O filme dá continuidade à reflexão sobre o perigo que o uso de agrotóxicos representa para a saúde, mostrada no primeiro documentário de Tendler sobre o tema, com o mesmo título e lançado em 2011. Com 70 minutos de duração, O Veneno Está na Mesa 2 avança na desconstrução do mito de que a utilização dos defensivos agrícolas é indispensável para garantir abundância de alimentos na mesa do consumidor.
Os
dois documentários fazem parte de uma estratégia de ação da Campanha
Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, iniciativa que reúne
movimentos sociais e entidades no objetivo comum de sensibilizar a
população brasileira para os riscos que os agrotóxicos representam. A
partir daí, a ideia é propor medidas para frear seu uso no Brasil. “O
povo brasileiro não pode mais engolir essa história de que o agrotóxico é
a modernidade no campo. Ele gera câncer, trabalho escravo e manda todo
seu lucro para o exterior”, disse Alan Tygel, um dos coordenadores da
campanha.
Alimentos com maior teor de agrotóxico
A
produção do filme contou com o apoio da Fundação Instituto
Oswaldo Cruz (Fiocruz), que vem desenvolvendo iniciativas para
que a produção de alimentos sem veneno se torne uma alternativa
viável. De acordo com o diretor Silvio Tendler, não há sentido
em se construir uma economia baseada na destruição da natureza.
“A agroecologia é fundamental
como Oswaldo Cruz (Fiocruz), que vem desenvolvendo iniciativas para
que a produção de alimentos sem veneno se torne uma alternativa
viável. De acordo com o diretor Silvio Tendler, não há sentido
em se construir uma economia baseada na destruição da natureza.
forma de produção econômica, social
e de desenvolvimento. No filme eu
mostro pessoas que plantam e
cultivam de forma sadia e também
as dificuldades que elas enfrentam
para a comercialização dos alimentos
que produzem”, destacou o cineasta.
A exemplo do primeiro documentário da série, visto por mais
de um milhão de pessoas, O Veneno Está na Mesa 2 será
distribuído gratuitamente para um circuito alternativo de exibição.
Escolas, universidades, comunidades, igrejas, assentamentos
de trabalhadores rurais e outros locais integram
Leia: Brasil consome 14 agrotóxicos proibidos no mundo
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