24 de novembro de 2014 • 16h19
• atualizado às 18h00
Produto que faria vagina ter cheiro de pêssego cria polêmica
Inventora do suplemento probiótico, Audrey Hutchinson, desmentiu o colega que deu essa declaração e explicou à imprensa a real finalidade do "Sweet Peach"
Um suplemento probiótico chamado
Sweet Peach, que tem como objetivo prevenir infecções causadas por
fungos ou infecções urinárias, causou polêmica ao ser lançado como um
suplemento probiótico personalizado que faria as vaginas exalarem aroma
de pêssego. A informação é do jornal The Guardian.
Em uma conferência realizada há uma semana em San Jose,
Califórnia, Austen Heinz, CEO da empresa Cambrian Genomics, e o
empresário de biotecnologia Gillas Gome disseram que as "pessoas
deveriam ter controle sobre seus micróbios, o que quer dizer que se elas
querem adicionar fragância as suas bactérias, cabe a elas fazer essa
escolha".
Foto: Twitter
Entretanto, a criadora do produto, Audrey Hutchinson,
descrita como uma "ultrafeminista de 20 anos", CEO dos Probióticos Sweet
Peach, esclareceu que a ideia não é que o produto faça "as mulheres
terem vaginas que cheirem a pêssego", e que apenas 10% de sua empresa
pertence a Austen Heinz. Gillas Gome, por sua vez, não detém parte
alguma da companhia.
Mas isso não impediu que ele declarasse em uma
entrevista que o Sweet Peach era capaz de deixar a vagina com cheiro de
rosa e gosto de Coca Diet. A inventora do suplemento contou ao The Guardian
que ficou furiosa com a forma como a imagem de seu produto está sendo
deturpada e que vomitou duas vezes ao ler a repercussão que ele teve na
imprensa.
Ela explicou o que, de fato, é o seu produto. "O
suplemento será realmente personalizado de acordo com os indivíduos. Uma
amostra dos microorganismo existentes na vagina será enviada para
análise. Sweet Peach fornecerá então substâncias capazes de equilibrar
os níveis de PHD da vagina, permitindo que 'bons' micróbios cresçam,
reduzindo assim o risco de infecções por fungos e infecções urinárias, e
otimizando a saúde da vagina".
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