Intestino
Levantamento aponta crescimento nos casos da doença pelo mundo, que atinge mais homens e mulheres entre os 20 e 40 anos
A doença inflamatória intestinal, grupo de condições que reúne a colite ulcerativa e a doença de Crohn, causa dores abdominais, diarreias e até sangramento (Thinkstock)
A incidência e a prevalência da doença inflamatória intestinal (DII), grupo de condições que reúne a colite ulcerativa e a doença de Crohn, está em curva crescente em regiões diferentes do globo, emergindo como uma doença de preocupação global. O alerta acaba de ser feito por uma pesquisa publicada no Gastroenterology, o periódico médico oficial da Associação Americana de Gastroenterologia.Saiba mais
Colite ulcerativaA doença é uma inflamação do revestimento interno do cólon (intestino grosso) ou do reto. Os sintomas mais comuns são diarreia, cólicas abdominais e sangramento retal.
Doença de Crohn
A condição é um processo de inflamação e ulceração que ocorre nas camadas profundas da parede intestinal. Entre os principais sintomas estão dor no abdome (muitas vezes no lado inferior direito), diarreia, perda de peso e, ocasionalmente, sangramento.
A prevalência mais alta de DII foi relatada no Canadá e na Europa, enquanto a Ásia tinha a menor taxa. Em países em desenvolvimento, a DII era praticamente rara, mas, conforme essas nações foram se tornando mais industrializadas, a incidência também foi aumentando. Diferenças de gênero foram inconsistentes, sugerindo que a doença ocorre igualmente entre homens e mulheres.
Universalmente, os índices de incidência tanto para a doença de Crohn quanto para a colite ulcerativa foram mais elevados entre indivíduos que tinham entre 20 e 40 anos. Assim, a DII afeta as pessoas em seu período mais saudável e produtivo da vida, resultando em custos de longo prazo ao paciente, sistema de saúde e sociedade.
“A compreensão da epidemiologia mundial da doença inflamatória intestinal é importante para a identificação dos padrões geográficos e de tendências temporais”, diz Gilaad G. Kaplan, da Universidade de Calgary, no Canadá, e coordenador do levantamento. “Nossas descobertas irão ajudar pesquisadores a estimar o impacto da doença na saúde pública, para que recursos apropriados sejam alocados e pesquisas sejam conduzidas em regiões específicas”, diz Kaplan
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