5.29.2014

Presidente nigeriano ordena grande ofensiva militar contra Boko

Grupo extremista sequestrou mais de 200 meninas em 14 de abril

EFE
Exército da Nigéria afirmou que havia localizado as jovens, mas que não podia revelar seu paradeiro REUTERS/Boko Haram handout via Reuters TV
O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, ordenou uma ofensiva militar 
"em grande escala" para acabar com o grupo terrorista Boko Haram e 
 libertar as mais de 200 meninas que mantém sequestradas desde 14 de abril.
Foi o que disse nesta quinta-feira (29) durante seu discurso à nação por 
causa do Dia da Democracia na Nigéria, no qual prometeu uma "guerra total" 
contra o terrorismo e descartou a negociação como via para alcançar a paz.
"Estou decidido a proteger nossa democracia, nossa união nacional e nossa 
a estabilidade política; a travar uma guerra total contra o terrorismo. 
A proteção de vidas não é negociável", afirmou o presidente.
Jonathan afirmou que autorizou as forças de segurança a usar "todos 
os veículos de imprensa necessários" para cumprir esse objetivo e livrar 
o país de seus "pistoleiros", apesar de não ter dado detalhes da ofensiva.
Em relação às meninas sequestradas na cidade de Chibok, que estão há 
45 dias em paradeiro desconhecido, o chefe de Estado assegurou que 
compartilha "a profunda dor e a ansiedade" de seus pais e tutores, a que 
seguir fazendo "todo o possível" para resgatá-las.
Fontes do governo de Chibok informaram hoje que o grupo islamita 
 libertou quatro das menores, apesar de outras fontes apontarem que 
foram as meninas que conseguiram escapar.
Com elas, já são 57 as que conseguiram evitar o cativeiro, mas as
 autoridades locais calculam que ainda há 219 detidas.
Na segunda-feira, o exército da Nigéria afirmou que havia localizado 
as jovens, mas que não podia revelar seu paradeiro por motivos 
de segurança nem usar a força para libertá-las.


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