Pessoas jovens e cognitivamente normais tomarão medicamento
RIO - Em um estudo sem precedentes, pessoas geneticamente fadadas a
desenvolver o mal de Alzheimer — mas que ainda não apresentam sintomas —
tomarão uma droga chamada crenezumab para conter a doença antes do seu
início, segundo anunciaram autoridades americanas este mês.
— O estudo é o primeiro a focar nas pessoas que estão cognitivamente normais, mas têm risco muito elevado para a doença — disse ao “New York Times” o diretor do Instituto Nacional de Saúde dos EUA, Francis Collins.
Os participantes do estudo são de uma extensa família com mais de cinco mil pessoas que vive em Medellín, na Colômbia, e em aldeias montanhosas fora da cidade. Acredita-se que esta família tenha mais membros que sofrem de Alzheimer do que qualquer outra no mundo. Aqueles que possuem uma mutação genética específica começam a mostrar comprometimento cognitivo aos 45 anos, em média, e a demência completa por volta dos 51 anos. Trezentos membros da família participarão do estudo muito antes disso, alguns por volta dos 30 anos.
Segundo o médico Eric Reiman, diretor executivo do Banner Alzheimer’s Institute, em Phoenix, o estudo orçado em US$ 100 milhões terá duração de cinco anos. Em dois anos, entretanto, já será possível constatar os efeitos da droga; saber se ela está ajudando a retardar a perda de memória e a impedir mudanças cerebrais.
Reiman e outros especialistas na doença que não estão envolvidos no estudo dizem que, embora uma porcentagem pequena da população com Alzheimer apresente a forma precoce que afeta a família colombiana, o estudo deve responder às questões de milhões de pessoas no mundo que desenvolvem a manifestação mais convencional da doença.
Para o pesquisador Steven DeKosky, vice-presidente e decano da Escola de Medicina da Universidade de Virgínia, que participou das discussões preliminares para a criação dos testes, mas não está diretamente envolvido no estudo, esta é uma ótima oportunidade para responder a um grande número de perguntas e oferecer a estas pessoas a ajuda clínica que de outra forma elas jamais teriam.
Se a droga, que ataca as placas amilóides no cérebro, evitar problemas de memória, cognitivos, a formação de placas ou outros sinais de deterioração cerebral, os cientistas terão descoberto que a prevenção ou o atraso da doença é possível e que a resposta está em combater a causa antes do desenvolvimento da demência.
— O estudo é o primeiro a focar nas pessoas que estão cognitivamente normais, mas têm risco muito elevado para a doença — disse ao “New York Times” o diretor do Instituto Nacional de Saúde dos EUA, Francis Collins.
Os participantes do estudo são de uma extensa família com mais de cinco mil pessoas que vive em Medellín, na Colômbia, e em aldeias montanhosas fora da cidade. Acredita-se que esta família tenha mais membros que sofrem de Alzheimer do que qualquer outra no mundo. Aqueles que possuem uma mutação genética específica começam a mostrar comprometimento cognitivo aos 45 anos, em média, e a demência completa por volta dos 51 anos. Trezentos membros da família participarão do estudo muito antes disso, alguns por volta dos 30 anos.
Segundo o médico Eric Reiman, diretor executivo do Banner Alzheimer’s Institute, em Phoenix, o estudo orçado em US$ 100 milhões terá duração de cinco anos. Em dois anos, entretanto, já será possível constatar os efeitos da droga; saber se ela está ajudando a retardar a perda de memória e a impedir mudanças cerebrais.
Reiman e outros especialistas na doença que não estão envolvidos no estudo dizem que, embora uma porcentagem pequena da população com Alzheimer apresente a forma precoce que afeta a família colombiana, o estudo deve responder às questões de milhões de pessoas no mundo que desenvolvem a manifestação mais convencional da doença.
Para o pesquisador Steven DeKosky, vice-presidente e decano da Escola de Medicina da Universidade de Virgínia, que participou das discussões preliminares para a criação dos testes, mas não está diretamente envolvido no estudo, esta é uma ótima oportunidade para responder a um grande número de perguntas e oferecer a estas pessoas a ajuda clínica que de outra forma elas jamais teriam.
Se a droga, que ataca as placas amilóides no cérebro, evitar problemas de memória, cognitivos, a formação de placas ou outros sinais de deterioração cerebral, os cientistas terão descoberto que a prevenção ou o atraso da doença é possível e que a resposta está em combater a causa antes do desenvolvimento da demência.
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