Segundo o
Inca, os cinco tumores mais incidentes entre o sexo masculino são os
cânceres de pele não melanoma, próstata, pulmão, cólon e reto e o de
estômago.
Nesta
terça-feira, dia 15 de julho, foi comemorado o Dia do Homem no Brasil. A
data serve, entre outras coisas, para conscientizar a população
masculina da importância de cuidar mais da saúde, uma vez que os casos
de câncer entre os homens crescem a cada dia, de acordo com o Inca –
Instituto Nacional do Câncer.
Segundo o Inca, os cinco tumores mais incidentes entre o sexo masculino são os cânceres de pele não melanoma, próstata, pulmão, cólon e reto e o de estômago. Nas regiões Sul e Sudeste, o câncer da próstata é o mais incidente. Estimam-se 68 mil novos casos de câncer da próstata no Brasil em 2014.
Para o oncologista do Centro Oncológico do Triângulo, de Uberlândia, Rodolfo Gadia, os homens ainda têm muita resistência quando o assunto é ir ao médico. “Muitos deles acham perda de tempo fazer exames de rotina e mesmo tendo um problema, não vão ao médico. Quando o assunto é exame de próstata, alguns até mudam de assunto”, afirma o especialista.
Para informar esse público não muito adepto aos cuidados médicos, o oncologista citou algumas características dos cânceres mais frequentes nos homens. Confira:
- Câncer de pele: existem dois grupos distintos de câncer da pele: o não melanoma, mais frequente e menos agressivo, e os melanomas, mais agressivos, porém muito raros. Para 2014 são esperados 98 mil novos casos de câncer da pele não melanoma entre homens. A exposição excessiva ao sol é o principal fator de risco para o surgimento dos cânceres de pele não melanoma. Em geral, para o melanoma, o maior risco inclui história pessoal ou familiar. Outros fatores de risco para todos os tipos de câncer da pele incluem: sensibilidade da pele ao sol, doenças imunossupressoras e exposição ocupacional.
- Câncer de próstata: o único fator de risco bem estabelecido para o desenvolvimento do câncer da próstata é a idade. Além desse, outros fatores como raça/etnia, história familiar da doença e alimentação, também influenciam.
- Câncer de pulmão: são esperados 16 mil novos casos para 2014. É o segundo mais frequente nas regiões Sul e Centro-Oeste. O tabaco ainda é o principal fator de risco, responsável por 90% dos casos de câncer de pulmão. Os outros fatores de risco estão relacionados à história familiar, a exposição a carcinógenos ocupacionais e ambientais, por exemplo, amianto, arsênico, radônio 38 e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos.
- Câncer de cólon e reto: são esperados 15 mil novos casos para o país, neste ano. Os fatores de risco mais relevantes são a história familiar de câncer colorretal e a predisposição genética ao desenvolvimento de doenças crônicas do intestino. A idade também é considerada um fator de risco, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam com a idade.
- Câncer do estômago: estimam-se 12 mil casos novos de câncer do estômago em homens. O maior fator de risco para o desenvolvimento do câncer do estômago é a infecção em longo prazo pela bactéria H. pylori. É uma das infecções mais comuns no mundo e pode ser responsável por 63% dos casos de câncer gástrico. Em geral, o câncer gástrico apresenta o fator ambiental/comportamental como o principal para o seu desenvolvimento.
Segundo o Inca, os cinco tumores mais incidentes entre o sexo masculino são os cânceres de pele não melanoma, próstata, pulmão, cólon e reto e o de estômago. Nas regiões Sul e Sudeste, o câncer da próstata é o mais incidente. Estimam-se 68 mil novos casos de câncer da próstata no Brasil em 2014.
Para o oncologista do Centro Oncológico do Triângulo, de Uberlândia, Rodolfo Gadia, os homens ainda têm muita resistência quando o assunto é ir ao médico. “Muitos deles acham perda de tempo fazer exames de rotina e mesmo tendo um problema, não vão ao médico. Quando o assunto é exame de próstata, alguns até mudam de assunto”, afirma o especialista.
Para informar esse público não muito adepto aos cuidados médicos, o oncologista citou algumas características dos cânceres mais frequentes nos homens. Confira:
- Câncer de pele: existem dois grupos distintos de câncer da pele: o não melanoma, mais frequente e menos agressivo, e os melanomas, mais agressivos, porém muito raros. Para 2014 são esperados 98 mil novos casos de câncer da pele não melanoma entre homens. A exposição excessiva ao sol é o principal fator de risco para o surgimento dos cânceres de pele não melanoma. Em geral, para o melanoma, o maior risco inclui história pessoal ou familiar. Outros fatores de risco para todos os tipos de câncer da pele incluem: sensibilidade da pele ao sol, doenças imunossupressoras e exposição ocupacional.
- Câncer de próstata: o único fator de risco bem estabelecido para o desenvolvimento do câncer da próstata é a idade. Além desse, outros fatores como raça/etnia, história familiar da doença e alimentação, também influenciam.
- Câncer de pulmão: são esperados 16 mil novos casos para 2014. É o segundo mais frequente nas regiões Sul e Centro-Oeste. O tabaco ainda é o principal fator de risco, responsável por 90% dos casos de câncer de pulmão. Os outros fatores de risco estão relacionados à história familiar, a exposição a carcinógenos ocupacionais e ambientais, por exemplo, amianto, arsênico, radônio 38 e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos.
- Câncer de cólon e reto: são esperados 15 mil novos casos para o país, neste ano. Os fatores de risco mais relevantes são a história familiar de câncer colorretal e a predisposição genética ao desenvolvimento de doenças crônicas do intestino. A idade também é considerada um fator de risco, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam com a idade.
- Câncer do estômago: estimam-se 12 mil casos novos de câncer do estômago em homens. O maior fator de risco para o desenvolvimento do câncer do estômago é a infecção em longo prazo pela bactéria H. pylori. É uma das infecções mais comuns no mundo e pode ser responsável por 63% dos casos de câncer gástrico. Em geral, o câncer gástrico apresenta o fator ambiental/comportamental como o principal para o seu desenvolvimento.
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