Aprovação de Dilma no segundo ano de governo superou a de Lula e FH | Foto: Divulgação
Aprovação de Dilma no segundo ano de governo superou a de Lula e FH 
O melhor percentual anterior da avaliação pessoal da presidente havia sido atingido em março do ano passado, com 73%. Em dezembro, ficou em 72%. A confiança da população na chefe do Executivo subiu de 68% para 72% em março. Apesar de estável, o desempenho positivo do governo ainda é o maior para a gestão atual e superior ao mesmo período dos governos dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso.
O governo Lula ficou no patamar de 34% de avaliação positiva no segundo ano do primeiro mandato. O governo FHC teve percepção positiva de 41% da população na mesma época. A pesquisa Ibope foi realizada entre os dias 16 e 19 de março com 2002 pessoas em 142 municípios. Registra dois pontos percentuais de margem de erro.
O gerente de Políticas Econômicas da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, atribuiu à "firmeza" na condução de conflitos com ministros e a base aliada e a um "estilo próprio de governar" o crescimento na aprovação pessoal da presidente Dilma Rousseff.
Castelo Branco avalia que o "estilo Dilma de governar" descola-se do próprio governo, cuja avaliação manteve-se estável, com 56% de conceitos "ótimo" e "bom", enquanto sua avaliação pessoal cresceu. "A leitura é que ela transmite para a população uma personalidade própria, com característica diferente em relação ao seu antecessor".
Inflação
A nova rodada da pesquisa CNI/Ibope mostra que 42% da população aprova a política de combate à inflação. Esse número subiu três pontos porcentuais, na comparação com dezembro. Em contrapartida, 55% dos entrevistados desaprovam a política de juros, que tem o aval de apenas 33% da população.
Os setores do governo com pior avaliação são impostos, saúde e segurança pública. De acordo com o levantamento, 65% da população desaprova a alta carga tributária. Além disso, 63% reprovam os serviços de saúde pública, enquanto 61% não se sentem satisfeitos com a política de segurança pública.
Em contrapartida, 59% da população aprova a política de combate à fome e à pobreza. Essa política tem maior índice de aprovação na Região Nordeste (63%), nas cidades do interior (62%) e nos municípios pequenos (69%).
As informações são do IG