A depressão afeta mais de 300 milhões de pessoas no mundo. Saiba mais como este mal atinge homens e mulheres.
Um ambiente desagradável no trabalho, a infelicidade no casamento e a vida agitada por compromissos indesejados são apenas alguns dos motivos que podem desencadear a depressão. Para Anderson Cavalcante, escritor e especialista em comportamentos humanos, a forma como as pessoas estão levando a vida contribui com a doença. “A depressão está relacionada a tudo. Por isso, é preciso parar e avaliar como estamos agindo no nosso dia a dia”, explica. “Nunca foi tão importante alinhar os sonhos e o planejamento de vida às práticas do cotidiano. Se não fizermos isso iremos fugir de nós mesmos e esse desencontro pode ser catastrófico”, acrescentou.
Ainda segundo dados da OMS, no Brasil há cerca de 13 milhões de depressivos e a Organização indica que 75% das pessoas que sofrem com a doença não recebem o tratamento adequado. “É preciso ter força de vontade, pois estamos falando de uma doença grave, assim como um problema cardíaco ou um câncer. É preciso buscar ajuda médica, tomar medicamentos e, se possível, procurar também um psicoterapeuta. Além disso, realizar atividades físicas e uma alimentação saudável contribuem com o tratamento”, define Anderson.
A maior incidência da doença ocorre dos 25 aos 45 anos e, ultimamente, é cada vez maior o número de crianças e adolescentes que sofrem de depressão. Neste caso, os motivos causadores são: separação dos pais, problemas na escola e rejeição. Segundo Cavalcante, uma das saídas para o tratamento eficaz é contar com a ajuda dos familiares.
“Eles precisam ficar atentos às mudanças comportamentais e estimular o indivíduo para que ele procure ajuda. Além disso, também é importante que haja compreensão de todos, pois depressão faz com que a recuperação seja um processo demorado. Não adianta cobrar da pessoa que ela levante e fique bem de uma hora para outra”, conta o especialista.
Idosos também são vítimas
Segundo a psicóloga e tutora do Portal Educação, Denise Marcon, a depressão está entre as psicopatologias mais frequentes em idosos. “Investir em exercícios que possam trabalhar corpo e mente juntos, com certeza, é muito positivo para minimizar os sintomas da doença”,
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