Mulher foi levada para a 17ª DP; 'Batman' e outros 3 ativistas foram feridos.
Segundo sindicato, PMs a acusam injustamente de agressão.
Manifestação
de professores da rede pública termina em confronto com policiais do
Batalhao de Choque em frente à Prefeitura do Rio (Foto: Alexandro Auler /
Parceiro / Agência O Globo)
O primeiro conflito foi em frente à Prefeitura, por volta das 13h. O Batalhão de Choque usou bombas de efeito moral para liberar a Avenida Presidente Vargas, que foi fechada por 20 minutos. Manifestantes reclamaram de agressões e de truculência policial.
saiba mais
Às 15h50, o confronto foi na porta da Secretaria de Estado de Educação,
no Santo Cristo, Zona Portuária da cidade. Segundo Marta Moraes,
coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe),
uma professora, identificada como Luana, foi acusada pelos PMs de
agressão e levada para a 17ª DP (São Cristóvão). O sindicato nega que
ela tenha agredido os policiais.A Polícia Civil informou que a professora já foi ouvida, assim como outros envolvidos. Ela autuada por resistência e desacato e o caso será encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim). O G1 tentou conversar com um dos advogados do Sepe na delegacia, mas ele não quis dar declarações.
Eron Melo, o Batman das manifestação, foi ferido na cabeça (Foto: Vladimir Platonow/ Agência Brasil)
Eron levou cartaz de apoio aos professores e contra a Copa (Foto: Vladimir Platonow/ Agência Brasil)
Segundo testemunhas, a confusão começou quando professores colaram
adesivos da greve na porta da secretaria. PMs teriam tentado impedir,
dando início ao conflito. Policiais usaram gás de pimenta para conter a
confusão.Por volta das 16h, a manifestação seguiu em direção à Central novamente. O protesto acabou por volta das 17h e todas as vias foram liberadas. Uma comissão de professores seguiu para a delegacia onde estava a manifestante detida.
Reunião
A Secretaria Municipal de Educação informou que recebeu nesta quarta representantes do Sepe para seguir a negociação iniciada antes da deflagração da greve. A secretaria diz que solicitou que fossem entregues estudos técnicos e jurídicos que justifiquem cada item da pauta de reivindicações da categoria. Uma nova audiência será marcada.
Professores foram à 17ª DP, para onde a detida foi levada (Foto: Káthia Mello / G1)
Adesivos colados na porta da secretaria (Foto: Káthia Mello / G1)
Batalhão de Choque isolou o prédio da secretaria (Foto: Káthia Mello / G1)
Greve mantidaEm assembleia unificada na quinta-feira (22), os docentes decidiram manter a paralisação. De acordo com o sindicato, os governos estadual e municipal não atenderam às reivindicações da categoria acertadas na greve realizada no ano passado, que durou 70 dias.
Carros da PMs estavam estacionados em frente à Prefeitura (Foto: Kátia Mello/G1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário