Especialista analisa décadas de estudos, mas conclusão é criticada por grupo que promove saúde: 'riscos superam benefícios'
O GLOBO
RIO - Um controverso estudo científico traz conclusões bem-vindas a
quem gosta de beber todos os dias, em quantidades moderadas. O
especialista Kari Poikolainen, ex-integrante da Organização Mundial da
Saúde (OMS), examinou décadas de pesquisas sobre o assunto para afirmar
que a bebida alcoolica só causa prejuízos ao organismo se a pessoa
consumir mais de uma garrafa de vinho por dia.
Atualmente, médicos recomendam que homens bebam até uma taça de vinho por dia. Mulheres, um pouco menos. Isto seria o equivalente a três ou quatro unidades alcoólicas. Mas, em sua pesquisa, divulgada pelo site britânico "Daily Mail", Poikolainen afirma que só a partir de 13 unidades alcoólicas (130 ml de álcool puro) diarias a nossa saúde começa a ser prejudicada.
O cientista também conclui que as pessoas que bebem além do que se recomenda hoje podem viver mais do que os abstêmios. "As evidências mostram que beber moderadamente é melhor do que não beber e que beber demais é pior do que não beber. Mas os limites dessa moderação deveriam ser mais amplos", diz ele.
A pesquisa, claro, gerou controvérsia. Críticos acham que as conclusões do especialista não contribuem para o debate acerca da bebida alcóolica hoje, sugerindo uma grande alteração no senso comum sem provas para tal. "Álcool é uma toxina, os riscos superam os benefícios", diz Julia Manning, do grupo 2020Health, que promove debates em prol da saúde das pessoas.
Atualmente, médicos recomendam que homens bebam até uma taça de vinho por dia. Mulheres, um pouco menos. Isto seria o equivalente a três ou quatro unidades alcoólicas. Mas, em sua pesquisa, divulgada pelo site britânico "Daily Mail", Poikolainen afirma que só a partir de 13 unidades alcoólicas (130 ml de álcool puro) diarias a nossa saúde começa a ser prejudicada.
O cientista também conclui que as pessoas que bebem além do que se recomenda hoje podem viver mais do que os abstêmios. "As evidências mostram que beber moderadamente é melhor do que não beber e que beber demais é pior do que não beber. Mas os limites dessa moderação deveriam ser mais amplos", diz ele.
A pesquisa, claro, gerou controvérsia. Críticos acham que as conclusões do especialista não contribuem para o debate acerca da bebida alcóolica hoje, sugerindo uma grande alteração no senso comum sem provas para tal. "Álcool é uma toxina, os riscos superam os benefícios", diz Julia Manning, do grupo 2020Health, que promove debates em prol da saúde das pessoas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário