A invasão a Palestina, na Faixa de Gaza, agora por via
terrestre, após oito dias de bombardeios aéreos é estarrecedor. Desde o início desta
ofensiva há pouco mais de uma semana, o número de vítimas fatais já
chega a mais de 260 palestinos – a maioria civis, incluindo mulheres,
idosos e crianças -, e já são mais de dois mil feridos.
Desde a noite de ontem, a ofensiva terrestre das forças de artilharia – com apoio da Marinha e da Aeronáutica israelenses - avança pelas ruas de Gaza, principalmente, nos bairros Beit Haoun e Beit Lahia ao Norte; e Khan Yunes e Rafah, ao Sul. Nas primeiras horas desta invasão terrestre foram mortos 18 palestinos e um soldado israelense.
E mais: serviços de emergência palestinos informaram que, nesta 6ª feira, oito membros de uma única família – dois homens, duas mulheres e quatro crianças – foram mortos em sua casa, por disparos de um tanque do Exército israelense.
Logo após a declaração da invasão , na 5ª feira, a presidenta Dilma Rousseff se pronunciou classificando de “desproporcional” o ataque terrestre de Israel a Gaza e enfatizando que a ação vai levar à “morte de mulheres, crianças e civis em geral”.
“No Oriente Médio, por exemplo, estamos vivendo uma situação muito triste, para não dizer lamentável – é o que está ocorrendo na Faixa de Gaza. Porque estamos vendo pessoas perdendo a vida, saindo de suas casas”, afirmou a presidenta. Ela destacou, ainda, o posicionamento do Brasil: a favor da existência dos dois Estados autônomos, sobreranos e livres, como estabeleceu a ONU há 66 anos, o de Israel e, também, o da Palestina.
Nota do Itamaraty
No fim da tarde de ontem, também, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil rechaçava a invasão de Israel a Gaza, apontando que se trata de um “grave retrocesso nos esforços de paz”. Expressando sua total solidariedade às vítimas, o governo do Brasil pediu a ambas as partes a negociação de um cessar-fogo “duradouro”.
“O governo brasileiro conclama ambas as partes a aderir imediatamente aos esforços empreendidos pelo governo do Egito e pelas Nações Unidas neste sentido. Reitera que a solução de dois Estados, Israel e Palestina, requer que as partes respeitem suas obrigações nos termos do direito internacional e retomem sem demora as negociações de paz para encerrar o conflito”, aponta a nota.
Confira abaixo a íntegra da nota divulgada pelo Itamaraty:
Nota nº 159 Conflito entre Israel e Palestina
Desde a noite de ontem, a ofensiva terrestre das forças de artilharia – com apoio da Marinha e da Aeronáutica israelenses - avança pelas ruas de Gaza, principalmente, nos bairros Beit Haoun e Beit Lahia ao Norte; e Khan Yunes e Rafah, ao Sul. Nas primeiras horas desta invasão terrestre foram mortos 18 palestinos e um soldado israelense.
E mais: serviços de emergência palestinos informaram que, nesta 6ª feira, oito membros de uma única família – dois homens, duas mulheres e quatro crianças – foram mortos em sua casa, por disparos de um tanque do Exército israelense.
Logo após a declaração da invasão , na 5ª feira, a presidenta Dilma Rousseff se pronunciou classificando de “desproporcional” o ataque terrestre de Israel a Gaza e enfatizando que a ação vai levar à “morte de mulheres, crianças e civis em geral”.
“No Oriente Médio, por exemplo, estamos vivendo uma situação muito triste, para não dizer lamentável – é o que está ocorrendo na Faixa de Gaza. Porque estamos vendo pessoas perdendo a vida, saindo de suas casas”, afirmou a presidenta. Ela destacou, ainda, o posicionamento do Brasil: a favor da existência dos dois Estados autônomos, sobreranos e livres, como estabeleceu a ONU há 66 anos, o de Israel e, também, o da Palestina.
Nota do Itamaraty
No fim da tarde de ontem, também, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil rechaçava a invasão de Israel a Gaza, apontando que se trata de um “grave retrocesso nos esforços de paz”. Expressando sua total solidariedade às vítimas, o governo do Brasil pediu a ambas as partes a negociação de um cessar-fogo “duradouro”.
“O governo brasileiro conclama ambas as partes a aderir imediatamente aos esforços empreendidos pelo governo do Egito e pelas Nações Unidas neste sentido. Reitera que a solução de dois Estados, Israel e Palestina, requer que as partes respeitem suas obrigações nos termos do direito internacional e retomem sem demora as negociações de paz para encerrar o conflito”, aponta a nota.
Confira abaixo a íntegra da nota divulgada pelo Itamaraty:
Nota nº 159 Conflito entre Israel e Palestina
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