Neurociência
Pesquisadores canadenses mostram que intenções podem ser previstas por meio de exames de ressonância magnética funcional

“Este é um considerável passo adiante em nossa compreensão sobre como o cérebro humano planeja ações”, afirma Jason Gallivan, autor do artigo.
Durante um ano pessoas foram submetidas a ressonâncias magnéticas funcionais (fMRI), que fornece imagens da atividade cerebral, enquanto faziam um em três movimentos possíveis: agarrar o topo de um objeto, agarrar o fundo de um objeto ou simplesmente tocar o objeto.
Os pesquisadores descobriram que as imagens obtidas estas experiências podiam predizer quais ações seriam escolhidas pelos voluntários. “A neuroimagem nos permite olhar como o planejamento de ações se desenvolve no cérebro”, afirma o professor de psicologia da Western, Jody Culham, coautor do estudo.
De acordo com os pesquisadores, as descobertas têm importantes implicações clínicas, especialmente para auxiliar pessoas que sofreram danos na medula espinhal ou síndrome do encarceramento. Nestas condições, os pacientes mantêm as faculdades mentais perfeitas, mas não conseguem se movimentar. Sinais do cérebro podem servir como base para mecanismos de sinalização ou controle de músculos do corpo.
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