Durante os 3 primeiros meses de gravidez, os abortos são frequentes.
Acredita-se que acontece a 30 grávidas em cada 100 na sua primeira
gravidez.
Quando surge uma ameaça de aborto, resta esperar e ver como evolui a situação. Isto é desconfortável e pode durar vários dias.
Quando se dá uma ameaça de aborto, e se detecta que é devido a outros factores e não à má formação do feto, a grávida é submetida a um tratamento hormonal. Normalmente o(a) médico(a) aconselha uma interrupção na actividade profissional e, nalguns casos, também se torna necessário permanecer deitada.
Nalguns casos, a gravidez continua a decorrer favoravelmente: as perdas de sangue diminuem e o feto continua a desenvolver-se. O(A) médico(a) pede para fazer uma Ecografia para confirmar a evolução da gravidez, e permite-lhe retomar a vida normal quando achar que já não existe mais o risco de aborto.
Existem casos de mulheres que após terem passado por esta situação, sentiram medo de dar à luz um bebé com mal-formações. Mas este medo é injustificado porque, se não aconteceu o aborto, tem as mesmas probabilidades de ter um bebé normal como qualquer outra gravidez!
Depois de um aborto, é normal que a mulher se sinta deprimida, pois ela estava feliz por esperar um filho e vê o seu sonho destruído. Também se deve à perturbação hormonal que se segue à paragem da gravidez.
Existem casos, porém, em que a origem dos abortos tem uma causa mais ou menos permanente, o qual tem de ser identificada e tratada. Dou alguns exemplos:
Normalmente o aborto manifesta-se quando parece que a gravidez decorre
bem e, súbitamente, sente dores no ventre e tem perda de sangue.
Se está grávida e isto lhe acontecer, pense primeiro se não estará na
data da sua suposta menstruação. Isto acontece em algumas grávidas nos
primeiros 2 ou 3 meses de gravidez, sem qualquer gravidade para o feto.
Mesmo assim, vá ao(à) médico(a) imediatamente. Só ele lhe poderá tentar
explicar essa perda de sangue, após examina-la. Mas esta tarefa é
difícil, e é comum que o médico peça para fazer uma Ecografia para
determinar se é, ou não, uma gravidez normal, conforme o volume e o
aspecto do feto.
Quando surge uma ameaça de aborto, resta esperar e ver como evolui a situação. Isto é desconfortável e pode durar vários dias.
Quando se dá uma ameaça de aborto, e se detecta que é devido a outros factores e não à má formação do feto, a grávida é submetida a um tratamento hormonal. Normalmente o(a) médico(a) aconselha uma interrupção na actividade profissional e, nalguns casos, também se torna necessário permanecer deitada.
Nalguns casos, a gravidez continua a decorrer favoravelmente: as perdas de sangue diminuem e o feto continua a desenvolver-se. O(A) médico(a) pede para fazer uma Ecografia para confirmar a evolução da gravidez, e permite-lhe retomar a vida normal quando achar que já não existe mais o risco de aborto.
Existem casos de mulheres que após terem passado por esta situação, sentiram medo de dar à luz um bebé com mal-formações. Mas este medo é injustificado porque, se não aconteceu o aborto, tem as mesmas probabilidades de ter um bebé normal como qualquer outra gravidez!
Normalmente o útero provoca as contracções para expulsar o feto, mas
quando tal não acontece, são introduzidos vários comprimidos indicados
no Útero para provocar as contracções.
Depois de um aborto, é normal que a mulher se sinta deprimida, pois ela estava feliz por esperar um filho e vê o seu sonho destruído. Também se deve à perturbação hormonal que se segue à paragem da gravidez.
Se já passou por esta situação e se sente deprimida, fale com o seu médico!...
A maior parte dos abortos é acidental, e as gestações seguintes terminam
em boas condições. Esses abortos se devem a uma anomalia cromossómica
(corresponde a cerca de 70% dos abortos que acontecem no primeiro
trimestre de gravidez): provêm de um erro da Natureza, e que ela própria
corrige com a expulsão do feto defeituoso.
Existem casos, porém, em que a origem dos abortos tem uma causa mais ou menos permanente, o qual tem de ser identificada e tratada. Dou alguns exemplos:
- deformação do Útero: pode ter um fibroma, má formação congénita, desenvolvimento insuficiente (Útero infantil) ou estar retrovertido;
- cicatrizes na mucosa, normalmente resultantes de uma "raspagem" feita ao Útero após um aborto problemático;
- doenças maternais: infecções na vagina ou noutros órgãos que invadem o ovo pelo sangue. A hipertensão, doenças parasitárias e certas intoxicações também podem provocar o aborto;
- gravidez extra-uterina: quando o ovo se anida, anormalmente, numa Trompa de Falópio que, não tendo espaço para se desenvolver, morre, em geral, antes do 3º mês de gravidez. Também se entende por gravidez extra-uterina quando o ovo se anida noutras partes indevidas do Aparelho Reprodutor Feminino;
- deslocamento da Placenta.
Nota: Eu sei o que é sofrer
a experiência de um aborto... no meu caso era um "aborto retido", ou
seja, o feto morreu sem eu ter sentido nada nem ter sangrado... Foi uma
experiência terrível, mas eu sei que a Natureza assim o fez para me
proteger e poupar o sofrimento de um ser que vinha com uma grave
deficiência...
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