Ana Paula, 23 anos, começou a se preocupar com a saúde após engravidar.
Hoje ela é mãe solteira e administra o tempo para se cuidar e cuidar da filha.
A rotina de mãe solteira, estudante de engenharia e trabalhadora não
foi um obstáculo para a mineira Ana Paula dos Reis Oliveira levar uma
vida saudável. Morando em Belo Horizonte, a jovem precisou aprender a
conciliar todas as suas responsabilidades com a agenda de atividade
física e dieta equilibrada. “Eu pensei que quando engravidasse, ficaria
em casa e engordaria. Mas caí na real e percebi que eu precisava me
cuidar porque o que eu comia podia refletir na saúde da minha filha”,
lembra a jovem.
Antes, Ana Paula abusava de fast food, sanduíches e gordura, e já havia
tentado diversas dietas malucas para emagrecer e sair dos 79 kg, mas
nada funcionava. Após descobrir a gestação, ela começou uma reeducação
alimentar e, com a ajuda da obstetra e de uma nutricionista, treinou o
psicológico para diferenciar uma simples vontade de um desejo de
grávida. “Vontade todo mundo tem e dá para controlar. Já o desejo não –
eu, por exemplo, se tinha desejo de um doce, comia um pouco, o
suficiente para sanar, uma vez ou outra”, conta.
Seguindo todas as orientações e fazendo caminhadas leves, a mineira ganhou apenas 9 kg durante a gestação, peso considerado ideal pelos médicos. “Desses 9 kg, quase 4 kg eram da minha bebê, que nasceu super saudável”, lembra, feliz.
Cerca de três meses depois do parto, com 75 kg, ela resolveu continuar com o novo estilo de vida, mas com outro foco: o de ganhar disposição para cuidar da filha. “Eu trabalhava, estudava e ainda tinha um neném para olhar, então precisei me organizar. Quando não dava para fazer academia, por exemplo, aproveitava os horários que a minha filha estava dormindo e ia caminhar. Se precisasse, acordava às 5h da manhã ou levava ela no carrinho”, conta.
Com o tempo, a estudante começou a evoluir no exercício e passou a se arriscar nas aulas de spinning e musculação, sem tirar o foco da alimentação.
Para quem precisa perder peso, Ana Paula diz que “nada é impossível”. “Não existe falta de tempo, existe falta de interesse. O sábado vira quarta-feira e não tem aquela coisa de domingo ficar em casa”, defende.
No caso das mães, ela aconselha a pensar no bem-estar próprio como o bem-estar de toda a família. “Se estamos bem, nossos filhos ficam bem. Quando percebi que minha filha seria um reflexo das minhas ações, entendi a importância da boa alimentação e de todos os outros exemplos que nos fazem uma pessoa melhor”, conclui.
Ana
Paula começou a se preocupar com a saúde pelo próprio bem-estar e
bem-estar da filha (Foto: Arquivo pessoal/Ana Paula Reis Oliveira)
Raio-X da Ana Paula | |
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Altura: | 1,65 m |
Pesava: | 79 kg |
Corpo que conquistou: | 56 kg |
Meta: | Atingiu |
O que come: | Arroz integral, feijão, frango, salada |
O que não come: | Doce e muita gordura |
Como cuida da saúde: | Boa alimentação e atividade física |
Seguindo todas as orientações e fazendo caminhadas leves, a mineira ganhou apenas 9 kg durante a gestação, peso considerado ideal pelos médicos. “Desses 9 kg, quase 4 kg eram da minha bebê, que nasceu super saudável”, lembra, feliz.
Cerca de três meses depois do parto, com 75 kg, ela resolveu continuar com o novo estilo de vida, mas com outro foco: o de ganhar disposição para cuidar da filha. “Eu trabalhava, estudava e ainda tinha um neném para olhar, então precisei me organizar. Quando não dava para fazer academia, por exemplo, aproveitava os horários que a minha filha estava dormindo e ia caminhar. Se precisasse, acordava às 5h da manhã ou levava ela no carrinho”, conta.
Com o tempo, a estudante começou a evoluir no exercício e passou a se arriscar nas aulas de spinning e musculação, sem tirar o foco da alimentação.
A
mineira mudou a alimentação e começou a encontrar tempo para a
atividade física (Foto: Arquivo pessoal/Ana Paula Reis Oliveira)
saiba mais
“Hoje minha dieta é com feijão, arroz integral, frango, muita salada e
nada com muita gordura. A nutricionista permite que eu coma quando eu
tenho algum desejo, mas sei me controlar”, afirma. Seguindo esse ritmo
durante um ano, ela chegou aos 56 kg, 23 kg a menos, peso que mantém até
hoje. “Mudou muita coisa na minha vida. Hoje me sinto bem comigo mesma e
ganhei disciplina e disposição. Depois de um dia cheio de trabalho,
ainda me sinto disposta para brincar com a minha baixinha de 1 ano e 4
meses”, celebra.Para quem precisa perder peso, Ana Paula diz que “nada é impossível”. “Não existe falta de tempo, existe falta de interesse. O sábado vira quarta-feira e não tem aquela coisa de domingo ficar em casa”, defende.
No caso das mães, ela aconselha a pensar no bem-estar próprio como o bem-estar de toda a família. “Se estamos bem, nossos filhos ficam bem. Quando percebi que minha filha seria um reflexo das minhas ações, entendi a importância da boa alimentação e de todos os outros exemplos que nos fazem uma pessoa melhor”, conclui.
Enquanto
estava grávida, Ana Paula tirou uma foto com o irmão brincando com o
"conteúdo" da barriga de cada um: na dele, comida; na dela, o bebê. O
irmão acabou emagrecendo também com o exemplo da mineira (Foto: Arquivo
pessoal/Ana Paula Reis Oliveira)
A estudante diz que hoje sua maior motivação é a filha, Maria Clara (Foto: Arquivo pessoal/Ana Paula Reis Oliveira)
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