O excesso de conectividade pode tirar a atenção das crianças
Atender celular, redigir e-mail, bater papo no MSN, atualizar o Twitter, colocar fotos no Orkut, jogar videogame, e haja vírgula para listar tudo o que crianças e adolescentes são capazes de fazer 'ao-mesmo-tempo-agora'. Até aí, tudo bem: eles são a "geração digital" - nasceram quando já existia a Internet, nem imaginam como era "aquela época em que não havia celular".
O problema é quando o excesso de conectividade começa a atrapalhar rendimento escolar, atividades de rotina e interações sociais: é o chamado tecnoestresse. "Por fazer muitas coisas ao mesmo tempo, o jovem acaba tendo dificuldade de se concentrar. Ele não sabe mais onde leu ou viu tal assunto, a informação começa a ficar dispersa e ele tem dificuldades de reter conhecimento", explica Evelyn Eisenstein, diretora do Centro de Estudos Integrados Infância, Adolescência e Saúde.
Uma das coisas que a pediatra mais vê no consultório são pais reclamando que os filhos não estudam: "Eles usam o tempo de que dispõem para navegar na Internet, inclusive a hora de dormir". O resultado é desastroso: como dormem mal à noite, ficam com sono durante as aulas e não conseguem se concentrar nos estudos.
"O vocabulário usado na Internet também é ruim para esses jovens. O adolescente já não sabe mais como se comunicar, tem dificuldade até na escrita, pois usa pouco o papel e a caneta. Alguns mal sabem escrever e cometem atrocidades na hora que precisam redigir uma redação", preocupa-se Evelyn.
Eduardo Marinho, 12 anos, não vive sem computador. A mãe, Graciette Grace, 40, conta que o menino têm dificuldades nos trabalhos na escola. "Ele tem preguiça, quer fazer rápido para ficar mais tempo jogando", diz.
Proibir não é solução
Mas engana-se quem pensa que a solução é proibir. Segundo Evelyn, o ideal é conversar com os filhos e impor limites. "As crianças precisam de interação humana. Muitas vezes, se viciam na tecnologia pois sentem falta de ter com quem conversar", conclui a especialista.
Para saber se o jovem está sofrendo de tecnoestresse, é preciso ficar atento aos sintomas do problema: baixo rendimento escolar, insônia, dores no corpo e agressividade ao ficar longe do computador são alguns deles.
Clarissa Mello
O problema é quando o excesso de conectividade começa a atrapalhar rendimento escolar, atividades de rotina e interações sociais: é o chamado tecnoestresse. "Por fazer muitas coisas ao mesmo tempo, o jovem acaba tendo dificuldade de se concentrar. Ele não sabe mais onde leu ou viu tal assunto, a informação começa a ficar dispersa e ele tem dificuldades de reter conhecimento", explica Evelyn Eisenstein, diretora do Centro de Estudos Integrados Infância, Adolescência e Saúde.
Uma das coisas que a pediatra mais vê no consultório são pais reclamando que os filhos não estudam: "Eles usam o tempo de que dispõem para navegar na Internet, inclusive a hora de dormir". O resultado é desastroso: como dormem mal à noite, ficam com sono durante as aulas e não conseguem se concentrar nos estudos.
"O vocabulário usado na Internet também é ruim para esses jovens. O adolescente já não sabe mais como se comunicar, tem dificuldade até na escrita, pois usa pouco o papel e a caneta. Alguns mal sabem escrever e cometem atrocidades na hora que precisam redigir uma redação", preocupa-se Evelyn.
Eduardo Marinho, 12 anos, não vive sem computador. A mãe, Graciette Grace, 40, conta que o menino têm dificuldades nos trabalhos na escola. "Ele tem preguiça, quer fazer rápido para ficar mais tempo jogando", diz.
Proibir não é solução
Mas engana-se quem pensa que a solução é proibir. Segundo Evelyn, o ideal é conversar com os filhos e impor limites. "As crianças precisam de interação humana. Muitas vezes, se viciam na tecnologia pois sentem falta de ter com quem conversar", conclui a especialista.
Para saber se o jovem está sofrendo de tecnoestresse, é preciso ficar atento aos sintomas do problema: baixo rendimento escolar, insônia, dores no corpo e agressividade ao ficar longe do computador são alguns deles.
Clarissa Mello
Istoé
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