9.29.2015

COMO AUMENTAR O COLESTEROL BOM E DIMINUIR O RUIM


Como aumentar o colesterol bom e diminuir o ruim
O excesso da gordura no sangue é uma doença grave, que pode ajudar a desencadear várias outras enfermidades, principalmente as cardíacas.


Mais de metade dos brasileiros estão acima do peso e 17,9% estão obesos. Embora estes dados levantem um alerta para que as pessoas tenham maior preocupação com o corpo, qualquer alteração alimentar deve ser feita com o acompanhamento médico. “As gorduras (lipídeos), como o colesterol, por exemplo, são substâncias essenciais para o organismo e que muitas vezes são retiradas de forma indevida em dietas extremistas”, afirma Dr. Roberto Cândia, cardiologista que integra o corpo clínico do Lavoisier Medicina Diagnóstica. Ele complementa que é importante compreender o papel dos diferentes nutrientes das comidas.

O médico explica que as principais lipoproteínas são o HDL (conhecido como o bom colesterol), o LDL (denominado como o mau colesterol) e o VLDL. “O colesterol é necessário para algumas funções do organismo, como a produção de alguns hormônios e ácidos biliares. Ele também facilita a entrada de nutrientes na célula e a saída de substâncias que devem ser liberadas pelo organismo. O problema está no excesso”, explica.

Segundo ele, o excesso da gordura no sangue é uma doença grave, que pode ajudar a desencadear várias outras enfermidades, principalmente as cardíacas. “Algumas pessoas produzem mais colesterol ruim e, por isso, estão propensas a terem problemas cardíacos. Nestes casos, existem medicamentos que inibem a produção deste tipo de colesterol. Entretanto, manter uma boa alimentação e praticar atividades físicas regularmente ajuda a aumentar o nível de colesterol bom e evitar o ruim”, detalha.

O médico acrescenta que os exames de colesterol são imprescindíveis para avaliação da saúde. “Todo mundo precisa fazer pelo menos uma vez por ano exames de sangue para acompanhar as taxas de colesterol. O ideal é manter o LDL abaixo de 100 mg/dl, mas cabe uma análise dos resultados, por parte do médico junto com outras informações clínicas, que definem se um paciente é de baixo, médio ou alto risco para doenças cardiovasculares que muitas vezes não apresentam sintomas e por isso é importante o diagnóstico precoce por meio de exames de sangue”, conclui Dr. Roberto Cândia.

O que fazer antes do exame no laboratório

Orienta-se manter jejum por um período de 12 a 14 horas. Recomenda-se não alterar a dieta habitual e o peso não deverá ter variações expressivas nas duas semanas que antecedem o exame. Evitar atividade física vigorosa nas 24 horas que precedem a coleta e suspender a ingestão de álcool 72 horas antes. Dessa forma, os resultados serão confiáveis. É indispensável que, por ocasião da amostra para os exames, mantenha-se sempre a rotina diária para que os resultados sejam comparáveis.

Como aumentar o “colesterol bom” e diminuir o “colesterol ruim”

Mudança do estilo de vida, incluindo dieta equilibrada, exercício físico aeróbico (caminhada, corrida ou ciclismo de 3 a 6 vezes por semana, por 40 minutos), abstenção do fumo e perda de peso, nos casos indicados de combate à obesidade. O uso de gorduras insaturadas encontrado nos óleos de oliva, óleo de canola, azeitonas, abacate, castanha, nozes e amêndoas reduzem o colesterol total, sem diminuir o “colesterol bom”. Diminuir a ingestão de gordura saturada existente nas carnes gordurosas, leites e derivados, polpa de coco e óleo de dendê, por exemplo.

Alimentos ricos em colesterol ruim

Vísceras de animal (fígado, miolo, miúdos), leite integral e seus derivados (queijo, manteiga, creme de leite), biscoitos amanteigados, croissants, folheados, sorvetes cremosos, frios (presunto, salame, mortadela), pele de aves, frutos do mar (lagosta, camarão, ostra, marisco, polvo), gema de ovo, dentre outros.

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