Análise da Anvisa revela que vários vegetais estão contaminados com agrotóxicos
Rio - Os benefícios de dieta rica em vegetais e frutas são conhecidos. Porém, antes de levá-los à mesa, o consumidor deve estar alerta aos riscos de uma contaminação por agrotóxicos, que pode causar até câncer. Pimentão, morango e pepino são alimentos apontados como campeões no acúmulo de resíduos químicos.
Os dados são do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos (PARA) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgado ontem, que analisou 2.488 amostras coletadas de 18 tipos de vegetais e frutas em circulação no País. Em 92% das amostras foram encontradas irregularidas.
Gerente-geral de toxicologia da Anvisa, Luiz Cláudio Meirelles explica que o efeito dos agrotóxicos é cumulativo. “A longo prazo, pode resultar em problemas no sistema nervoso, cardiorrespiratórios, alterações fetais e câncer”, diz. Não há sintomas imediatos por ingestão de alimento com resíduos, destaca o médico Ricardo Rosenfeld, coordenador da equipe de nutrição do Hospital Israelita Albert Sabin. Ou seja, eles aparecem a longo prazo.
Para evitar a contaminação, é preciso investir na higiene. “Não é preciso tirar a casca dos alimentos. Lavá-los em água corrente e depois deixá-los de molho por 20 a 30 minutos em 2 litros de água com uma colher de vinagre é desinfecção eficiente”, explica Rosenfeld.
Entre os problemas encontrados na análise da Anvisa estão resíduos tóxicos não autorizados no plantio e quantidades acima do limite permitido. O caso mais preocupante é o do pimentão, com problemas em 90% das amostras. Em seguida estão morango, pepino, alface e cenoura. A batata foi o único alimento isento em 100% das amostras.
“Queremos melhorar e coibir o uso abusivo dos insumos agrícolas por parte dos produtores e da rede varejista, que deve controlar mais seus fornecedores. Este é um alerta de que a exposição a longo prazo a essas substâncias podem resultar em danos à saúde do consumidor”, destaca Meirelles.
Até 2013, a Anvisa vai banir dois tipos de agrotóxicos do mercado brasileiro por colocar em risco a saúde humana. Eles já são proibidos em países europeus. As substâncias podem desregular os sistemas reprodutivos e endócrinos em trabalhadores rurais e na população.
POR GISLANDIA GOVERNO
O Dia
Os dados são do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos (PARA) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgado ontem, que analisou 2.488 amostras coletadas de 18 tipos de vegetais e frutas em circulação no País. Em 92% das amostras foram encontradas irregularidas.
Gerente-geral de toxicologia da Anvisa, Luiz Cláudio Meirelles explica que o efeito dos agrotóxicos é cumulativo. “A longo prazo, pode resultar em problemas no sistema nervoso, cardiorrespiratórios, alterações fetais e câncer”, diz. Não há sintomas imediatos por ingestão de alimento com resíduos, destaca o médico Ricardo Rosenfeld, coordenador da equipe de nutrição do Hospital Israelita Albert Sabin. Ou seja, eles aparecem a longo prazo.
Para evitar a contaminação, é preciso investir na higiene. “Não é preciso tirar a casca dos alimentos. Lavá-los em água corrente e depois deixá-los de molho por 20 a 30 minutos em 2 litros de água com uma colher de vinagre é desinfecção eficiente”, explica Rosenfeld.
Entre os problemas encontrados na análise da Anvisa estão resíduos tóxicos não autorizados no plantio e quantidades acima do limite permitido. O caso mais preocupante é o do pimentão, com problemas em 90% das amostras. Em seguida estão morango, pepino, alface e cenoura. A batata foi o único alimento isento em 100% das amostras.
“Queremos melhorar e coibir o uso abusivo dos insumos agrícolas por parte dos produtores e da rede varejista, que deve controlar mais seus fornecedores. Este é um alerta de que a exposição a longo prazo a essas substâncias podem resultar em danos à saúde do consumidor”, destaca Meirelles.
Até 2013, a Anvisa vai banir dois tipos de agrotóxicos do mercado brasileiro por colocar em risco a saúde humana. Eles já são proibidos em países europeus. As substâncias podem desregular os sistemas reprodutivos e endócrinos em trabalhadores rurais e na população.
POR GISLANDIA GOVERNO
O Dia
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