Metais: do remédio ao veneno
Os metais são classificados em:
1) Elementos essenciais: sódio, potássio, cálcio, ferro, zinco, cobre, níquel e magnésio;
2) Micro-contaminantes ambientais: arsênico, chumbo, cádmio, mercúrio, alumínio, titânio, estanho e tungstênio;
3) Elementos essenciais e simultaneamente micro-contaminantes: cromo, zinco, ferro, cobalto, manganês e níquel.
Os efeitos tóxicos dos metais sempre foram considerados como eventos de curto prazo, agudos e evidentes, como anúria e diarréia sanguinolenta, decorrentes da ingestão de mercúrio. Atualmente, ocorrências a médio e longo prazo são observadas, e as relações causa-efeito são pouco evidentes e quase sempre subclínicas. Geralmente esses efeitos são difíceis de serem distinguidos e perdem em especificidade, pois podem ser provocados por outras substâncias tóxicas ou por interações entre esses agentes químicos.
A manifestação dos efeitos tóxicos está associada à dose e pode distribuir-se por todo o organismo, afetando vários órgãos, alterando os processos bioquímicos, organelas e membranas celulares.
Acredita-se que pessoas idosas e crianças sejam mais susceptíveis às substâncias tóxicas. As principais fontes de exposição aos metais tóxicos são os alimentos, observando-se um elevado índice de absorção gastro-intestinal.
(...) Recentemente, tem sido noticiado na mídia escrita e falada a contaminação de adultos, crianças, lotes e vivendas residenciais, com metais pesados, principalmente por chumbo e mercúrio. Contudo, a maioria da população não tem informações precisas sobre os riscos e as conseqüências da contaminação por esses metais para a saúde humana.
FONTE: Instituto de Ciências Biomédicas - Departamento de Microbiologia - USP
O que são metais pesados? Quais os efeitos na saúde humana?
São substâncias tóxicas que não podem ser destruídas e são altamente reativas do ponto de vista químico, o que explica a dificuldade de encontrá-las em estado puro na natureza.
Normalmente apresentam-se em concentrações muito pequenas, associados a outros elementos químicos, formando minerais em rochas. Quando lançados na água como resíduos industriais, podem ser absorvido pelos tecidos animais e vegetais.
Estas substâncias tóxicas também depositam-se no solo ou em corpos d'água de regiões distantes, graças à movimentação das massas de ar. Assim, os metais pesados podem se acumular em todos os organismos que constituem a cadeia alimentar do homem.
É claro que populações residentes em locais próximos a indústrias ou incineradores correm maiores riscos de contaminação.
Mas nem todos metais pesados são prejudiciais ao homem. Alguns desempenham funções nutricionais são :
Zinco,
Magnésio,
Cobalto,
Ferro.
A maioria dos organismos vivos só precisa de alguns poucos metais e em doses muito pequenas. Tão pequenas que costumamos chamá-los de micronutrientes, como é o caso do zinco, do magnésio, do cobalto e do ferro (constituinte da hemoglobina). Estes metais tornam-se tóxicos e perigosos para a saúde humana quando ultrapassam determinadas concentrações-limite.
Já o chumbo, o mercúrio, o cádmio, o cromo e o arsênio são metais que não existem naturalmente em nenhum organismo. Tampouco desempenham funções - nutricionais ou bioquímicas - em microorganismos, plantas ou animais. Ou seja: a presença destes metais em organismos vivos é prejudicial em qualquer concentração. Desde que o homem descobriu a metalurgia, a produção destes metais aumentou e seus efeitos tóxicos geraram problemas de saúde permanentes, tanto para seres humanos como para o ecossistema.
Um estudo realizado por pesquisadores brasileiros avaliou a concentração de metais pesados em verduras cujo plantio utilizou adubo proveniente da compostagem de lixo orgânico.
Os resultados demonstraram que o solo e as hortaliças tinham Cádmio em níveis perigosos para o consumo humano. Folhas de alface, couve e brócolis continham, respectivamente, 2,3, 11,8 e 8 miligramas de Cádmio por quilograma de alimento (mg/kg). Como a Organização Mundial de Saúde (OMS) define como não prejudicial o máximo diário de 1 micrograma de Cádmio por quilograma de massa corpórea, alguém que se alimente destas verduras acabará por ingerir dez vezes mais que as quantidades aceitáveis.
Os mesmos pesquisadores afirmam que os alimentos fornecem 40% do cádmio absorvido pelo homem e que a vida média biológica deste elemento químico (19-38 anos) acarreta sua acumulação no corpo humano, especialmente nos rins e no fígado. Altos teores podem trazer disfunções em pessoas com mais de 50 anos de idade.
FONTE: Greenpeace
ALUMÍNIO
A intoxicação por alumínio (Al) tem sido cada vez mais estudada. Tem sido associada à constipação intestinal, cólicas abdominais, anorexia, náuseas, fadiga, alterações do metabolismo do cálcio (raquitismo), alterações neurológicas com graves danos ao tecido cerebral. Na infância pode causar hiperatividade e distúrbios do aprendizado. Inúmeros estudos consideram que o alumínio tem um papel extremamente importante no agravamento do mal de Alzheimer (demência precoce). O excesso de alumínio interfere com a absorção do selênio e do fósforo.
Os alimentos ácidos aumentam a absorção do alumínio e aumentam a liberação do alumínio das panelas fabricadas com este metal.
Nos casos mais importantes de contaminação por alumínio é muito importante que todas as panelas da casa sejam trocadas por panelas de aço inox (inclusive a panela de pressão que pode ser de inox ou revestida de teflon). Outras fontes de contaminação com alumínio são: medicações anti-ácidas, utensílios de cozinha de alumínio, papel aluminizado, cremes para a pele com alumínio, farinha branca de trigo, fermentos em pó, queijo (o fosfato de alumínio é usado como emulsificante) água gaseificada, tubos de pasta de dente de alumínio e desodorantes anti-perspirantes.
O alumínio pode ser encontrado no leite de mães intoxicadas.
ARSÊNICO
A toxicidez do arsênico pode causar hálito e suor com odor de alho, desconforto físico, anemia com leucopenia moderada e eosinofilia, problemas digestivos (anorexia, náuseas, vômitos, constipação ou diarréia), circulatórios (vasodilatação leve com aumento da permeabilidade capilar podendo causar nos casos mais graves uma necrose de extremidades conhecida como a doença dos pés pretos), cardíacos (lesão do miocárdio com prolongamento do intervalo QT e ondas T anormais), neurológicos (neuropatia periférica com formigamento e sensação de agulhadas em mãos e pés), musculares (cãibras e fraqueza em pernas e pés podendo haver dificuldade para andar nos casos mais graves) e dermatológicos (hiperpigmentação principalmente no pescoço, pálpebras, mamilos e axilas, vitiligo, hiperqueratose, queda de cabelo, estrias nas unhas e câncer).
A toxidez do arsênico é rapidamente excretada através do rim, assim, se os níveis dos cabelos forem elevados existe uma exposição constante (os níveis de arsênico nos cabelos são excelentes indicadores de sobrecarga orgânica).
Fontes comuns de arsênico são: inseticidas, poluição do ar, água contaminada, exposição a processos industriais, especialmente em eletrometalização e manufatura de componentes eletrônicos.
Arsênico é um potente antagonista biológico do selênio.
CÁDMIO
O Cádmio (Cd) é tóxico para os seres humanos e animais. Intoxicações leves por cádmio podem causar: salivação, fadiga, perda de peso, fraqueza muscular e disfunção sexual. Níveis moderadamente altos de cádmio, entre 4 a 8 ppm, podem causar hipertensão, ao passo que níveis muito elevados podem causar hipotensão. cádmio afeta os rins, pulmões, testículos, paredes arteriais, ossos e interferir com muitos sistemas enzimáticos.
Fontes de contaminação: farinha e açúcar refinados contém cádmio e pouco zinco, o que aumenta a absorção do cádmio, fumaça de cigarros contém teores elevados de cádmio, alimentos contaminados: fígado e rins de animais contaminados e alimentos marítimos contaminados.
O nível de cádmio nos cabelos é um indicador preciso da sobrecarga orgânica de cádmio.
Falsas elevações de Cd nos cabelos podem ser decorrentes de permanentes, tinturas, branqueamento e alguns pulverizadores para cabelos.
CHUMBO
O chumbo (Pb) é tóxico para os seres humanos. O nível de chumbo no cabelo é um excelente indicador de sobrecarga de chumbo no organismo. Níveis baixos de chumbo afetam a capacidade do organismo para utilizar cálcio, magnésio, zinco e outros minerais.
O chumbo existe como contaminante ambiental, mas é particularmente importante nas:
•produtos para tintura dos cabelos: Grecin 2000, HF65, loção Camélia do Brasil etc;
•tintas: esmaltes;
•pigmentos usados em tintas de artistas;
•cerâmicas vitrificadas (copos, jarras, pratos);
•galerias de tiro ao alvo ;
•pesticidas;
•cinzas e fumaça de madeira pintadas;
•fabricação caseira de baterias;
•moradia próxima de fundições;
•queima de madeiras pintadas;
•alimentos contaminados.
A intoxicação por chumbo pode causar inicialmente falta de apetite, gosto metálico na boca, desconforto muscular, mal estar, dor de cabeça e cólicas abdominais fortes. Entretanto, na infância, muitas vezes os sintomas ligados a deposição de chumbo no cérebro são predominantes.
Níveis moderados de chumbo afetam a memória de longo prazo e a função cognitiva na criança. Crianças com mais de 10 ppm de chumbo nos cabelos tem maior dificuldade no aprendizado do que as crianças com taxas menores. Estudos onde crianças de regiões contaminadas por chumbo foram observadas por vários anos demonstraram que as crianças com níveis sangüíneos de Pb superiores a 10 m g/dl apresentavam uma diminuição do QI em relação a crianças com taxas de chumbo inferiores. A simples retirada da fonte de contaminação ou a quelação quando necessária, causam a diminuição das taxas sangüíneas de chumbo e um aumento do QI.
Além da diminuição do QI, podendo levar a dificuldades escolares, o aumento de chumbo no sangue pode causar hiperatividade.
As crianças apresentam uma absorção intestinal de chumbo maior que a dos adultos e os efeitos tóxicos do chumbo são mais importantes na criança devido ao período de desenvolvimento cerebral.
COBRE
O cobre (Cu)) é um mineral essencial ao funcionamento do nosso organismo. Porém, quando aumentado causa intoxicação. A intoxicação por cobre pode pode ocorrer devido a contaminação de cobre na água, absorção através da pele e níveis insuficientes de elementos que competem com o cobre nos locais de absorção intestinal como o zinco e o molibdênio. Na deficiência de zinco, geralmente o cobre encontra-se aumentado. O cobre pode estar aumentado devido ao uso de contraceptivos orais ou ao uso de Dispositivo Intra Uterino (DIU) com fio de cobre.
Como o cobre deposita-se preferencialmente no cérebro e no fígado os sintomas encontrados são inicialmente decorrentes do comprometimento destes dois órgãos. Sintomas do excesso de cobre ligados as alterações cerebrais incluem: distúrbios emocionais, depressão, nervosismo e irritabilidade, sintomas semelhantes aos do mal de Parkinson e alterações semelhantes a esquizofrenia e a outros distúrbios psiquiátricos. Outras alterações ligadas ao excesso de cobre: fadiga, dores musculares e nas juntas, anemia hemolítica, queda de vitamina A, necrose hepática, icterícia e lesão renal. Além disso, o aumento de cobre está associado ao aumento de radicais livres.
CROMO
O cromo (Cr) é um mineral essencial ao funcionamento do nosso organismo. Porém, quando muito aumentado causa intoxicação. A intoxicação de cromo devido a contaminação alimentar é rara. A intoxicação industrial por cromo causa dermatites alérgicas, úlceras na pele e carcinomas. As taxas elevadas de cromo são associadas a lesões vasculares com aumento dos quadros de hemorragias e tromboses cerebrais.
MANGANÊS
O manganês (Mn) é um mineral essencial ao funcionamento do nosso organismo. Porém, quando muito aumentado causa intoxicação. As causas mais comuns de intoxicação por Mn são devidas a inalação em industrias e minas. Existem relatos de intoxicação devida a ingesta de água contaminada por períodos muito prolongados.
A intoxicação por Mn é responsável por anorexia, fraqueza, apatia, insônia e outras perturbações do sono, excitabilidade mental, comportamento alterado, dores musculares, quadro neurológico (tremores simulando o mal de Parkinson) e distúrbios psicológicos: a "loucura mangânica", caracterizada por comportamento violento associado a períodos de mania e depressão.
MERCÚRIO
O mercúrio (Hg) é tóxico para os seres humanos e animais. O mineralograma capilar é um indicador preciso dos níveis de mercúrio no organismo.
O mercúrio elementar é a mais volátil das formas inorgânicas do metal. Os vapores de mercúrio podem ser liberados a partir das restaurações dentárias de amálgama. O mercúrio é utilizado na indústria eletrônica, fabricação de plásticos, termômetros, fungicidas e germicidas. Estima-se que, no Brasil, aproximadamente 100 toneladas por ano de mercúrio sejam lançadas pelo garimpo na região centro-oeste causando uma contaminação ambiental importante. Além disso, várias contaminações acidentais de rios tem sido notificadas a partir dos anos 70: enseada dos Tainheiros na Bahia, rio Botafogo em Pernambuco e rio Mogi-Guaçu em São Paulo. Os peixes das regiões contaminadas apresentam teores altos de mercúrio
A exposição crônica ao mercúrio causa sintomas gastro intestinais (dor abdominal, gosto metálico na boca, digestão difícil, salivação abundante, náuseas, cólicas intestinais, gengivite), sintomas neurológicos (falta de memória, cefaléia, formigamentos, insônia, tremores, sonolência, alteração da grafia, cãibras, gritos noturnos, alteração do equilíbrio, tontura, vertigem e dificuldade escolar), alterações emocionais (nervosismo, irritabilidade, distúrbios de memória, tristeza, diminuição da atenção, depressão, agressividade, insegurança e medo) e irritação nos olhos, fraqueza muscular, espasmos musculares, borramento visual, zumbido, irritação nasal e diminuição da acuidade visual e auditiva.
Durante a gestação o mercúrio materno passa a barreira placentária causando contaminação do feto.
Tem sido verificada uma considerável variação na sensibilidade de cada indivíduo ao mercúrio. Após o uso de amálgamas dentários, níveis tóxicos de mercúrio podem ser observados por 6 meses a 1ano acompanhados algumas vezes de irritabilidade ou dores de cabeça. Sintomas clínicos mais graves só têm sido raramente relatados nesta circunstância.
Mesmo em quantidades baixas, o mercúrio afeta a atividade biológica do selênio, chegando mesmo a suprimi-la.
NÍQUEL
O níquel (Ni) em quantidades pequenas tem sido classificado como um elemento importante ao desenvolvimento. Em doses elevadas é tóxico podendo causar: 1 irritação gastro intestinal com náuseas, vômitos e diminuição do apetite; 2. alterações neurológicas: dor de cabeça, vertigem; alterações musculares: fraqueza muscular; 3. alterações cardíacas: palpitações; 4. alergia: dermatite, rinite crônica, asma e outros estados alérgicos. O níquel inibe a ação da enzima superóxido dismutase que participa no processo de metabolização dos radicais livres. O excesso de níquel pode chegar a ter conseqüências graves como necrose e carcinoma do fígado e câncer de pulmão.
Fontes de contaminação:
•alimentos: chocolate, gordura hidrogenada, nozes, feijão, ervilha seca e cereais;
•cigarro: cada cigarro contém de 2 a 6 m g de níquel (as pessoas que fumam ou convivem com a fumaça do cigarro, geralmente, apresentam taxas aumentadas de Ni.);
•baterias de níquel e cadmium;
•petróleo e indústrias petroquímicas;
•processos metalúrgicos de refinamento de Ni;
•panelas de inox podem liberar Ni durante o cozimento de alimentos ácidos como o tomate.
Tratamento:eliminação da fonte de contaminação, aumento da ingesta de fibras e suplementação com selênio, zinco, L-cisteina, D,L metioninae terapia anti-oxidante.
SELÊNIO
O selênio (Se) é um mineral essencial ao funcionamento do nosso organismo. Porém, quando muito aumentado causa intoxicação. O selênio é um mineral tóxico quando em excesso. Nos casos de intoxicação aguda ele causa queda de cabelo, unhas fracas, dermatite, quadro pulmonar e lesão do sistema nervoso central. Na intoxicação aguda o selênio causa: náuseas, diarréia, irritabilidade, fadiga, neuropatia periférica, queda de cabelo e unhas fracas. Tanto na intoxicação aguda quanto na crônica temos o hálito de alho.
LÍTIO
O lítio (Li) é um mineral essencial ao funcionamento do nosso organismo. Porém, quando muito aumentado causa intoxicação. A intoxicação por lítio na grande maioria das vezes ocorre devido ao tratamento medicamentoso a base de lítio. Existe uma associação entre hipotireoidismo e a utilização de doses excessivas e prolongadas de lítio.
MOLIBDÊNIO
O molibdênio (Mo) é um mineral essencial ao funcionamento do nosso organismo. Porém, quando muito aumentado causa intoxicação. A intoxicação por molibdênio é rara. O aumento de molibdênio no organismo pode causar elevação do ácido úrico. Reservas corpóreas elevadas de molibdênio podem causar uma deficiência de cobre.
FÓSFORO
O fósforo (P) é um mineral essencial ao funcionamento do nosso organismo. Porém, quando muito aumentado causa intoxicação. A utilização em grande escala de adubos fosfatados tem ocasionado um aumento considerável dos teores de fósforo dos alimentos provenientes da agricultura. O fósforo aumentado pode trazer conseqüências negativas para a formação óssea, pois o excesso de fósforo tende a deslocar o cálcio dos ossos, além de competir pela absorção. O fósforo também compete com o zinco, magnésio e manganês.
O consumo infantil de mais de 1 litro de refrigerante por semana é suficiente para diminuir a densidade de Ca dos ossos.
Alimentação: não consumir refrigerantes principalmente do tipo cola.
VANÁDIO
Vanádio (Va) é um elemento metálico presente em rochas fosfáticas (fonte fertilizante), petróleo (óleo cru, óleo de xisto) e carvão. Industrialmente Va é usado para: ligas metálicas, produção de ferramentas de aço, cerâmica, catálise em processos químicos, resistência a corrosão e para tingimento e estamparia.
O vanádio é um mineral essencial ao funcionamento do nosso organismo. Porém, quando muito aumentado causa intoxicação. O vanádio em excesso pode ser tóxico, com sintomas dependendo da forma química e do modo de contaminação. Vanádio inalado pode causar tosse com muco, irritação do trato respiratório e bronquite. Vanádio ingerido em excesso causa diminuição do apetite, diarréia e agravamento da psicose
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