(CID 91.3) é um tipo de transtorno de conduta que costuma ocorrer com crianças menores. Suas características principais são: comportamento desafiador, desobediente ou perturbador. No entanto, não incluem atos delinquentes ou manifestações mais extremas de agressividade ou comportamento antissocial. Para diagnosticar corretamente esse tipo de transtorno é necessário que os demais critérios gerais citados em F91 (classificação de distúrbios restritos ao ambiente familiar) sejam cumpridos. Travessuras graves ou a desobediência em si não são suficientes para o diagnóstico.1 Deve-se ser cauteloso no diagnóstico desta categoria, especialmente em crianças mais velhas, porque um "transtorno de conduta clinicamente significativo geralmente será acompanhado por um comportamento dissocial ou agressivo, que vai além da mera rebeldia ou de desorganização." (tradução livre do site World Health Organization).
Fonte: (Vikipedia)
Transtorno desafiador de oposição (TDO) é uma entidade diagnóstica independente, mas é frequentemente estudada em conjunto com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) ou com transtorno de conduta (TC). O objetivo deste artigo é o de fazer uma revisão das evidências existentes, obtidas por meio da base de dados PubMed, sobre achados neurobiológicos no transtorno desafiador de oposição, funcionamento familiar e escolar, comorbidades, prognóstico e opções terapêuticas para transtorno desafiador de oposição.
A evidência de correlatos hormonais, genéticos e neurofuncionais de transtorno desafiador de oposição, a conexão com a família, as relações e desempenho escolares, a associação com transtornos do humor, ansiosos e disruptivos, o risco de evolução para transtorno de conduta e de persistência de sintomas de transtorno desafiador de oposição são descritos. Uma revisão do efeito da Terapia Cognitivo-Comportamental e tratamento farmacológico é apresentada. A análise das evidências disponíveis mostra que o impacto de transtorno desafiador de oposição não deve ser ignorado e que o transtorno desafiador de oposição deve ser devidamente abordado. O impacto do tratamento de transtorno desafiador de oposição no prognóstico de longo prazo dos pacientes ainda precisa ser determinado.
Por: Maria Antonia Serra-Pinheiro, Marcelo Schmitz, Paulo Mattos e Isabella Souza
(na CID.10 é F91.3) - 313.81 - TRANSTORNOS DESAFIADOR OPOSITIVO
Outros transtornos disruptivos da criança:Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade
Transtorno de Conduta
A característica essencial do Transtorno Desafiador Opositivo
é um padrão recorrente de comportamento negativista, desafiador,
desobediente e hostil para com figuras de autoridade, que persiste por
pelo menos 6 meses (Critério A) e se caracteriza pela ocorrência
frequente de pelo menos quatro dos seguintes comportamentos: perder a
paciência (Critério A1), discutir com adultos (Critério A2), desafiar
ativamente ou recusar-se a obedecer a solicitações ou regras dos adultos
(Critério A3), deliberadamente fazer coisas que aborrecem outras
pessoas (Critério A4), responsabilizar outras pessoas por seus próprios
erros ou mau comportamento (Critério A5), ser suscetível ou facilmente
aborrecido pelos outros (Critério A6), mostrar-se enraivecido e
ressentido (Critério A7), ou ser rancoroso ou vingativo (Critério A8).
A fim de se qualificarem para o Transtorno Desafiador Opositivo, os comportamentos devem ocorrer com mais freqüência do que se observa tipicamente em indivíduos de idade e nível de desenvolvimento comparáveis e deve acarretar prejuízo significativo no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional (Critério B).
O diagnóstico não é feito se a perturbação do comportamento ocorre exclusivamente durante o curso de um Transtorno Psicótico ou do Humor (Critério C) ou se são satisfeitos os critérios para Transtorno de Conduta ou Transtorno da Personalidade Anti-Social (em um indivíduo com mais de 18 anos).
Os comportamentos negativistas ou desafiadores são expressados por teimosia persistente, resistência a ordens e relutância em comprometer-se, ceder ou negociar com adultos ou seus pares. O desafio também pode incluir testagem deliberada ou persistente dos limites, geralmente ignorando ordens, discutindo e deixando de aceitar a responsabilidade pelas más ações.
A hostilidade pode ser dirigida a adultos ou a seus pares, sendo demonstrada ao incomodar deliberadamente ou agredir verbalmente outras pessoas (em geral sem a agressão física mais séria vista no Transtorno da Conduta). As manifestações do transtorno estão quase que invariavelmente presentes no contexto doméstico, mas podem não ser evidentes na escola ou na comunidade.
Os sintomas do transtorno tipicamente se evidenciam mais nas interações com adultos ou companheiros a quem o indivíduo conhece bem, podendo assim não serem perceptíveis durante o exame clínico. Em geral, os indivíduos com este transtorno não se consideram oposicionais ou desafiadores, mas justificam seu comportamento como uma resposta a exigências ou circunstâncias irracionais.
Características e Transtornos AssociadosAs características e transtornos associados variam em função da idade do indivíduo e gravidade do Transtorno Desafiador Opositivo.
No sexo masculino, o transtorno é mais prevalente entre aqueles indivíduos que, nos anos pré-escolares, têm temperamento problemático (por ex., alta reatividade, dificuldade em serem acalmados) ou alta atividade motora.
Durante os anos escolares, pode haver baixa autoestima, instabilidade do humor, baixa tolerância à frustração, blasfêmias e uso precoce de álcool, tabaco ou drogas ilícitas. Existem, frequentemente, conflitos com os pais, professores e companheiros. Pode haver um círculo vicioso, no qual os pais e a criança trazem à tona o que há de pior um do outro.
O Transtorno Desafiador Opositivo é mais prevalente em famílias nas quais os cuidados da criança são perturbados por uma sucessão de diferentes responsáveis ou em famílias nas quais práticas rígidas, inconsistentes ou negligentes de criação dos filhos são comuns.
O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade é comum em crianças com Transtorno Desafiador Opositivo, bem como os Transtornos da Aprendizagem e da Comunicação.
Características Específicas à Idade e ao Gênero Uma vez que o comportamento oposicional temporário é muito comum em crianças pré-escolares e adolescentes, deve-se ter cuidado ao fazer o diagnóstico de Transtorno Desafiador Opositivo, especialmente durante esses períodos do desenvolvimento. O número de sintomas de oposição tende a aumentar com a idade.
O transtorno é mais prevalente em homens do que em mulheres antes da puberdade, mas as taxas são provavelmente iguais após a puberdade. Os sintomas em geral são similares em ambos os gêneros, à exceção do fato de que os homens podem apresentar mais comportamentos de confronto e sintomas mais persistentes.
Prevalência
As taxas de Transtorno Desafiador Opositivo são de 2 a 16%, dependendo da natureza da amostra populacional e métodos de determinação.
Curso
O Transtorno Desafiador Opositivo em geral se manifesta antes dos 8 anos de idade e habitualmente não depois do início da adolescência. Os sintomas opositivos frequentemente emergem no contexto doméstico, mas com o tempo podem aparecer também em outras situações.
O início é tipicamente gradual, em geral se estendendo por meses ou anos. Em uma proporção significativa dos casos, o Transtorno Desafiador Opositivo é um antecedente evolutivo do Transtorno da Conduta.
Padrão Família l O Transtorno Desafiador Opositivo parece ser mais comum em famílias nas quais pelo menos um dos pais tem uma história de Transtorno do Humor, Transtorno Desafiador Opositivo, Transtorno da Conduta, Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, Transtorno da Personalidade Anti-Social ou um Transtorno Relacionado a Substâncias.
Além disso, alguns estudos sugerem que as mães com Transtorno Depressivo estão mais propensas a terem filhos com comportamento oposicional, mas não está claro o grau em que a depressão materna é causa ou consequência do comportamento oposicional nas crianças. O Transtorno Desafiador Opositivo é mais comum em famílias nas quais existe séria discórdia conjugal.
Diagnóstico DiferencialOs comportamentos diruptivos dos indivíduos com Transtorno Desafiador Opositivo têm uma natureza menos severa do que os de indivíduos com Transtorno da Conduta e tipicamente não incluem agressão a pessoas ou animais, destruição de propriedades ou um padrão de furto ou defraudação.
Uma vez que todos os aspectos do Transtorno Desafiador Opositivo em geral estão presentes no Transtorno da Conduta, aquele não é diagnosticado se são satisfeitos os critérios para Transtorno da Conduta. O comportamento opositivo é uma característica associada comum dos Transtornos do Humor e dos Transtornos Psicóticos que se apresentam em crianças e adolescentes, não devendo ser diagnosticado em separado se os sintomas ocorrem exclusivamente durante o curso de um Transtorno do Humor ou Psicótico.
Os comportamentos de oposição também devem ser diferenciados do comportamento diruptivo que resulta da desatenção e impulsividade no Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. Quando os dois transtornos ocorrem simultaneamente, ambos os diagnósticos devem ser feitos.
Em indivíduos com Retardo Mental, um diagnóstico de Transtorno Desafiador Opositivo é dado apenas se o comportamento oposicional é acentuadamente maior do que aquele em geral observado entre indivíduos de idade, gênero e gravidade do Retardo Mental comparáveis.
O Transtorno Desafiador Opositivo também deve ser diferenciado de um fracasso em obedecer a comandos resultante de prejuízo na compreensão da linguagem (por ex., perda auditiva, Transtorno Misto da Linguagem Receptivo-Expressiva).
O comportamento oposicional é uma característica típica de certos estágios do desenvolvimento (por ex., infância ou adolescência). Um diagnóstico de Transtorno Desafiador Opositivo deve ser considerado apenas se os comportamentos ocorrem com maior frequência e têm consequências mais sérias do que se observa tipicamente em outros indivíduos de estágio evolutivo comparável e se acarretam prejuízo significativo no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional.
Um novo início de comportamentos opositivos na adolescência pode ser devido ao processo normal de individualização.
Critérios Diagnósticos para F91.3 - 313.81 Transtorno Desafiador Opositivo A fim de se qualificarem para o Transtorno Desafiador Opositivo, os comportamentos devem ocorrer com mais freqüência do que se observa tipicamente em indivíduos de idade e nível de desenvolvimento comparáveis e deve acarretar prejuízo significativo no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional (Critério B).
O diagnóstico não é feito se a perturbação do comportamento ocorre exclusivamente durante o curso de um Transtorno Psicótico ou do Humor (Critério C) ou se são satisfeitos os critérios para Transtorno de Conduta ou Transtorno da Personalidade Anti-Social (em um indivíduo com mais de 18 anos).
Os comportamentos negativistas ou desafiadores são expressados por teimosia persistente, resistência a ordens e relutância em comprometer-se, ceder ou negociar com adultos ou seus pares. O desafio também pode incluir testagem deliberada ou persistente dos limites, geralmente ignorando ordens, discutindo e deixando de aceitar a responsabilidade pelas más ações.
A hostilidade pode ser dirigida a adultos ou a seus pares, sendo demonstrada ao incomodar deliberadamente ou agredir verbalmente outras pessoas (em geral sem a agressão física mais séria vista no Transtorno da Conduta). As manifestações do transtorno estão quase que invariavelmente presentes no contexto doméstico, mas podem não ser evidentes na escola ou na comunidade.
Os sintomas do transtorno tipicamente se evidenciam mais nas interações com adultos ou companheiros a quem o indivíduo conhece bem, podendo assim não serem perceptíveis durante o exame clínico. Em geral, os indivíduos com este transtorno não se consideram oposicionais ou desafiadores, mas justificam seu comportamento como uma resposta a exigências ou circunstâncias irracionais.
Características e Transtornos AssociadosAs características e transtornos associados variam em função da idade do indivíduo e gravidade do Transtorno Desafiador Opositivo.
No sexo masculino, o transtorno é mais prevalente entre aqueles indivíduos que, nos anos pré-escolares, têm temperamento problemático (por ex., alta reatividade, dificuldade em serem acalmados) ou alta atividade motora.
Durante os anos escolares, pode haver baixa autoestima, instabilidade do humor, baixa tolerância à frustração, blasfêmias e uso precoce de álcool, tabaco ou drogas ilícitas. Existem, frequentemente, conflitos com os pais, professores e companheiros. Pode haver um círculo vicioso, no qual os pais e a criança trazem à tona o que há de pior um do outro.
O Transtorno Desafiador Opositivo é mais prevalente em famílias nas quais os cuidados da criança são perturbados por uma sucessão de diferentes responsáveis ou em famílias nas quais práticas rígidas, inconsistentes ou negligentes de criação dos filhos são comuns.
O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade é comum em crianças com Transtorno Desafiador Opositivo, bem como os Transtornos da Aprendizagem e da Comunicação.
Características Específicas à Idade e ao Gênero Uma vez que o comportamento oposicional temporário é muito comum em crianças pré-escolares e adolescentes, deve-se ter cuidado ao fazer o diagnóstico de Transtorno Desafiador Opositivo, especialmente durante esses períodos do desenvolvimento. O número de sintomas de oposição tende a aumentar com a idade.
O transtorno é mais prevalente em homens do que em mulheres antes da puberdade, mas as taxas são provavelmente iguais após a puberdade. Os sintomas em geral são similares em ambos os gêneros, à exceção do fato de que os homens podem apresentar mais comportamentos de confronto e sintomas mais persistentes.
Prevalência
As taxas de Transtorno Desafiador Opositivo são de 2 a 16%, dependendo da natureza da amostra populacional e métodos de determinação.
Curso
O Transtorno Desafiador Opositivo em geral se manifesta antes dos 8 anos de idade e habitualmente não depois do início da adolescência. Os sintomas opositivos frequentemente emergem no contexto doméstico, mas com o tempo podem aparecer também em outras situações.
O início é tipicamente gradual, em geral se estendendo por meses ou anos. Em uma proporção significativa dos casos, o Transtorno Desafiador Opositivo é um antecedente evolutivo do Transtorno da Conduta.
Padrão Família l O Transtorno Desafiador Opositivo parece ser mais comum em famílias nas quais pelo menos um dos pais tem uma história de Transtorno do Humor, Transtorno Desafiador Opositivo, Transtorno da Conduta, Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, Transtorno da Personalidade Anti-Social ou um Transtorno Relacionado a Substâncias.
Além disso, alguns estudos sugerem que as mães com Transtorno Depressivo estão mais propensas a terem filhos com comportamento oposicional, mas não está claro o grau em que a depressão materna é causa ou consequência do comportamento oposicional nas crianças. O Transtorno Desafiador Opositivo é mais comum em famílias nas quais existe séria discórdia conjugal.
Diagnóstico DiferencialOs comportamentos diruptivos dos indivíduos com Transtorno Desafiador Opositivo têm uma natureza menos severa do que os de indivíduos com Transtorno da Conduta e tipicamente não incluem agressão a pessoas ou animais, destruição de propriedades ou um padrão de furto ou defraudação.
Uma vez que todos os aspectos do Transtorno Desafiador Opositivo em geral estão presentes no Transtorno da Conduta, aquele não é diagnosticado se são satisfeitos os critérios para Transtorno da Conduta. O comportamento opositivo é uma característica associada comum dos Transtornos do Humor e dos Transtornos Psicóticos que se apresentam em crianças e adolescentes, não devendo ser diagnosticado em separado se os sintomas ocorrem exclusivamente durante o curso de um Transtorno do Humor ou Psicótico.
Os comportamentos de oposição também devem ser diferenciados do comportamento diruptivo que resulta da desatenção e impulsividade no Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. Quando os dois transtornos ocorrem simultaneamente, ambos os diagnósticos devem ser feitos.
Em indivíduos com Retardo Mental, um diagnóstico de Transtorno Desafiador Opositivo é dado apenas se o comportamento oposicional é acentuadamente maior do que aquele em geral observado entre indivíduos de idade, gênero e gravidade do Retardo Mental comparáveis.
O Transtorno Desafiador Opositivo também deve ser diferenciado de um fracasso em obedecer a comandos resultante de prejuízo na compreensão da linguagem (por ex., perda auditiva, Transtorno Misto da Linguagem Receptivo-Expressiva).
O comportamento oposicional é uma característica típica de certos estágios do desenvolvimento (por ex., infância ou adolescência). Um diagnóstico de Transtorno Desafiador Opositivo deve ser considerado apenas se os comportamentos ocorrem com maior frequência e têm consequências mais sérias do que se observa tipicamente em outros indivíduos de estágio evolutivo comparável e se acarretam prejuízo significativo no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional.
Um novo início de comportamentos opositivos na adolescência pode ser devido ao processo normal de individualização.
A. Um padrão de comportamento negativista, hostil e desafiador durando pelo menos 6 meses, durante os quais quatro (ou mais) das seguintes características estão presentes:
(1) frequentemente perde a paciência
(2) frequentemente discute com adultos
(3) com frequência desafia ou se recusa ativamente a obedecer a solicitações ou regras dos adultos
(4) frequentemente perturba as pessoas de forma deliberada
(5) frequentemente responsabiliza os outros por seus erros ou mau comportamento
(6) mostra-se frequentemente suscetível ou é aborrecido com facilidade pelos outros
(7) frequentemente enraivecido e ressentido
(8) frequentemente rancoroso ou vingativo
Obs: Considerar o critério satisfeito apenas se o comportamento ocorre com maior frequência do que se observa tipicamente em indivíduos de idade e nível de desenvolvimento comparáveis.
B. A perturbação do comportamento causa prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional.
C. Os comportamentos não ocorrem exclusivamente durante o curso de um Transtorno Psicótico ou Transtorno do Humor.
D. Não são satisfeitos os critérios para Transtorno da Conduta e, se o indivíduo tem 18 anos ou mais, não são satisfeitos os critérios para Transtorno da Personalidade Anti-Social.
TDO – Transtorno Desafiador Opositor
Por: Simone Barbosa Pasquini
Todas as crianças passam por fases difíceis que muitas vezes poderiam ser descritas como “de oposição”, especialmente quando se está cansado, com fome, estressado ou chateado. Quando eles estão assim podem discutir, conversar, desobedecer e desafiar os pais, professores e outros adultos. Há também momentos no desenvolvimento normal que o comportamento de oposição é esperado, como por exemplo entre dois a três anos de idade ou até mesmo na pré-adolescência. Entretanto, o comportamento hostil se torna uma preocupação quando é frequente e consistente, que se destaca quando comparado com outras crianças da mesma idade e nível de desenvolvimento e quando ela afeta a família da criança, social e a escola.
Para melhor entender, nada melhor como uma boa definição:
O transtorno de oposição (TDO) é um transtorno disruptivo, caracterizado por um padrão global de desobediência, desafio e comportamento hostil. A criança ou adolescente discute excessivamente com adultos, não aceitam responsabilidade por sua má conduta, incomodam deliberadamente os demais, possuem dificuldade de aceitar regras e perdem facilmente o controle se as coisas não seguem a forma que eles desejam (SERRA-PINHEIRO et al., 2004, p.273).
Em crianças com transtorno desafiador opositor (TDO), geralmente apresentam um padrão contínuo de comportamento não cooperativo, desafiante, desobediente e hostil incluindo resistência a figura de autoridade. O padrão de comportamento pode incluir:
Este problema é bastante comum, ocorrendo entre 2% e 16% das crianças e adolescente. Em crianças menores é mais comum em meninos, mas durante a adolescência ocorre com freqüência em ambos os sexos. O início é geralmente gradual e aumenta a gravidade dos problemas de comportamento ao longo do tempo.
A melhor maneira de tratar um criança com TDO inclui Psicoterapia infantil que abrange técnicas de manejo e modificação do comportamento, utilizando uma abordagem coerente da disciplina e seguir com reforço positivo de comportamentos adequados.
É muito difícil os pais lidarem com estas crianças e adolescentes, por isso é indicado Orientação de Pais para melhor entendê-los além de obterem apoio e compreensão e consequentemente receberem treinamento acerca de habilidades de manejo desta crianças.
O sucesso do tratamento requer empenho e acompanhamento em uma base regular de ambos pais e professores.
Todas as crianças passam por fases difíceis que muitas vezes poderiam ser descritas como “de oposição”, especialmente quando se está cansado, com fome, estressado ou chateado. Quando eles estão assim podem discutir, conversar, desobedecer e desafiar os pais, professores e outros adultos. Há também momentos no desenvolvimento normal que o comportamento de oposição é esperado, como por exemplo entre dois a três anos de idade ou até mesmo na pré-adolescência. Entretanto, o comportamento hostil se torna uma preocupação quando é frequente e consistente, que se destaca quando comparado com outras crianças da mesma idade e nível de desenvolvimento e quando ela afeta a família da criança, social e a escola.
Para melhor entender, nada melhor como uma boa definição:
O transtorno de oposição (TDO) é um transtorno disruptivo, caracterizado por um padrão global de desobediência, desafio e comportamento hostil. A criança ou adolescente discute excessivamente com adultos, não aceitam responsabilidade por sua má conduta, incomodam deliberadamente os demais, possuem dificuldade de aceitar regras e perdem facilmente o controle se as coisas não seguem a forma que eles desejam (SERRA-PINHEIRO et al., 2004, p.273).
Em crianças com transtorno desafiador opositor (TDO), geralmente apresentam um padrão contínuo de comportamento não cooperativo, desafiante, desobediente e hostil incluindo resistência a figura de autoridade. O padrão de comportamento pode incluir:
Frequentes acessos de raiva
Discussões excessivas com adultos, muitas vezes, questionando as regras
Desafio e recusa em cumprir com os pedidos de adultos
Deliberada tentativa de irritar ou perturbar as pessoas
Culpar os outros por seus erros e mau comportamento
Muitas vezes, ser suscetível ou facilmente aborrecido pelos outros
Frequente raiva e ressentimento
Agressividade contra colegas
Dificuldade em manter amizades
Problemas acadêmicos
Embora não haja nenhuma causa claramente compreendida, acredita-se ser uma combinação de genética, ambiente, incluindo:
Discussões excessivas com adultos, muitas vezes, questionando as regras
Desafio e recusa em cumprir com os pedidos de adultos
Deliberada tentativa de irritar ou perturbar as pessoas
Culpar os outros por seus erros e mau comportamento
Muitas vezes, ser suscetível ou facilmente aborrecido pelos outros
Frequente raiva e ressentimento
Agressividade contra colegas
Dificuldade em manter amizades
Problemas acadêmicos
Disposição natural de uma criança
Limitações ou atraso no desenvolvimento da capacidade de uma criança no processo de pensamento e sentimento
Falta de fiscalização
Inconsistência ou disciplina severa
Abuso ou negligencia
Desequilíbrio de certas substancias químicas do cérebro, tais como a serotonina
Os sintomas são geralmente vistos em várias configurações, mas são
mais perceptíveis em casa ou na escola. Muitos pais relatam que seu
filho com TOD estava mais rígido e exigente que os irmão da criança,
desde tenra idade.Limitações ou atraso no desenvolvimento da capacidade de uma criança no processo de pensamento e sentimento
Falta de fiscalização
Inconsistência ou disciplina severa
Abuso ou negligencia
Desequilíbrio de certas substancias químicas do cérebro, tais como a serotonina
Este problema é bastante comum, ocorrendo entre 2% e 16% das crianças e adolescente. Em crianças menores é mais comum em meninos, mas durante a adolescência ocorre com freqüência em ambos os sexos. O início é geralmente gradual e aumenta a gravidade dos problemas de comportamento ao longo do tempo.
A melhor maneira de tratar um criança com TDO inclui Psicoterapia infantil que abrange técnicas de manejo e modificação do comportamento, utilizando uma abordagem coerente da disciplina e seguir com reforço positivo de comportamentos adequados.
É muito difícil os pais lidarem com estas crianças e adolescentes, por isso é indicado Orientação de Pais para melhor entendê-los além de obterem apoio e compreensão e consequentemente receberem treinamento acerca de habilidades de manejo desta crianças.
O sucesso do tratamento requer empenho e acompanhamento em uma base regular de ambos pais e professores.
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