Alimentação rica em cálcio e prática de atividade física são fundamentais.
De acordo com a reumatologista Maria Cecília Anauate, que atua no Hospital Santa Paula, em São Paulo, é possível evitar o problema, desde que o tratamento seja iniciado ainda na adolescência. Manter um estilo de vida saudável, com alimentação e atividade física regular é fundamental. Expor-se ao sol nas primeiras horas da manhã ou no finalzinho da tarde também ajuda.
Entre os principais fatores que desencadeiam a doença estão: a herança genética, raça, sexo, e idade. Para se ter uma ideia, mulheres que não consomem a quantidade adequada de cálcio enquanto crianças ou adolescentes, correm risco de perder massa óssea muito mais cedo.
“Perto dos 15 anos, as meninas já adquiriram cerca de 90% do seu pico de massa óssea. A partir dos 35 anos a mulher começa a perder massa óssea e o processo de perda é acentuado ainda mais depois dos 45 anos. Algumas perdem entre 10% e 15% de sua massa óssea nos primeiros oito anos após a menopausa”, afirma a especialista.
Pesquisas recentes mostram que os adolescentes precisam ingerir cerca de 1300mg de cálcio por dia. Alimentos como leite, queijo, iogurtes e suco de laranja são os mais indicados para manter a saúde dos ossos em dia. “A ingestão de cálcio em quantidade certa é uma das soluções mais eficazes para chegar à maturidade com os ossos firmes.
“Além da baixa ingestão de cálcio na alimentação, fumo, álcool, café, sedentarismo e estresse também são determinantes para a precocidade da doença, que pode ser diagnosticada através de um exame de densitometria óssea. Os resultados é que vão indicar o status ósseo da paciente e determinar quais os riscos de fratura e tratamentos necessários”
Sua Dieta
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