Dormir um sono profundo
e regenerador é benéfico e ajuda a enfrentar o dia com a quantidade
certa de energia e concentração. No entanto, se você ronca, quem vive com você poderia ter sérios problemas a conseguir uma noite de sono tranquila! Quem tem um parceiro que começa a roncar
apenas toca o travesseiro e vai em frente toda a noite sabe do que
estamos falando: daquele ruído contínuo e irritante que, noite depois
noite, torna difícil cair no sono ou apenas relaxar. Obviamente, quem
ronca, não percebe esse problema porque não podem ouvir o som que ele /
ela próprio / a emite, mas para aqueles que estão compartilhando o
quarto com ele / ela tudo isso pode se tornar um verdadeiro pesadelo.
Nem todos roncam da
mesma maneira: há aqueles que roncam apenas esporadicamente, talvez,
dependendo da posição tomada uma vez adormecido, mas existem aqueles que
o fazem regularmente (e inconscientemente). Deve ser dito também que o
problema é mais prevalente entre homens do que mulheres e entre as
pessoas que estão acima do peso e que é uma tendência que também pode
aumentar com a passagem dos anos. Mas por que roncamos?
As causas são devidas à uma obstrução das vias aéreas
de gravidade variável. E se os roncadores aparentemente parecem estar
em um sono profundo, na verdade não é assim porque o sono é interrompido
várias vezes, impedindo um bom descanso: se chama de apnéia obstrutiva do sono.
Ao longo prazo, esse problema pode
causar doenças mais graves, como acidentes vasculares cerebrais,
diabetes ou ataques cardíacos. Na verdade, os roncadores devem
permanecer atentos com estes riscos e considerar o problema como um
alerta. Foi demonstrado, de fato, que em indivíduos que sofrem de
diabetes ou problemas cardíacos aumenta a frequência da apneia do sono,
de consequência o roncar e, em seguida, a escassa qualidade do descanso,
que leva a um sentimento de fadiga e exaustão durante o dia e uma diminuição da capacidade de concentração. Para evitar isso, é sempre melhor consultar o seu médico para tentar encontrar uma solução adequada para parar de roncar,
e para desfrutar um sono mais profundo e mais repousante, e para
salvaguardar a saúde. E, enfim, como um favor para a pessoa que dorme de
lado.
Ultimamente, porém, foi exposta uma nova teoria sobre as causas do roncar,
desta vez de tipo alimentar. É isso mesmo: parece fazer algumas
mudanças em sua dieta pode ajudar a roncar menos. A base desta
descoberta é um estudo do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, aqui no Brasil, que afirma que consumo excessivo de sal
pode causar a retenção de água e o inchaço dos tecidos. Desta forma,
especialmente devido ao fato de que quando estamos deitados ocorre uma
compressão dos tecidos e dos músculos do pescoço, se reduz o espaço pelo
qual passa o fluxo de ar através do canal respiratório, favorecendo
assim o roncar.
Os pesquisadores gauchos, para provar a sua teoria, fizeram uma experiência em 54 pacientes que tomaram um comprimido diurético que, depois da primeira semana de tratamento, causou uma redução no número de apneias do sono.
De consequência, os pacientes apresentaram uma tendência a roncar
menos. Este comprimido, através da diurese, fez em maneira que o corpo
podesse expulsar a quantidade de sódio em excesso, com a consequência de
esvaziar os tecidos, mesmo aqueles do pescoço e favorecer o espaço no
interior do canal e, de consequência, a respiração não resultou difícil e
barulhenta. À luz desta pesquisa interessante, portanto, vale a pena
fazer uma tentativa: de fato, reduzir o consumo de sal na mesa é possível, com um pouco de cuidado e consequentes benefícios para a saúde.
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