Maria de Fátima Silva, mãe de DG desfiou acusações contra a apresentadora Regina Casé, durante seminário em Brasília
Do meio para o final do encontro SerNegra (Semana de Reflexões sobre Negritude, Gênero e Raça), do qual participou também o deputado federal pelo Psol, Jean Wyllys, uma pessoa da platéia questionou a mãe de DG sobre o tratamento dado pela mídia à morte de seu filho. Há sete meses, o corpo de Douglas foi encontrado nos fundos de uma creche, com um tiro nas costas e escoriações, no Morro do Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, Zona Sul do Rio.
Como resposta, Maria de Fátima Silva,
auxiliar de enfermagem, conta que teria sido tirada do palco no meio do
programa e suas falas, suprimidas durante a edição que homenageou DG,
no dia 27 de abril. “A Regina Casé é uma farsa, uma artista, é uma
mentirosa. Eu fui afastada do palco. Me disseram: ‘volta para o camarim,
a Regina quer falar com você’, e ela nunca apareceu. Estou esperando
ela vir falar comigo até hoje”, indignou-se.
Segundo ela, membros da equipe de produção
teriam proibido que ela falasse sobre qualquer assunto que não tivesse
sido perguntado, e em especial, sobre a responsabilidade da PM no
assassinato: “Em nenhum momento, ninguém que assistiu ao programa se viu
falar na violência policial. Toda vez que eu fazia menção de falar
sobre, meu microfone era cortado”.Maria de Fátima ainda revelou que, nesse mesmo dia, no camarim, teriam colocado uma agenda com a logo do programa em sua bolsa. “Estava escrito à mão de um lado do papel: ‘Não pode falar que foi a Polícia’, assinado por uma das produtoras”.
Em nota, a Comunição da Globo informou que a emissora "entende a dor de dona Maria de Fátima da Silva, mas as afirmações durante o debate do evento Sernegra não têm fundamento". De acordo com a mensagem, "Dona Maria de Fátima teve e tem todo o apoio da Globo e a solidariedade de Regina Casé e sua equipe".
Nenhum comentário:
Postar um comentário