por Equipe de Orientações Médicas
Em vez de medicamentos, recomendamos alimentos
“Os alimentos não só previnem, como curam doenças”. A frase é do cardiologista e nutrólogo Lair Ribeiro que defende que as pessoas adotem uma alimentação mais saudável, livre de produtos industrializados. “Os alimentos enlatados possuem substâncias que melhoram o sabor dos alimentos, como por exemplo, o monossódico glutamato, mas que é altamente prejudicial à saúde”, alerta.Se por um lado a população tem vivido mais, por outro ela tem passado mais tempo doente, constata Lair. E, para prevenir essa situação, conhecer os alimentos pode ser de grande ajuda. Alguns mitos enraizados na cultura brasileira, por exemplo, pioram a saúde dos cidadãos. É o caso da preferência por óleo vegetal, em vez de gordura animal e a falsa ideia de que o ovo aumenta o colesterol, aponta o especialista. “O óleo vegetal é poliinsaturado, ou seja, tem hidrogenação parcial, o que, depois de aquecido, vira gordura trans”. Outro mito esclarecido pelo doutor é sobre o óleo de canola, segundo ele, a pior das opções na prateleira do mercado.
Em entrevista ao programa Cotidiano, da Rádio Nacional de Brasília, Lair Ribeiro deu diversas dicas de alimentação. As grávidas devem consumir 300 ml de água de coco durante a gestação e amamentação, para ajudar no desenvolvimento do cérebro do bebê. O glúten deve ser abolido da dieta de todas as pessoas, inclusive daquelas que não apresentam sensibilidade à substância. “Parar de comer glúten rejuvenesce, melhora o sono, a disposição e emagrece”. O azeite de oliva é um ótimo alimento, mas deve ser extra-virgem e vir envazado em vidro preto, nunca em latas de alumínio.
Confira a lista de melhores e piores alimentos na visão do profissional:
Melhores alimentos:
- leite materno (melhor alimento do planeta terra)
- ovo (não aumenta colesterol)
- óleo de coco
- quinoa (cereal rico em aminoácidos)
- azeite de oliva
Piores alimentos:
- glúten
- açúcar (Brasil é o país que mais consume açúcar por pessoa no mundo)
- óleo vegetal
Para aqueles que cedem aos enlatados e industrializados, o médico é enfático: “Se você usa produtos alimentícios, é uma questão de tempo para você ficar doente. Eu não sei se serão 10, 20 ou 30 anos. Uma hora você vai pagar o preço”.
Ouça a entrevista completa com o cardiologista:
Fonte: Portal EBC
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