Mortos seriam vítimas da disputa de território que ocorre no Morro da Mangueira, na Zona Norte da cidade
Rio - Pelo menos quatro corpos foram
encontrados por populares no interior de um carro que estava estacionado
na Rua São Luiz Gongaga, no Largo do Pedregulho, em São Cristóvão, Zona
Norte da cidade, na manhã desta quinta-feira. Há a informação de que um
quinto corpo também estaria dentro no veículo, no entanto, essa
informação ainda não foi confirmada pela Divisão de Homicídios, que faz
perícia no local neste momento.
Moradores da Mangueira protestaram contra a morte de Caio Martins Ferreira, nesta quarta-feira. No entanto, a manifestação terminou em confronto com a Polícia Militar, que usou bombas de efeito moral para dispersar o grupo, deixando o clima tenso na favela. O tumulto começou logo após o enterro do jovem de 17 anos, morto na noite de terça, durante um ataque de criminosos à comunidade. O adolescente foi sepultado no Cemitério do Caju.
Após a ação da PM, manifestantes foram se abrigar no antigo Prédio do IBGE, onde a polícia flagrou grande quantidade de drogas. Foram apreendidos 150 sacolés de maconha, 500 pedras de crack, 800 papelotes de cocaína e seis frascos de cheirinho da loló no interior do imóvel. Antes da apreensão, revoltados com a morte de Caio, os manifestantes atiraram pedras contra os policiais e tentaram fechar A Avenida Radial Oeste. Muitos motoristas que passavam no momento da confusão se desesperaram e deram ré para fugir do local.
Na ação de terça, segundo policiais da Unidade de Polícia Pacificadora, quatro homens armados saíram de uma mata perto da Quinta da Boa Vista, por volta das 20h. De acordo com o relato de testemunhas, eles invadiram um local conhecido como Campo da Pedreira, onde um grupo de amigos jogava futebol, fizeram vários disparos e fugiram.
Leandro de Oliveira Neves, de 32 anos, levou tiros nas duas pernas, sofreu fratura exposta em um dos pés e está internado no Hospital Souza Aguiar. Rodrigo Miranda de Oliveira, 29, e uma criança de 5 anos também foram levados para o hospital, mas já tiveram alta e estão em casa. Caio Martins Ferreira morreu na hora. Horas após o ataque, dois ônibus foram incendiados nas ruas Visconde de Niterói e São Francisco Xavier.
Acionada para o local, a PM constatou
que os corpos dos mortos são do sexo masculino e que eles têm marcas de
tiros. Suspeita-se que os homens, cuja identificações ainda são
desconhecidas, tenham sido vítimas da disputa de território que
acontece na área do Morro do Mangueira. Um bilhete deixado no para-brisa
do veículo responsabiliza os mortos pelo assassinato de Caio Martins
Ferreira, de 17 anos, morto na noite da última terça-feira durante um
ataque de criminosos à comunidade. O bilhete informa: “Não aceitamos
covardia. Vida paga com vida. Não aceitamos covardia”.
Em entrevista à rádio CBN
, Rivaldo Barbosa, delegado titular da Delegacia de Homicídios, disse
que dois dos mortos já tinham mandados de prisão expedidos. Eles eram
acusados da morte do jovem Caio Martins Ferreira. Ainda de acordo com o
delegado, um dos mortos é dissidente da facção criminosa que controla a
Mangueira e atualmente faria parte da facção rival que tenta assumir o
controle da comunidade. Dos mortos, três já tinham sido identificados
pela Delegacia de Homicídios nesta quarta-feira, e, destes três, dois
estavam no carro.
Mangueira tem policiamento reforçado
O policiamento no Morro da Mangueira segue
reforçado, na manhã desta quinta-feira, nos acessos e no interior da
comunidade, com um efetivo de policiais militares que foram deslocados
de outras Unidades de Polícia Pacificadora para dar suporte à UPP da
favela da Zona Norte, após o confronto da noite desta quarta-feira.Moradores da Mangueira protestaram contra a morte de Caio Martins Ferreira, nesta quarta-feira. No entanto, a manifestação terminou em confronto com a Polícia Militar, que usou bombas de efeito moral para dispersar o grupo, deixando o clima tenso na favela. O tumulto começou logo após o enterro do jovem de 17 anos, morto na noite de terça, durante um ataque de criminosos à comunidade. O adolescente foi sepultado no Cemitério do Caju.
Após a ação da PM, manifestantes foram se abrigar no antigo Prédio do IBGE, onde a polícia flagrou grande quantidade de drogas. Foram apreendidos 150 sacolés de maconha, 500 pedras de crack, 800 papelotes de cocaína e seis frascos de cheirinho da loló no interior do imóvel. Antes da apreensão, revoltados com a morte de Caio, os manifestantes atiraram pedras contra os policiais e tentaram fechar A Avenida Radial Oeste. Muitos motoristas que passavam no momento da confusão se desesperaram e deram ré para fugir do local.
Na ação de terça, segundo policiais da Unidade de Polícia Pacificadora, quatro homens armados saíram de uma mata perto da Quinta da Boa Vista, por volta das 20h. De acordo com o relato de testemunhas, eles invadiram um local conhecido como Campo da Pedreira, onde um grupo de amigos jogava futebol, fizeram vários disparos e fugiram.
Leandro de Oliveira Neves, de 32 anos, levou tiros nas duas pernas, sofreu fratura exposta em um dos pés e está internado no Hospital Souza Aguiar. Rodrigo Miranda de Oliveira, 29, e uma criança de 5 anos também foram levados para o hospital, mas já tiveram alta e estão em casa. Caio Martins Ferreira morreu na hora. Horas após o ataque, dois ônibus foram incendiados nas ruas Visconde de Niterói e São Francisco Xavier.
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