No entanto, médicos lembram que há casos que mioma não dá sintoma.
Risco é maior em mulheres acima do peso e que nunca tiveram filhos.
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Por mais que a palavra “tumor” assuste, é importante saber que o mioma é benigno e há diversas maneiras de tratá-lo antes de recorrer à histerectomia, que é a retirada do útero, como alertaram os ginecologistas José Bento e Rodrigo Aquino Castro no Bem Estar desta sexta-feira (1).
Em relação aos sintomas, é preciso tomar cuidado já que em alguns casos, o mioma pode não dar nenhum sinal - nesse caso, o médico orienta apenas o acompanhamento e nenhum tipo de tratamento.
Porém, vale lembrar que a cólica pode ser também sinal de diversos outros problemas, como pólipos, infecções, ferida no útero, cisto e até mesmo endometriose - por isso, caso a cólica não passe com remédio, ela deve ser investigada.
Em outros casos, o mioma pode causar também dor pélvica, sangramento uterino anormal e, quando ele se instala na entrada das tubas uterinas e impede a passagem do espermatozóide, pode causar também dificuldade para engravidar.
Em alguns casos, inclusive, é na gravidez que a mulher descobre o mioma, como foi o caso da gestora de meio ambiente Thais Aidar, mostrada na reportagem do Phelipe Siani (veja no vídeo).
Caso o problema precise de tratamento, o médico pode orientar a melhor opção, que depende da idade da paciente e do tamanho e quantidade de tumores. Geralmente, a primeira opção é uma injeção que reduz a produção de estrogênio para que o mioma não seja alimentado e não cresça – nesse caso, a menstruação pode até mesmo se estabilizar. Depois, há a possibilidade de colocar um DIU com hormônio para cessar o fluxo menstrual, mas nesse caso, a mulher para de ovular enquanto está com o DIU e não engravida.
Vale lembrar também que, após a miomectomia, o mioma pode voltar e, por isso, caso a mulher queira engravidar, ela deve tentar em menos de 1 ano após o procedimento. Como última opção, é feita a histerectomia, que é a remoção total do útero. Esse procedimento só é feito quando nenhum dos outros tratamentos funciona e a mulher estiver com dores ou hemorragia.
De qualquer maneira, ao primeiro sintoma, é importante procurar um médico. Se não houver nenhum desconforto, em uma consulta de rotina, o ginecologista pode perceber algo errado com o útero e pedir um exame de ultrassonografia transvaginal, que consegue detectar e diagnosticar o mioma.
No vídeo ao lado, a apresentadora Mariana Ferrão tira dúvidas dos internautas com os ginecologistas José Bento e Rodrigo Aquino Castro. Confira!
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