Francisco deu declaração em visita ao Museu do Holocausto em Jerusalém.
Ele se encontrou com sete sobreviventes do genocídio.
Papa
Francisco deixa coroa de flores em visita ao Museu do Holocausto de
Jerusalém nesta segunda-feira (24) (Foto: Gali Tibbon/AFP)
O Papa Francisco pediu nesta segunda-feira (26) em Jerusalém que "nunca
mais" permita um horror como o do Holocausto, "uma monstruosidade" e
"um pecado" da qual os homens devem "se envergonhar". A declaração foi
dada Memorial Yad Vashem, dedicado às vítimas do extermínio de seis
milhões de judeus cometido pelos nazistas durante a Segunda Guerra
Mundial.Francisco pronunciou uma oração após saudar sete sobreviventes daquele genocídio, acender o fogo da memória e rezar perante uma coroa de flores que lhe apresentaram uma menina católica e um menino judeu.
Como em uma oração, cercado pelas enormes pedras do imponente monumento, o pontífice pediu com um tom emocionado: "Senhor, nosso Deus, salve-nos desta monstruosidade".
"Recorde-se de nós em tua misericórdia. Damos graça por nos envergonhamos do que, como homens, fomos capazes de fazer, por nos envergonhamos desta máxima idolatria, de termos desprezado e destruído nossa carne, esta carne que tu modelaste do barro, que tu vivificaste com teu sopro de vida", clamou.
O Papa está no último dia de uma visita de três dias à Terra Santa. Ele já passou por Amã, na Jordânia, e Belém, nos Territórios Palestinos.
Em Jerusalém, o pontífice já esteve nesta segunda na Esplanada das Mesquitas, terceiro lugar mais sagrado do Islã, e coração do conflito de décadas entre israelenses e palestinos, e no muro das Lamentações, o lugar mais sagrado do Judaísmo, situado no coração do centro antigo de Jerusalém, ao qual se aproximou para deixar uma oração.
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