Ela também disse que presidente sofre pressão e 'tem de aguentar a barra'.
Candidata do PT fez campanha neste sábado (13) em Minas Gerais.
A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, disse neste sábado (13) que "tem gente com muito ódio" nas eleições presidenciais deste ano. Segundo ela, "tem gente que usa a mentira e a desinformação" na campanha.
Dilma participou nesta manhã de evento de campanha em frente à Igreja do Rosário, na cidade de Nova Lima (MG), região metropolitana de Belo Horizonte.
"Eu sei perfeitamente que esta eleição é uma eleição muito dura, nesta eleição tem muito ódio. Tem gente com muito ódio. Tem gente também que usa a desinformação, que usa a mentira. Nós temos de responder ao ódio com a esperança. Temos também de responder a mentira com a verdade", afirmou.
A presidente ainda repetiu uma crítica que a campanha petista vem fazendo contra a candidata adversária, Marina Silva (PSB). Dilma disse que não vai deixar que os bancos sejam privilegiados no lugar dos pobres. A crítica é uma referência ao fato de Marina Silva ter na equipe de campanha a herdeira de um banco, a socióloga Neca Setúbal.
"E a verdade é que este país mudou, é que neste país hoje as pessoas têm emprego. Se querem tirar o pobre do orçamento e colocar os bancos, nós não queremos e não deixaremos", disse a presidente.
Ao discursar para integrantes de diversos movimentos negros de Minas Gerais, a candidata do PT afirmou que o presidente da República está sujeito a críticas e que sofre pressão "24 horas por dia". Para Dilma, quem ocupa o cargo "tem de aguentar a barra".
"Eu acho que ser presidente, a gente tem de aguentar a barra [...] O presidente da República sofre pressão 24 horas por dia. Pressão é algo que é assim: se a pessoa não quer ser pressionada, se a pessoa não quer ser criticada, se a pessoa não quer que falem dela, não dá para ser presidente da República", concluiu.
A presidente ainda voltou a fazer menção ao fato de Marina ter modificado o plano de governo no item sobre casamento entre pessoas do mesmo sexo e a criminalização da homofobia.
"Uma questão que eu acho que é importantíssima, deixar bem claro e tipificado que tem ser criminalizada a homofobia", afirmou. "Eu acho que a gente tem de entender que um presidente não pode mudar se posição de 5 em 5 minutos", concluiu a presidente.
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