1.07.2012

Cristina Kirchner recebe alta após exame descartar câncer Exame final constatou presença de nódulos, mas descartou células cancerígenas na tireoide, contrariando diagnóstico inicial A presidente argentina, Cristina Kirchner, recebeu alta médica neste sábado após exames descartarem a existência de câncer na tireoide, contrariando o diagnóstico inicial, que apontava um tumor maligno na glândula. A informação foi transmitida pelo porta-voz do governo, Alfredo Scoccimarro. Cristina deixará o hospital Austral a bordo do helicóptero presidencial que a espera, e seguirá a recuperação em sua residência de Olivos, nos arredores da capital argentina. "O exame definitivo constatou a presença de nódulos nos dois lóbulos da glândula tireoide da presidente, mas descartou células cancerígenas, modificando o diagnóstico inicial da punção", diz o boletim médico lido pelo porta-voz presidencial diante do hospital, onde simpatizantes de Cristina aguardavam notícias. "De acordo com este diagnóstico, a equipe encarregada considera que o tratamento cirúrgico realizado é suficiente". A governante foi internada na quarta-feira passada com um diagnóstico de carcinoma papilar no lóbulo direito de sua tireoide, o que obrigou uma tireoidectomia total. Nas últimas horas, a presidente "descansou normalmente e se encontra em ótimo estado geral", conclui o relatório lido pelo porta-voz. Ainda não se sabe se, em vista do novo diagnóstico, a presidente permanecerá de licença médica, prevista até o dia 24 de janeiro Entenda o caso - Cristina Kirchner foi diagnosticada com câncer na tireoide no final de dezembro. O anúncio foi feito pelo seu porta-voz, Alfredo Soccimarro. A suposta doença foi identificada durante uma revisão médica, realizada no dia 22 daquele mês. À época, Kirchner foi diagnosticada com um carcinoma papilar no lóbulo direito da glândula tiroide. O boletim médico deste sábado, contudo, desmentiu o câncer após um exame detalhado das células do tumor. De acordo com a equipe médica, composta pelos especialistas Pedro Saco, Daniel Grassi e Eduardo Schnitzler, a presidente possui adenomas foliculares (tumores benignos). A suposta doença de Kirchner repercutiu em todo o mundo. O presidente do Equador, Rafael Correa, desejou uma rápida recuperação à governante, enquanto Dilma Rousseff ligou para a presidente para compartilhar a sua própria experiência. O apoio não partiu somente de chefes de estado. O atacante Lionel Messi, do Barcelona, está entre as personalidades que enviaram "energias positivas". Juan Román Riquelme, do Boca Juniors, também transmitiu uma mensagem de amparo à presidente. As informações sobre o estado de saúde de Cristina provocaram especulações, como a divulgada pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que também enfrenta um câncer. Segundo a mente fértil de Chávez, a doença teria sido induzida em Kirchner pelos Estados Unidos. Victoria Nuland, porta-voz do Departamento de Estado americano, respondeu às críticas dizendo que as teorias do ditador eram horríveis e reprováveis. A cirurgia de Cristina Kirchner foi realizada no hospital Austral, em Buenos Aires. (com EFE)

Exame final constatou presença de nódulos, mas descartou células cancerígenas na tireoide, contrariando diagnóstico inicial

A presidente argentina, Cristina Kirchner, recebeu alta médica neste sábado após exames descartarem a existência de câncer na tireoide, contrariando o diagnóstico inicial, que apontava um tumor maligno na glândula. A informação foi transmitida pelo porta-voz do governo, Alfredo Scoccimarro.
Cristina deixará o hospital Austral a bordo do helicóptero presidencial que a espera, e seguirá a recuperação em sua residência de Olivos, nos arredores da capital argentina.
"O exame definitivo constatou a presença de nódulos nos dois lóbulos da glândula tireoide da presidente, mas descartou células cancerígenas, modificando o diagnóstico inicial da punção", diz o boletim médico lido pelo porta-voz presidencial diante do hospital, onde simpatizantes de Cristina aguardavam notícias. "De acordo com este diagnóstico, a equipe encarregada considera que o tratamento cirúrgico realizado é suficiente".
A governante foi internada na quarta-feira passada com um diagnóstico de carcinoma papilar no lóbulo direito de sua tireoide, o que obrigou uma tireoidectomia total.
Nas últimas horas, a presidente "descansou normalmente e se encontra em ótimo estado geral", conclui o relatório lido pelo porta-voz. Ainda não se sabe se, em vista do novo diagnóstico, a presidente permanecerá de licença médica, prevista até o dia 24 de janeiro
Entenda o caso - Cristina Kirchner foi diagnosticada com câncer na tireoide no final de dezembro. O anúncio foi feito pelo seu porta-voz, Alfredo Soccimarro. A suposta doença foi identificada durante uma revisão médica, realizada no dia 22 daquele mês.
À época, Kirchner foi diagnosticada com um carcinoma papilar no lóbulo direito da glândula tiroide. O boletim médico deste sábado, contudo, desmentiu o câncer após um exame detalhado das células do tumor. De acordo com a equipe médica, composta pelos especialistas Pedro Saco, Daniel Grassi e Eduardo Schnitzler, a presidente possui adenomas foliculares (tumores benignos).
A suposta doença de Kirchner repercutiu em todo o mundo. O presidente do Equador, Rafael Correa, desejou uma rápida recuperação à governante, enquanto Dilma Rousseff ligou para a presidente para compartilhar a sua própria experiência.
O apoio não partiu somente de chefes de estado. O atacante Lionel Messi, do Barcelona, está entre as personalidades que enviaram "energias positivas". Juan Román Riquelme, do Boca Juniors, também transmitiu uma mensagem de amparo à presidente.
As informações sobre o estado de saúde de Cristina provocaram especulações, como a divulgada pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que também enfrenta um câncer. Segundo a mente fértil de Chávez, a doença teria sido induzida em Kirchner pelos Estados Unidos. Victoria Nuland, porta-voz do Departamento de Estado americano, respondeu às críticas dizendo que as teorias do ditador eram horríveis e reprováveis.
A cirurgia de Cristina Kirchner foi realizada no hospital Austral, em Buenos Aires.
(com EFE)

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