Evitar exposição aos alérgenos dá um descanso ao seu corpo, mas nem sempre resolve a alergia. Muitas vezes é preciso usar medicamentos para controlar os sintomas, além de vacinas para preveni-los.Nas crises de asma, as bombinhas com broncodilatadores facilitam a passagem do ar, e a cortisona oral, inalável ou injetável, reduz a inflamação.Contra os ataques de rinite, as armas são anti-histamínicos orais e sprays nasais de corticóide. Quando os sintomas são simultâneos (há espirros e tosse), os antileucotrienos podem trazer alívio do nariz até os pulmões. Em geral, as mulheres resistem aos corticóides pelo risco de ganhar peso, mas, o efeito colateral só acontece com comprimidos e injeções. Os corticoides inalatórios (sob a forma de spray nasal ou pó para ser aspirado) são os principais medicamentos prescritos como manutenção, isto é, para manter o nariz e os pulmões livres de inflamações e assim evitar as reações alérgicas.
Novidades para os alérgicos: Acaba de chegar ao país, o furoato de fluticasona, corticóide para aplicação nasal que alivia os sintomas e previne as crises de rinite. Em breve virá mais um, a ciclesonida. Trabalhos apresentados pelo cientista americano Lanny Rosenwasser no Congresso Mundial de Alergia, em 2007, atestaram a eficácia das novas drogas.Feitos com pequenas amostras de alérgenos fixadas à pele das costas ou do braço, eles ajudam a identificar o responsável pelo estrago de modo que o médico possa programar melhor o tratamento e você saber direitinho do que deve manter distância. Se for alérgica a alguma substância, aparecerá bolha ou vermelhidão no local do contato em menos de 20 minutos. Também há testes que analisam amostras de sangue e que injetam doses mínimas dos produtos suspeitos sob a pele.
Vacinas e medicamentos contra alergia.
Vacinas contra alergia
As vacinas orais já são aplicadas no Brasil para casos de alergia a picada de inseto, além de asma e rinite causadas por fatores ambientais, sobretudo o contato com ácaros. Manipuladas especialmente para cada pessoa (assim como as injetáveis), elas têm sido indicadas para crianças acima de 5 anos, embora boa parte dos médicos prefira as vacinas injetáveis, empregadas há mais tempo, falta consenso sobre as dosagens por via oral.As injeções, aplicadas com uma agulha finíssima, inicialmente são semanais e depois mensais. No caso da vacina oral, pingam-se gotas embaixo da língua, em jejum, no início diariamente e depois três vezes por semana. O número de gotas aumenta progressivamente e deve ser obedecido à risca.
Importante: o tratamento (também chamado de imunoterapia ou hipossensibilização) dura no mínimo um ano e pode chegar a até cinco anos.
Alérgicos: pesquisas a caminho…
Em breve, pode surgir uma maneira inovadora de produzir os extratos das vacinas. Em vez de fazer culturas (no caso do ácaro, deixar que ele se desenvolva em amostras de pó e usar esse material para fabricar a vacina), cientistas desenvolvem o alérgeno recombinante, sintetizado no laboratório por bactérias.
A vantagem da tecnologia é permitir injetar só a parte que interessa do ácaro: sua proteína.
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