Novo Museu de Arte é símbolo da revitalização da Zona Portuária
RIO — O Museu de Arte do Rio (MAR), que já nasce como um símbolo da
revitalização da Zona Portuária, uma das regiões mais antigas da cidade,
recebeu nesta sexta-feira, na sua inauguração, a presidente Dilma
Rousseff para a primeira visita às dependências do espaço. Durante a
cerimônia de apresentação do complexo — que fica na Praça Mauá e é
formado por dois prédios interligados, o Palacete Dom João VI,
construção eclética e tombada, e um antigo terminal rodoviário,
reformado e com linhas modernas —, Dilma falou sobre a importância da
iniciativa, fruto de uma parceria entre a prefeitura do Rio e a Fundação
Roberto Marinho.
— Esta parceria mostra o avanço do Brasil. Unem-se governos e empresários — afirmou, comparando o novo equipamento cultural a outros momentos da história da cidade, que ontem completou 448 anos. — Quando abriram o Aterro do Flamengo, o cenário da cidade mudou. Quando abriram os túneis, uniram aquilo que a natureza tinha separado.
Também estiveram presentes à cerimônia o prefeito Eduardo Paes, o governador Sérgio Cabral, os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e da Cultura, Marta Suplicy, e José Roberto Marinho, presidente da Fundação Roberto Marinho. João Roberto Marinho, vice-presidente das Organizações Globo, falou de seu orgulho do projeto e brincou com o nome do museu:
— Fazer parte de um museu que é escola ou de uma escola que tem um museu ao lado é ser coerente com a nossa filosofia. É uma alegria participar da revitalização da Zona Portuária, que ainda vai ter o Museu do Amanhã. Queremos servir à educação pública, valorizar a experimentação e a descoberta. Aqui é um local de brincadeira, de desenvolvimento cognitivo. Convido todos a mergulhar neste MAR.
Acervo do antigo Banerj é doado
Cabral anunciou que estava doando para o MAR todo o acervo do antigo Banerj. O conjunto do museu, de cerca de 15 mil metros quadrados, que será aberto ao público na próxima terça-feira, dispõe de auditório, escola, biblioteca, uma filial do restaurante Emporium Pax, mirante, praça suspensa, café e lojinha. No prédio moderno, funcionará a Escola do Olhar. O público terá que atravessá-lo, usando uma passarela, para chegar ao palacete.
O ingresso custará R$ 8. Para a inauguração, quatro exposições ocupam quatro andares do Palacete Dom João VI: “Rio de imagens: uma paisagem em construção”, “O colecionador: arte brasileira e internacional na coleção Boghici”, “Vontade construtiva na coleção Fadel” e “O abrigo e o terreno — Arte de sociedade no Brasil I”.
O projeto do MAR está estimado em R$ 76 milhões. O acervo é eclético, vai de Aleijadinho a Tarsila do Amaral. Antes da inauguração, cerca de cem manifestantes protestaram contra o fechamento de teatros e espaços culturais no Rio, após a tragédia na boate em Santa Maria, no Rio Grande Sul.
— Esta parceria mostra o avanço do Brasil. Unem-se governos e empresários — afirmou, comparando o novo equipamento cultural a outros momentos da história da cidade, que ontem completou 448 anos. — Quando abriram o Aterro do Flamengo, o cenário da cidade mudou. Quando abriram os túneis, uniram aquilo que a natureza tinha separado.
Também estiveram presentes à cerimônia o prefeito Eduardo Paes, o governador Sérgio Cabral, os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e da Cultura, Marta Suplicy, e José Roberto Marinho, presidente da Fundação Roberto Marinho. João Roberto Marinho, vice-presidente das Organizações Globo, falou de seu orgulho do projeto e brincou com o nome do museu:
— Fazer parte de um museu que é escola ou de uma escola que tem um museu ao lado é ser coerente com a nossa filosofia. É uma alegria participar da revitalização da Zona Portuária, que ainda vai ter o Museu do Amanhã. Queremos servir à educação pública, valorizar a experimentação e a descoberta. Aqui é um local de brincadeira, de desenvolvimento cognitivo. Convido todos a mergulhar neste MAR.
Acervo do antigo Banerj é doado
Cabral anunciou que estava doando para o MAR todo o acervo do antigo Banerj. O conjunto do museu, de cerca de 15 mil metros quadrados, que será aberto ao público na próxima terça-feira, dispõe de auditório, escola, biblioteca, uma filial do restaurante Emporium Pax, mirante, praça suspensa, café e lojinha. No prédio moderno, funcionará a Escola do Olhar. O público terá que atravessá-lo, usando uma passarela, para chegar ao palacete.
O ingresso custará R$ 8. Para a inauguração, quatro exposições ocupam quatro andares do Palacete Dom João VI: “Rio de imagens: uma paisagem em construção”, “O colecionador: arte brasileira e internacional na coleção Boghici”, “Vontade construtiva na coleção Fadel” e “O abrigo e o terreno — Arte de sociedade no Brasil I”.
O projeto do MAR está estimado em R$ 76 milhões. O acervo é eclético, vai de Aleijadinho a Tarsila do Amaral. Antes da inauguração, cerca de cem manifestantes protestaram contra o fechamento de teatros e espaços culturais no Rio, após a tragédia na boate em Santa Maria, no Rio Grande Sul.
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