição de substância a cosmético é crime. Maioria das clientes apoia e não denuncia
Rio - Acrescentar formol a cosméticos para cabelo é crime hediondo. Cabeleireiros e proprietários de salões de beleza que usam a substância como alisante podem ser presos por 15 anos, sem direito a fiança. Apesar disso e dos riscos à saúde, não é difícil encontrar quem faça escova progressiva com formol. Em muitos salões, funcionários abordam as clientes e se oferecem para fazer o alisamento ilegal em casa, onde a fiscalização não chega.
Como O DIA noticiou ontem, a FDA, agência americana que regula medicamentos, classificou o formol como cancerígeno. Clientes e principalmente profissionais correm risco de ter tumores nas vias aéreas, como nariz e garganta.
“Um dos problemas é a dificuldade de fiscalização. A cliente quer ficar com o cabelo liso e não denuncia. Há subnotificação porque as pessoas só denunciam quando ocorre problema mais sério, como queimaduras ou queda de cabelo”, explica Erica França, farmacêutica especialista em cosméticos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O delegado Fábio Cardoso, da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde Pública, explica que o profissional pego usando formol como alisante é preso em flagrante. “Ele responde por adulteração de medicamentos e cosméticos, crime previsto no artigo 273 do Código Penal. Em janeiro, prendemos o dono de um salão no Centro. Encontramos galão de 3 litros de formol”.
CLIENTE PODE SE COMPLICAR
Segundo Cardoso, clientes são chamadas para prestar depoimento. “Se não comparecer ou se contar mentira, por exemplo, pode ser processada por falso testemunho, crime com pena de até 3 anos de prisão”.
Já que as mulheres sedentas por cabelos lisos não denunciam a prática ilegal, outros frequentadores do salão que sentirem forte cheiro do produto podem ligar para o Disque-Denúncia (2253-1177) ou para a própria delegacia (2334-5158).
Para quem não quer correr riscos de usar produto ilegal
O uso do formol como alisante nunca foi permitido no Brasil. O produto só pode ser usado em baixa concentração, como conservante em cosméticos para cabelo (a 0,2%) e em esmaltes (a 5%). “Nas concentrações permitidas, não causa câncer e não tem cheiro, mas não alisa o cabelo”, explica Érica França, acrescentando que aqueles que não querem correr o risco de usarem produtos ilegais devem verificar se o rótulo do produto tem o selo da Anvisa. Outra medida que reduz o risco das usuárias é pedir que o cabeleireiro prepare o produto na sua frente.
O Dia
Como O DIA noticiou ontem, a FDA, agência americana que regula medicamentos, classificou o formol como cancerígeno. Clientes e principalmente profissionais correm risco de ter tumores nas vias aéreas, como nariz e garganta.
“Um dos problemas é a dificuldade de fiscalização. A cliente quer ficar com o cabelo liso e não denuncia. Há subnotificação porque as pessoas só denunciam quando ocorre problema mais sério, como queimaduras ou queda de cabelo”, explica Erica França, farmacêutica especialista em cosméticos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O delegado Fábio Cardoso, da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Saúde Pública, explica que o profissional pego usando formol como alisante é preso em flagrante. “Ele responde por adulteração de medicamentos e cosméticos, crime previsto no artigo 273 do Código Penal. Em janeiro, prendemos o dono de um salão no Centro. Encontramos galão de 3 litros de formol”.
CLIENTE PODE SE COMPLICAR
Segundo Cardoso, clientes são chamadas para prestar depoimento. “Se não comparecer ou se contar mentira, por exemplo, pode ser processada por falso testemunho, crime com pena de até 3 anos de prisão”.
Já que as mulheres sedentas por cabelos lisos não denunciam a prática ilegal, outros frequentadores do salão que sentirem forte cheiro do produto podem ligar para o Disque-Denúncia (2253-1177) ou para a própria delegacia (2334-5158).
Para quem não quer correr riscos de usar produto ilegal
O uso do formol como alisante nunca foi permitido no Brasil. O produto só pode ser usado em baixa concentração, como conservante em cosméticos para cabelo (a 0,2%) e em esmaltes (a 5%). “Nas concentrações permitidas, não causa câncer e não tem cheiro, mas não alisa o cabelo”, explica Érica França, acrescentando que aqueles que não querem correr o risco de usarem produtos ilegais devem verificar se o rótulo do produto tem o selo da Anvisa. Outra medida que reduz o risco das usuárias é pedir que o cabeleireiro prepare o produto na sua frente.
O Dia
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