Professora internada desde outubro precisa de transplante para sobreviver
POR GISLANDIA GOVERNO
Rio - À espera de um transplante urgente de coração, a professora Olívia Ferreira dos Santos, 53 anos, vive um momento angustiante, mas com muita esperança de iniciar uma nova vida. Com insuficiência cardíaca, ela está internada, desde outubro, no Instituto Nacional de Cardiologia (INC), em Laranjeiras. A unidade é referência no tratamento de doenças cardíacas e um dos centros aptos a realizar esse tipo de procedimento no Estado.
Segundo a cardiologista Jacqueline Sampaio Miranda, do Departamento de Insuficiência Cardíaca e Transplante do INC, conseguir um transplante de coração no País é uma luta diária. “Enfrentamos muitos desafios, como a subnotificação de casos de morte cerebral. Algumas unidades acabam não fazendo esse diagnóstico, não vendo o paciente como um potencial doador. E há a resistência das família em fazer a doação do órgão”, explica.
O drama de Olívia começou há 10 anos, quando ela descobriu ter distúrbios cardíacos decorrentes da Doença de Chagas. Ano passado ela vinha sendo acompanhada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mas devido à gravidade do quadro, foi internada no INC. “É preciso ter esperança, é isso que me move”, emociona-se.
Em 2011, foram realizados no Estado cinco transplantes. Atualmente, no Rio, há oito pacientes na fila para receber um novo coração. “É um número pequeno ainda. Outra dificuldade é a difícil logística para realizar um transplante. O tempo de isquemia do coração é de quatro horas, ou seja, se ele é retirado agora, em menos de quatro horas tem que estar batendo no peito de outra pessoa”, comenta a cardiologista.
Notificações de doações podem ser feitas pelo número 155, telefone do Programa Estadual de Transplantes.
Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia
O drama de Olívia começou há 10 anos, quando ela descobriu ter distúrbios cardíacos decorrentes da Doença de Chagas. Ano passado ela vinha sendo acompanhada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mas devido à gravidade do quadro, foi internada no INC. “É preciso ter esperança, é isso que me move”, emociona-se.
Em 2011, foram realizados no Estado cinco transplantes. Atualmente, no Rio, há oito pacientes na fila para receber um novo coração. “É um número pequeno ainda. Outra dificuldade é a difícil logística para realizar um transplante. O tempo de isquemia do coração é de quatro horas, ou seja, se ele é retirado agora, em menos de quatro horas tem que estar batendo no peito de outra pessoa”, comenta a cardiologista.
Notificações de doações podem ser feitas pelo número 155, telefone do Programa Estadual de Transplantes.
2 comentários:
queria doar o meu,não tenho mais nada a perder,eu já perdi tudo,se tivesse algum modo de fazer isso eu faria,e não pensaria duas vezes antes de fazer,pelo menos queria fazer uma unica coisa boa por algem antes.
A doação de coração se faz por morte cerebraldo doador em caso de acidente.
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