7.10.2012

As Ligações do Carlinhos Cachoeira

 Carlinhos Cachoeira tem ligações com muita gente da politica, do governo, ministros, empresas, só pra lembrar alguns: Demóstenes Torres, Revista Veja, Governadores do estados de Tocantins, Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Empresa Delta, ministro do Supremo(Gimar mendes), José Serra (Rodo Anel), prefeitos e muita gente graúda. Desta forma é melhor deixar o Carlinhos isolado e não incomodar ou seja " é melhor deixar quieto" se não .......   
 A cúpula da comissão deixou para agosto os depoimentos mais polêmicos: Fernando Cavendish, dono da Delta; Luiz Antonio Pagot, ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit); e Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, ligado ao PSDB do Serra e ex-diretor da Dersa, empresa responsável pela manutenção das estradas paulistas.   
 

José Serra está enrolado com Rodo Anel (SP), Paulo Preto (dinheiro de campanha) empresa Delta, empresa Dersa, Genéricos superfaturados etc etc   
Governador de Tocantins Siqueira Campos (PSDB) financiamento do Cachoeira

Reportagem publicada na edição deste sábado do jornal Folha de S. Paulo mostra que quase metade do dinheiro recebido pelo comitê do PSDB do Tocantins na eleição de 2010 veio de empresários que, segundo a Polícia Federal, atuavam em parceria com Carlinhos Cachoeira. O jornal afirma que 98% dos recursos da campanha que elegeu o governador Siqueira Campos saíram dos cofres do comitê do partido.

Para o jornal, os dados indicam que a influência de Carlinhos Cachoeira no Tocantins não se limitava ao prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), flagrado negociando o apoio do empresário. Segundo a Folha, de R$ 10,5 milhões de receita declarada à Justiça Eleitoral, R$ 4,3 milhões (41%) foram doados por citados na investigação da Polícia Federal na Operação Monte Carlo, que prendeu o contraventor em fevereiro deste ano. Em abril, o CT encontrou 36,08% dessa doação agora apontada pelo jornal.

O jornal lembra que nas interceptações telefônicas feitas pela PF, o empresário diz a um auxiliar ter um encontro marcado com o governador. Segundo a folha, Siqueira Campos diz que só houve um encontro "fortuito", sem dar detalhes. Ao jornal, o governador afirmou que as doações foram feitas ao comitê financeiro da coligação e não serviram só para sua campanha e o comitê não tem como investigar a vida dos doadores. Também disse que as supostas ligações dos mesmos com Cachoeira só foram conhecidas após a operação da PF.

A Folha destacou que o maior doador do PSDB tocantinense, com R$ 3 milhões, foi o empresário Rossine Aires Guimarães, já convocado pela CPI do Cachoeira. Rossine, lembra o jornal, é apontado pela PF como o principal parceiro de negócios de Cachoeira, ao lado de Cláudio Abreu, ex-diretor regional da Delta.

Outras doações apontadas pelo jornal vieram de duas empresas do suplente de senador Ataídes de Oliveira (PSDB-TO) no valor total de R$ 480 mil.

Do empresário Marcelo Limírio Gonçalves, também apontado pela PF como sócio informal de Cachoeira, que doou R$ 300 mil. À Folha, a assessoria de Marcelo Limírio diz que o empresário estava em viagem, mas informou que a doação foi legal.

Outros R$ 500 mil foram doados pela JM Terraplanagem. A empresa teve o sigilo fiscal e bancário quebrado pela CPI do Cachoeira e é suspeita de envolvimento com Cachoeira. A JM Terraplanagem negou ter relações com Cachoeira e disse que a doação foi legal.

A contratação, sem licitação, da Delta pelo governo estadual para recuperação de rodovias, por R$ 14,7 milhões é citada pelo jornal. A Folha destaca a ação de improbidade ajuizada pelo Ministério Público Estadual (MPE), que vê indícios de favorecimento ao grupo de Cachoeira e sustenta que a dispensa de licitação ocorreu de forma irregular. A Delta diz que foi incluída de forma indevida na ação.

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