P ara investidores, movimento pode significar mudança na política econômica do segundo mandato de Dilma
SÃO PAULO - A alta da taxa básica de juros, a Selic, feita ontem pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) agradou aos investidores. Às 10h22, o dólar comercial registrava queda de 1,62%, cotado a R$ 2,4260 na compra e a R$ 2,4280 na venda - na mínima, a moeda americana chegou a R$ 2,4110. Já o Ibovespa, principal indicador do mercado acionário local, registrava alta de 1,29%, aos 51.709 pontos.
Em geral, quando há um aumento da taxa de juros, a tendência é a Bolsa cair, já que os ativos de renda fixa ficam mais atraente. No entanto, a avaliação é que o movimento de alta é um sinal de que a política monetária no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff será diferente, sendo menos leniente com a inflação. Na quarta-feira, o Copom anunciou a elevação da Selic de 11% ao ano para 11,25% ao ano, enquanto o consenso de mercado era de estabilidade em 11%.
Ainda na Bolsa brasileira, os investidores repercutem o balanço do terceiro trimestre da Vale, que apresentou um prejuízo acima do esperado por conta da queda no preço do minério de ferro. As ações preferenciais (sem direito a voto) da mineradora caem 4,33% e os ordinários (com direito a voto) recuam 4,33%. O Bradesco também anunciou seus resultados, com aumento de 26,5% do lucro trimestral. As ações da instituição financeira registram alta de 3,29%.
No caso da Petrobras, as preferenciais avançam 3,49% e as ordinárias têm queda de 3,39%.
O Ibovespa opera na contramão do mercado externo. Na Europa, o índice DAX, de Frankfurt, registra queda de 1,52%. Já o CAC 40, da Bolsa de Paris, e o FTSE 100, de Londres, registram queda de 0,99% e 0,85%, respectivamente.
PREOCUPAÇÃO COM PREÇOS
Dentro do BC, a avaliação é de que a alta expressiva do IPCA em setembro e o avanço de cerca de 10% da moeda americana de setembro para cá aumentaram ainda mais os riscos aos preços.
Nesta manhã, o Banco Central deu continuidade às intervenções diárias no mercado de câmbio, com oferta de até 4 mil swaps com vencimentos em 1º de junho e 1º de setembro de 2015. O BC também faz nesta sessão o que deve ser o último leilão de rolagem dos swaps que vencem em 3 de novembro, equivalentes a US$ 8,84 bilhões, com oferta de até 8 mil contratos. Até agora, a autoridade monetária já rolou cerca de 93% do lote total.
SÃO PAULO - A alta da taxa básica de juros, a Selic, feita ontem pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) agradou aos investidores. Às 10h22, o dólar comercial registrava queda de 1,62%, cotado a R$ 2,4260 na compra e a R$ 2,4280 na venda - na mínima, a moeda americana chegou a R$ 2,4110. Já o Ibovespa, principal indicador do mercado acionário local, registrava alta de 1,29%, aos 51.709 pontos.
Em geral, quando há um aumento da taxa de juros, a tendência é a Bolsa cair, já que os ativos de renda fixa ficam mais atraente. No entanto, a avaliação é que o movimento de alta é um sinal de que a política monetária no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff será diferente, sendo menos leniente com a inflação. Na quarta-feira, o Copom anunciou a elevação da Selic de 11% ao ano para 11,25% ao ano, enquanto o consenso de mercado era de estabilidade em 11%.
Ainda na Bolsa brasileira, os investidores repercutem o balanço do terceiro trimestre da Vale, que apresentou um prejuízo acima do esperado por conta da queda no preço do minério de ferro. As ações preferenciais (sem direito a voto) da mineradora caem 4,33% e os ordinários (com direito a voto) recuam 4,33%. O Bradesco também anunciou seus resultados, com aumento de 26,5% do lucro trimestral. As ações da instituição financeira registram alta de 3,29%.
No caso da Petrobras, as preferenciais avançam 3,49% e as ordinárias têm queda de 3,39%.
O Ibovespa opera na contramão do mercado externo. Na Europa, o índice DAX, de Frankfurt, registra queda de 1,52%. Já o CAC 40, da Bolsa de Paris, e o FTSE 100, de Londres, registram queda de 0,99% e 0,85%, respectivamente.
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Dentro do BC, a avaliação é de que a alta expressiva do IPCA em setembro e o avanço de cerca de 10% da moeda americana de setembro para cá aumentaram ainda mais os riscos aos preços.
Nesta manhã, o Banco Central deu continuidade às intervenções diárias no mercado de câmbio, com oferta de até 4 mil swaps com vencimentos em 1º de junho e 1º de setembro de 2015. O BC também faz nesta sessão o que deve ser o último leilão de rolagem dos swaps que vencem em 3 de novembro, equivalentes a US$ 8,84 bilhões, com oferta de até 8 mil contratos. Até agora, a autoridade monetária já rolou cerca de 93% do lote total.
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