10.29.2014

Conheça e saiba usar 37 plantas medicinais

O uso de plantas para tratar doenças é tão antigo quanto a história da humanidade, mas saber conservar e usar cada tipo é fundamental para garantir que o remédio funcione.

Atualizado em 29/10/2014 Por Edição: MdeMulher

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  • Agrião
  • Alfazema
  • Alcaçuz
  • Alecrim
  • Alho
  • Arnica
  • Babosa
  • Boldo-do-chile
  • Calêndula
  • Camomila
  • Canela
  • Capim-limão
  • Carqueja
  • Cáscara-sagrada
  • Coentro
  • Confrei
  • Cravo-da-índia
  • Dente-de-leão
  • Erva-cidreira
  • Erva-doce
  • Eucalipto
  • Guaco
  • Guaraná
  • Hortelã-pimenta
  • Jaborandi
  • Laranja-da-terra
  • Louro
  • Malva
  • Macela-do-campo
  • Pata-de-vaca
  • Pimenta
  • Pitanga
  • Rosa-mosqueta
  • Tamarindo
  • Tomilho
  • Unha-de-gato
  • Valeriana

Agrião

Verdura de sabor ligeiramente amargo e bem popular na mesa brasileira. O agrião é um excelente anti-inflamatório das vias respiratórias, muito indicado nas bronquites crônicas. Ele também age contra um mal bem moderno: a nicotina - ainda que, claro, nenhuma planta apague de vez os seus estragos.

Nome científico: Nasturtium officinalis

Nomes populares: Agrião d´água, agrião-aquático, agrião-do-rio

Fins medicinais: Diurético, anti-inflamatório, pode ser usado para tratar aftas, gengivites, acne e eczemas, ajuda melhorar a digestão e tratar a tosse.

Como usar: A simples digestão do agrião libera substâncias expectorantes que ajudam a limpar as vias respiratórias. Pode ser consumido em saladas, batido em sucos ou tomado em chás ( 1 colher de sopa de folhas secas para uma xícara de chá de água fervente, três vezes ao dia)

Atenção! Por ser abortiva, a infusão de agrião não deve ser consumida por grávidas. Além disso, o excesso costuma irritar a mucosa do estômago e as vias urinárias. Não deve ser ingerido por quem tem úlceras e doenças renais inflamatórias.

Babosa

A famosa Aloe vera entra na composição de vários xampus e cremes feitos com a polpa branca de suas folhas. Tudo graças a uma dupla de princípios ativos, aloeferon e antraquinona. Enquanto o primeiro age na multiplicação celular e acelera a cicatrização, o outro funciona como antisséptico. Em alguns casos, é justamente essa propriedade que evita a queda de cabelos. Ela também ajuda na cicatrização de feridas.

Nome científico: Aloe vera

Nomes populares: Babosa

Fins medicinais: A babosa também tem sido usada no combate à caspa, aos piolhos e às lêndeas. Há testes sobre seus efeitos no tratamento de inflamações e queimaduras.

Como usar: Esfregue folhas de babosa cozidas no couro cabeludo. Deixe agir durante 15 minutos e enxágue. Outra opção é cortar as folhas pela base deixando escoar o sumo gosmento. Passe-o então nos fios. E saiba: ele dura apenas 2 dias na geladeira

Atenção! A babosa nunca deve ser ingerida. Ela tem resinas que irritam o estômago e o intestino, podendo causar cólicas, hemorragias e nefrites. Além disso, parece ser tóxica ao fígado.

Foto: Hiroe Sasaki

Alho

O alho é tiro-e-queda contra o colesterol alto, atua como expectorante e antisséptico e, de quebra, é capaz de aumentar a imunidade e aliviar problemas circulatórios. Está lotado de vitaminas como A, B1, B2 e C, além de minerais como enxofre e iodo. Quando o bulbo é triturado, um de seus compostos, o aminoácido aliína, acaba resultando na produção da alicina, substância que dá o cheiro característico e que, acredita-se, seja uma das maiores responsáveis pelos seus propagados poderes.

Nome científico: Allium sativum

Nomes populares: Alho-comum, alho-da-horta, alho-manso

Fins medicinais: Pesquisas recentes sugerem um pontencial anticancerígeno, desde que consumido sempre cru.

Como usar: Para controlar o colesterol e ajudar na expectoração, faça uma maceração com 1 colher de café (0,5 g) de alho em 30 ml de água. Tome 1 cálice desse preparado duas vezes ao dia, antes das refeições.

Atenção! Há pessoas que podem ser alérgicas ao alho. Ele também não deve ser usado por quem sofre de gastrite, úlcera, pressão baixa ou hipoglicemia. Se for fazer uma cirurgia, não use nos dez dias anteriores porque isso favoreceria hemorragias indesejáveis. Pelo mesmo motivo, não serve para quem já faz uso de anticoagulantes.

Foto: Hiroe Saaki

Alcaçuz

Planta fortemente adocicada conhecida há mais de três mil anos na Europa e na Ásia. Com seu sabor cerca de 15 vezes mais doce do que a cana, ela é usada há milênios tanto para combater aquela coceirinha na garganta que acompanha uma crise de tosse quanto pelos efeitos contra úlceras gástricas.

Nome científico: Glycyrrhiza glabra

Nomes populares: Alcaçuz-da-europa, madeira-doce, licorice, raiz-doce

Fins medicinais: É usado contra problemas pulmonares, como tosses, por ser anti-séptico e anti-inflamatório. Para completar, pesquisas sugerem sua aplicação nos casos de reações alérgicas, bronquite e artrite.

Como usar: Use 3 gramas (1 ½ colher de sopa) da raiz seca do alcaçuz, cortada em pedaços pequenos. Esquente água para 1 xícara de chá. Desligue o fogo antes de atingir a fervura. Deixe a raiz na água durante 15 minutos. Faça essa decocção 2 vezes ao dia e beba antes das refeições.

Atenção! A dose máxima de alcaçuz é de 6 g ao dia - ou corre-se o risco de a pressão sanguínea subir. A espécie é proibida para quem tem problemas cardíacos, é hipertenso ou gestante.

Foto: Hiroe Sasaki


*Informações retiradas do livro Guia de Plantas Medicinais de A a Z

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