SP: Chalita se junta a Haddad em contra-ataque a líder evangélico
12 de outubro de 2012 • 18h25
• atualizado às 18h29
Gabriel Chalita (PMDB) saiu em defesa de Fernando Haddad (PT) contra líder evangélico Silas Malafaia
Gabriel Chalita, do PMDB, foi acionado para auxiliar Fernando Haddad, do PT,
por conta dos ataques feitos pelo líder evangélico Silas Malafaia, da
Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, ao petista na última
quarta-feira. Neste sábado, Haddad foi junto de Chalita a missa em
Itaquera, na zona leste da capital paulista, para celebrar o dia de
Nossa Senhora Aparecida. Mais tarde, a dupla também visitou o shopping
Aricanduva, na mesma região. Chalita saiu em defesa do candidato do PT à
prefeitura de São Paulo e ironizou José Serra, do PSDB, pela postura de Malafaia.
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"O estilo do outro (Serra) fazer campanha é esse, de pegar gente para desconstruir a imagem pessoal", reclamou Gabriel Chalita ao Terra. "A gente não pode empobrecer o debate na maior cidade da América Latina. As pessoas podem discutir o que acham importante, mas meu receio é que seja semelhante ao segundo turno da eleição presidencial e vire disputa religiosa. As pessoas podem ter sua fé, tenho a minha. Quando a gente usa os templos religiosos para fazer campanha, a gente empobrece as duas coisas", disse Chalita.
"(Empobrece) A religião porque é um desrespeito às pessoas que vão aos centros religiosos, e à política, porque você tira a discussão mais importante para uma coisa de desconstrução. O que São Paulo tem que discutir é como a cidade mais rica da América Latina tem a miséria que tem. Qual o projeto de um e de outro para melhorar a cidade? Esse deveria ser o cerne da questão", afirmou o quarto colocado, com 13% dos votos válidos, na disputa do primeiro turno na capital.
Haddad, pela manhã, usou o termo "cortina de fumaça" para a conduta de José Serra. "As pessoas querem discutir propostas para a cidade. Não vão cair numa cortina de fumaça para esquecer o que tem sido a gestão Serra-Kassab na cidade", disse o petista. Uma de suas principais estratégias de contra-ataque deve ser a constante lembrança do apoio do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD) a Serra. O atual prefeito tem a maior rejeição entre as capitais do País, segundo o Datafolha.
Silas Malafaia, pastor evangélico da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, chegou a declarar à Folha de S. Paulo que iria "arrebentar em cima do Haddad". Ainda recordou, em vídeo divulgado na internet, a associação do candidato petista ao polêmico kit anti-homofobia, cartilha contra a discriminação sexual que foi criada pelo ministério da Educação em 2011, durante a gestão de Haddad, mas teve sua distribuição vetada pela presidente Dilma Rousseff. Malafaia afirmou ainda que Haddad apoia ativistas gays contra religiosos.
Segundo o Terra apurou, Serra tenta não ligar sua imagem a Malafaia, embora tenha apoio velado do líder evangélico, que tem base no Rio de Janeiro. Um texto entregue pela equipe ao tucano tinha a seguinte mensagem: "ele (Malafaia) pediu para avisar que não vê problema em você se desvincular dele nas entrevistas", dizia em um tablet. Nas eleições de 2010, o pastor também apoiou Serra em disputa contra a presidente Dilma Rousseff, do PT.
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"O estilo do outro (Serra) fazer campanha é esse, de pegar gente para desconstruir a imagem pessoal", reclamou Gabriel Chalita ao Terra. "A gente não pode empobrecer o debate na maior cidade da América Latina. As pessoas podem discutir o que acham importante, mas meu receio é que seja semelhante ao segundo turno da eleição presidencial e vire disputa religiosa. As pessoas podem ter sua fé, tenho a minha. Quando a gente usa os templos religiosos para fazer campanha, a gente empobrece as duas coisas", disse Chalita.
"(Empobrece) A religião porque é um desrespeito às pessoas que vão aos centros religiosos, e à política, porque você tira a discussão mais importante para uma coisa de desconstrução. O que São Paulo tem que discutir é como a cidade mais rica da América Latina tem a miséria que tem. Qual o projeto de um e de outro para melhorar a cidade? Esse deveria ser o cerne da questão", afirmou o quarto colocado, com 13% dos votos válidos, na disputa do primeiro turno na capital.
Haddad, pela manhã, usou o termo "cortina de fumaça" para a conduta de José Serra. "As pessoas querem discutir propostas para a cidade. Não vão cair numa cortina de fumaça para esquecer o que tem sido a gestão Serra-Kassab na cidade", disse o petista. Uma de suas principais estratégias de contra-ataque deve ser a constante lembrança do apoio do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD) a Serra. O atual prefeito tem a maior rejeição entre as capitais do País, segundo o Datafolha.
Silas Malafaia, pastor evangélico da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, chegou a declarar à Folha de S. Paulo que iria "arrebentar em cima do Haddad". Ainda recordou, em vídeo divulgado na internet, a associação do candidato petista ao polêmico kit anti-homofobia, cartilha contra a discriminação sexual que foi criada pelo ministério da Educação em 2011, durante a gestão de Haddad, mas teve sua distribuição vetada pela presidente Dilma Rousseff. Malafaia afirmou ainda que Haddad apoia ativistas gays contra religiosos.
Segundo o Terra apurou, Serra tenta não ligar sua imagem a Malafaia, embora tenha apoio velado do líder evangélico, que tem base no Rio de Janeiro. Um texto entregue pela equipe ao tucano tinha a seguinte mensagem: "ele (Malafaia) pediu para avisar que não vê problema em você se desvincular dele nas entrevistas", dizia em um tablet. Nas eleições de 2010, o pastor também apoiou Serra em disputa contra a presidente Dilma Rousseff, do PT.
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