Francisco deu declaração em visita ao Museu do Holocausto em Jerusalém.
Ele se encontrou com sete sobreviventes do genocídio.

Francisco pronunciou uma oração após saudar sete sobreviventes daquele genocídio, acender o fogo da memória e rezar perante uma coroa de flores que lhe apresentaram uma menina católica e um menino judeu.
Como em uma oração, cercado pelas enormes pedras do imponente monumento, o pontífice pediu com um tom emocionado: "Senhor, nosso Deus, salve-nos desta monstruosidade".
"Recorde-se de nós em tua misericórdia. Damos graça por nos envergonhamos do que, como homens, fomos capazes de fazer, por nos envergonhamos desta máxima idolatria, de termos desprezado e destruído nossa carne, esta carne que tu modelaste do barro, que tu vivificaste com teu sopro de vida", clamou.
O Papa está no último dia de uma visita de três dias à Terra Santa. Ele já passou por Amã, na Jordânia, e Belém, nos Territórios Palestinos.
Em Jerusalém, o pontífice já esteve nesta segunda na Esplanada das Mesquitas, terceiro lugar mais sagrado do Islã, e coração do conflito de décadas entre israelenses e palestinos, e no muro das Lamentações, o lugar mais sagrado do Judaísmo, situado no coração do centro antigo de Jerusalém, ao qual se aproximou para deixar uma oração.
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