Seja qual for sua condição ou profissão, quem tem gagueira enfrenta diversos problemas no dia a dia.
O problema é causado por causa da dificuldade do cérebro para sinalizar o término de um som ou uma sílaba e passar automaticamente para o próximo. Desta forma, a pessoa consegue iniciar a palavra, mas fica "presa" em algum som ou sílaba até que o cérebro consiga gerar o comando necessário para dar prosseguimento ao restante da palavra.
A gagueira, que também é chamada disfluência, é envolta em diversos mitos. A fonoaudióloga do Grupo Microsom, Clara Rocha, desvendou alguns mitos e confirmou algumas verdades sobre o assunto. Confira:
1) A gagueira é contagiosa ou pode-se ficar gago ao conviver com uma pessoa que têm este distúrbio da fala? MENTIRA. A gagueira não é contagiosa e não "pega". Portanto, Ninguém deve ter receio de conversar ou interagir com pessoas que gaguejam.
2) A gagueira tem relação com a garganta ou com a língua? MENTIRA. A gagueira é entendida como uma dificuldade do cérebro na temporalização e automatização dos movimentos da fala. Pode ser causada por múltiplos fatores, entre eles o genético - em que pessoas da mesma família, de diferentes gerações, carregam o gene responsável pela gagueira, que pode ou não se manifestar, dependendo da interação com os fatores social e psicológico a que a pessoa é exposta; e o orgânico, no caso de lesões cerebrais.
3) Tem cura? MENTIRA. Até o momento, não há cura para a gagueira, no sentido de eliminar o caráter genético e/ou orgânico envolvido, mas há tratamentos com ótimos resultados e reduções significativas das rupturas da fala. No filme "O Discurso do Rei", George VI teve sucesso em seu discurso, porém não é curado da gagueira. Ele passa a utilizar estratégias que facilitam a fluência e "monitorar" a sua fala, tendo assim um bom resultado ao tratamento.
4) Existem diferentes linhas de tratamento? VERDADE. Existem diferentes linhas de tratamento para a gagueira, visando à diminuição dos seus sintomas, como repetições, prolongamentos, pausas, bloqueios, entre outros. Por ser um distúrbio de fala, o tratamento adequado é o fonoaudiológico.
5) Ainda hoje, no tratamento fonoaudiológico são utilizados os métodos de inserir bolas de gude na boca ou rolar no chão, como apresentado no filme? MENTIRA. Atualmente, esses dois exercícios não são aplicados no tratamento fonoaudiológico. No entanto, algumas estratégias observadas no filme "O Discurso do Rei" ainda são utilizadas pelos fonoaudiólogos para facilitar a fluência, como a suavização das palavras, a diminuição da velocidade de fala e a modificação da gagueira.
6) A pessoa com disfluência não gagueja quando canta? VERDADE. As pessoas com gagueira não costumam gaguejar durante o canto porque ele é processado no cérebro de forma diferente da fala espontânea, auto-expressiva. No canto, há pistas externas como ritmo, melodia e uma letra que já existe, que auxiliam o cérebro e favorecem a fluência.
7) Uma pessoa normal deve completar a palavra ou frase ao conviver com um indivíduo que gagueja para ajudá-lo? MENTIRA. As pessoas devem encorajar a pessoa que gagueja a falar, dando atenção e demonstrando interesse em conversar com ela. Não se deve pedir para a pessoa ter calma, pensar, respirar e falar devagar. Além disso, deve-se esperar que a pessoa que gagueja termine de falar, sem completar a fala dela, o que muitas vezes acontece de forma equivocada.
8) Em momento de tensão, a pessoa com disfluência gagueja mais? VERDADE. A gagueira pode aumentar em momentos de tensão. Isso acontece inclusive com pessoas fluentes, que em uma situação de estresse, como falar em público, com um superior ou sobre um conteúdo que não domina, podem apresentar algumas disfluências. Os fatores psicológicos são aspectos importantes na fluência, não são a sua causa, mas interferem e podem aparecer como conseqüência do distúrbio.
9) A pessoa com gagueira não pode ter um cargo de responsabilidade em uma empresa? MENTIRA. Mesmo coma gagueira é possível liderar, ser respeitado, ser competente, reinar, ter destaque e ser alguém de sucesso, que enfrenta e supera obstáculos na vida, como qualquer outra pessoa.
A gagueira, que também é chamada disfluência, é envolta em diversos mitos. A fonoaudióloga do Grupo Microsom, Clara Rocha, desvendou alguns mitos e confirmou algumas verdades sobre o assunto. Confira:
1) A gagueira é contagiosa ou pode-se ficar gago ao conviver com uma pessoa que têm este distúrbio da fala? MENTIRA. A gagueira não é contagiosa e não "pega". Portanto, Ninguém deve ter receio de conversar ou interagir com pessoas que gaguejam.
2) A gagueira tem relação com a garganta ou com a língua? MENTIRA. A gagueira é entendida como uma dificuldade do cérebro na temporalização e automatização dos movimentos da fala. Pode ser causada por múltiplos fatores, entre eles o genético - em que pessoas da mesma família, de diferentes gerações, carregam o gene responsável pela gagueira, que pode ou não se manifestar, dependendo da interação com os fatores social e psicológico a que a pessoa é exposta; e o orgânico, no caso de lesões cerebrais.
3) Tem cura? MENTIRA. Até o momento, não há cura para a gagueira, no sentido de eliminar o caráter genético e/ou orgânico envolvido, mas há tratamentos com ótimos resultados e reduções significativas das rupturas da fala. No filme "O Discurso do Rei", George VI teve sucesso em seu discurso, porém não é curado da gagueira. Ele passa a utilizar estratégias que facilitam a fluência e "monitorar" a sua fala, tendo assim um bom resultado ao tratamento.
4) Existem diferentes linhas de tratamento? VERDADE. Existem diferentes linhas de tratamento para a gagueira, visando à diminuição dos seus sintomas, como repetições, prolongamentos, pausas, bloqueios, entre outros. Por ser um distúrbio de fala, o tratamento adequado é o fonoaudiológico.
5) Ainda hoje, no tratamento fonoaudiológico são utilizados os métodos de inserir bolas de gude na boca ou rolar no chão, como apresentado no filme? MENTIRA. Atualmente, esses dois exercícios não são aplicados no tratamento fonoaudiológico. No entanto, algumas estratégias observadas no filme "O Discurso do Rei" ainda são utilizadas pelos fonoaudiólogos para facilitar a fluência, como a suavização das palavras, a diminuição da velocidade de fala e a modificação da gagueira.
6) A pessoa com disfluência não gagueja quando canta? VERDADE. As pessoas com gagueira não costumam gaguejar durante o canto porque ele é processado no cérebro de forma diferente da fala espontânea, auto-expressiva. No canto, há pistas externas como ritmo, melodia e uma letra que já existe, que auxiliam o cérebro e favorecem a fluência.
7) Uma pessoa normal deve completar a palavra ou frase ao conviver com um indivíduo que gagueja para ajudá-lo? MENTIRA. As pessoas devem encorajar a pessoa que gagueja a falar, dando atenção e demonstrando interesse em conversar com ela. Não se deve pedir para a pessoa ter calma, pensar, respirar e falar devagar. Além disso, deve-se esperar que a pessoa que gagueja termine de falar, sem completar a fala dela, o que muitas vezes acontece de forma equivocada.
8) Em momento de tensão, a pessoa com disfluência gagueja mais? VERDADE. A gagueira pode aumentar em momentos de tensão. Isso acontece inclusive com pessoas fluentes, que em uma situação de estresse, como falar em público, com um superior ou sobre um conteúdo que não domina, podem apresentar algumas disfluências. Os fatores psicológicos são aspectos importantes na fluência, não são a sua causa, mas interferem e podem aparecer como conseqüência do distúrbio.
9) A pessoa com gagueira não pode ter um cargo de responsabilidade em uma empresa? MENTIRA. Mesmo coma gagueira é possível liderar, ser respeitado, ser competente, reinar, ter destaque e ser alguém de sucesso, que enfrenta e supera obstáculos na vida, como qualquer outra pessoa.
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