Lembre-se, o produtor quer dinheiro no bolso, não está nem um pouco preocupado com a saúde de quem come aquilo que produz...
Se você se deixar levar pela aparência bonita e brilhante dos alimentos, está perdido
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária(Anvisa), analisou 2.488
amostras de 18 vegetais, das quais 28% estavam insatisfatórias para o
consumo.
O Levantamento:
No caso do levantamento da Anvisa, os "organofosforados" - substâncias
que podem destruir células musculares e comprometer o sistema nervoso,
provocando problemas cardiorrespiratórios - estão presentes em mais da
metade das amostras irregulares.
O relatório final do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de
Alimentos destaca que as doenças crônicas não transmissíveis – que têm
os agrotóxicos entre seus agentes causadores – são hoje um problema
mundial de saúde pública.
Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), elas são
responsáveis por 63% das 57 milhões de mortes declaradas no mundo em
2008, e por 45,9% do volume global de doenças.
A OMS prevê um aumento de 15%, entre 2010 e 2020, dos óbitos causados
por essas doenças. No Brasil, elas já representam a principal causa de
óbito, sendo responsáveis por 74% das mortes ocorridas em 2008 (893.900
óbitos).
O mercado brasileiro de agrotóxicos é o maior do mundo, com 107 empresas
aptas a registrar produtos, e representa 16% do mercado mundial.
Somente em 2009, foram vendidas mais de 780 mil toneladas de produtos no
país. Além disso, o Brasil também ocupa a sexta posição no ranking
mundial de importação de agrotóxicos.
Os Alimentos mais Contaminados:
O pimentão, o morango e o pepino lideram o ranking dos alimentos mais contaminados por pesticidas, em 2010 (veja lista completa ao lado),
segundo levantamento da Anvisa. Os dois problemas detectados na análise
de amostras foram o teor de resíduos de agrotóxicos acima do permitido e
o uso de pesticidas não autorizados para as culturas.
Tabela da Anvisa com os índices de contaminação dos alimentos
Os agrotóxicos são a segunda causa de intoxicação no país, ficando atrás apenas dos medicamentos.
No caso do pimentão, 91,8% das amostras analisadas apresentaram
problemas contaminação. No morango e no pepino, o percentual de amostras
irregulares foi de 63% e 58%, respectivamente.
A alface e a cenoura também apresentaram índices de contaminação
elevados. Em 51,9% das amostras de alface e em 48,9% das amostras da
cenoura foram encontradas irregularidades.
Já na beterraba, na couve e no mamão as irregularidades foram verificadas entre 20% a 30% das amostras analisadas.
Em 24,3% dos casos, o agrotóxico não era autorizado para uso na cultura
analisada. Em 1,7% das amostras foram encontrados resíduos de
agrotóxicos em níveis acima dos autorizados e, em 1,9% restantes, foram
encontradas as duas irregularidades.
Em 2010, apenas 2,1% das amostras analisadas não tiveram qualquer
rastreabilidade. Na maioria dos casos (61,2%), foi possível rastrear o
alimento até o distribuidor.
Sem contaminação:
A batata foi o único alimento analisado sem o registro de contaminação
nas amostras. Em 2002, primeiro ano de monitoramento, 22,2% das amostras
do alimento apresentavam irregularidades. A ingestão cotidiana de agrotóxico, já que todos atuam de forma cumulativa no organismo, está associada ao surgimento, comprovado, de doenças crônicas não transmissíveis, como desregulação endócrina, quadros degenerativos, alergias graves, outras patologias crônicas e Câncer.
Para reduzir o consumo de agrotóxicos em alimentos, o consumidor deve
optar por produtos com origem identificada, o que aumenta o
comprometimento dos produtores em relação à qualidade dos alimentos, com
adoção de boas práticas agrícolas, ou então devem escolher produtos Orgânicos.
Fora isso, O Que mais podemos Fazer?
Como não temos meios para rastrear a origem daquilo que consumimos,
alguns cuidados devem ser tomados. Os procedimentos de lavagem e
retirada de cascas e folhas externas de verduras também ajudam na
redução dos resíduos de agrotóxicos e eliminação de microorganismos
resistentes.
Em primeiro lugar o alimento NÃO deve ser lavado logo que chega do supermercado.
Ocorre que, na temperatura ambiente o alimento tende a absorver a água
da lavagem, já que o líquido está na mesma temperatura, trata-se de um
fenômeno físico chamado Uptake, e isso acaba levando o veneno que estava na superfície ou casca para o interior do vegetal.
A melhor forma é deixá-lo na geladeira, acondicionados em recipientes
fechados na parte baixa, do mesmo jeito que chegaram do supermercado ou
feira, por duas horas, e só depois disso proceder a lavagem em água
corrente. Para completar a limpeza, dilua uma colher de sopa de água
sanitária para cada litro de água. Deixe de molho, aguarde cerca de 5
minutos, enxágüe e pronto. O Vinagre também pode ser usado para matar o
resto dos microorganismos, mas, usando a água sanitária já basta.
Não esqueça de retirar aquelas partes cheias de dobras, onde o veneno se
acumula e não dá para lavar. Alimentos com a casca comprometida ou
mutilados, devem ser evitados, uma vez que o veneno já penetrou na parte
interna.
As folhas, como alface, devem ficar de molho na solução acima por 30
minutos.
Depois as folhas devem ser enxaguadas com água filtrada. Quando as
folhas estiverem secas, a alface deve ser guardada em recipiente com
tampa, e levada ao refrigerador. Tomates e batatas devem ficar fora da
geladeira, para degradação dos pesticidas.
Transformando Alimentos Contaminados em Orgânicos
Você sabia disso, que isso é possível? Pois bem, vejamos como.
Compre na farmácia Tintura de Iodo à 2% e proceda da seguinte
forma. Para cada litro de água misture aproximadamente 5ml da solução.
Depois coloque dentro dessa água os legumes que deseja descontaminar.
Deixe em local protegido da Luz por aproximadamente 1 hora. Feito isso basta enxaguar e está pronto, alimentos com jeito de Orgânicos, livre de qualquer tipo de contaminação.
Conclusão:
E para simplificar sua vida, prefira sempre alimentos Orgânicos de procedência conhecida e confiável.
Observação Importante:
O site não se presta a fazer o papel do seu Médico ou Nutrólogo, nem de
prescrever medicações de qualquer natureza, para qualquer tipo de
patologia, mas apenas de servir como fonte de referência, para sua
informação pessoal.
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