Nos EUA, alto índice de aprovação no questionário da sonhada cidadania
- Brasileiros naturalizados no país somaram 9.884 em 2012
Isabel De Luca (Email)
NOVA YORK — O sonho americano ficou mais próximo de 6,6
milhões de pessoas na última década. Só em 2013, 778.127 indivíduos
conseguiram se naturalizar nos EUA — segundo maior número registrado
neste século, atrás apenas de 2008, quando 1.051.908 imigrantes
receberam a cidadania. A última etapa do longo processo — os candidatos
precisam antes obter um green card (certificado de residente permanente)
e devem morar no país há pelo menos cinco anos — é o chamado Teste de
Naturalização, em que são avaliados inglês e conhecimentos cívicos. É
também, de certa forma, uma das mais tranquilas: a taxa de aprovação é
de 91%.
Em 2012, os brasileiros naturalizados somaram 9.884. São pessoas como a esteticista mineira Regina Célia Barbosa, que se candidatou após dez anos em Nova York, cinco deles com um green card que obteve ao se casar com um brasileiro-americano.
Na primeira fase, é aplicado o teste do idioma: o imigrante deve ler uma frase e escrever outra ditada pelo oficial do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos. Depois, é aplicado um teste cívico oral de dez perguntas com níveis de dificuldade variados, pinçadas entre as cem disponibilizadas pelo governo. Deve-se acertar pelo menos seis. Quem for reprovado tem direito a uma segunda tentativa.
Poucos têm o direito de escapar do exame, que custa US$ 680. Portadores de certas condições médicas, como deficiências mentais, são liberados. E maiores de 50 anos que tenham um green card há pelo menos 20 anos não precisam passar pela prova de inglês. Todos os outros devem ter na ponta da língua respostas que muitos americanos desconhecem: de que ano é a Constituição (1787), quais são as suas três primeiras palavras (“Nós, o povo”), por que a bandeira tem 50 estrelas (uma para cada estado).
— O teste não é difícil, porque eles nos dão todas as perguntas antes. E acho justo que você tenha que falar inglês para obter um passaporte americano — diz a gaúcha Juliana Hoffmann, que se prepara para fazer o Teste de Naturalização em maio.
Em 2012, os brasileiros naturalizados somaram 9.884. São pessoas como a esteticista mineira Regina Célia Barbosa, que se candidatou após dez anos em Nova York, cinco deles com um green card que obteve ao se casar com um brasileiro-americano.
Na primeira fase, é aplicado o teste do idioma: o imigrante deve ler uma frase e escrever outra ditada pelo oficial do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos. Depois, é aplicado um teste cívico oral de dez perguntas com níveis de dificuldade variados, pinçadas entre as cem disponibilizadas pelo governo. Deve-se acertar pelo menos seis. Quem for reprovado tem direito a uma segunda tentativa.
Poucos têm o direito de escapar do exame, que custa US$ 680. Portadores de certas condições médicas, como deficiências mentais, são liberados. E maiores de 50 anos que tenham um green card há pelo menos 20 anos não precisam passar pela prova de inglês. Todos os outros devem ter na ponta da língua respostas que muitos americanos desconhecem: de que ano é a Constituição (1787), quais são as suas três primeiras palavras (“Nós, o povo”), por que a bandeira tem 50 estrelas (uma para cada estado).
— O teste não é difícil, porque eles nos dão todas as perguntas antes. E acho justo que você tenha que falar inglês para obter um passaporte americano — diz a gaúcha Juliana Hoffmann, que se prepara para fazer o Teste de Naturalização em maio.
—
Os exames foram a parte mais fácil — ela diz. — Recebi um CD com todas
as perguntas possíveis e suas respostas, além de um livro com a História
dos EUA. Você tem que conhecer a História do país para se tornar
americano. Mas é só decorar. Na hora, fiquei tranquila. Tinha estudado
muito, andava no trem lendo as questões, pedia para amigos me
questionarem.
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