Estudantes ainda terão que trabalhar no SUS, mas serviço pode ser prestado dentro do período de residência médica
Brasília - O Ministério da Educação (MEC)
anunciou neste quarta-feira que desistiu de incluir dois anos a mais no
tempo de graduação do curso de Medicina do País. Com a mudança, os
estudantes continuarão sendo obrigados a atuar no Sistema Único de Saúde
(SUS), regra criada pelo programa Mais Médicos, mas o serviço poderá
ser prestado dentro do período da residência médica.
O anúncio acontece após uma série de protestos contra a medida, que estabelecia que a carreira ganharia em faculdades privadas e públicas dois anos extras – aumentando de seis para oito anos de formação – para garantir um estágio obrigatório dos futuros médicos nos programas de atenção básica e de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS) antes de receberem o diploma.
No entanto, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, já tinha dito anteriormente que há um consenso entre os especialistas designados para avaliar o assunto de que esse período de formação em serviço pode ser aproveitado como uma especialização ou parte dela.
“Estou otimista com as discussões. Essa (o aproveitamento) era uma possibilidade aberta pela medida provisória que enviamos ao Congresso. O mais importante é buscarmos entendimento sobre como melhorar a formação dos médicos no Brasil”, afirmou o ministro.
Os profissionais de medicina são contra, principalmente, dois pontos do programa: este acréscimo de dois anos de serviço no Sistema Único de Saúde (SUS) aos estudantes de medicina, revogado agora, e o incentivo para atuação de médicos estrangeiros no País, sem a revalidação dos diplomas.
Além do Mais Médicos, a categoria também é contra os vetos da presidente Dilma Rousseff à Lei do Ato Médico. A classe médica argumenta não foi ouvida nas negociações com o governo, o que exigiu ações "mais fortes" por parte dos profissionais.
O anúncio acontece após uma série de protestos contra a medida, que estabelecia que a carreira ganharia em faculdades privadas e públicas dois anos extras – aumentando de seis para oito anos de formação – para garantir um estágio obrigatório dos futuros médicos nos programas de atenção básica e de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS) antes de receberem o diploma.
No entanto, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, já tinha dito anteriormente que há um consenso entre os especialistas designados para avaliar o assunto de que esse período de formação em serviço pode ser aproveitado como uma especialização ou parte dela.
“Estou otimista com as discussões. Essa (o aproveitamento) era uma possibilidade aberta pela medida provisória que enviamos ao Congresso. O mais importante é buscarmos entendimento sobre como melhorar a formação dos médicos no Brasil”, afirmou o ministro.
Os profissionais de medicina são contra, principalmente, dois pontos do programa: este acréscimo de dois anos de serviço no Sistema Único de Saúde (SUS) aos estudantes de medicina, revogado agora, e o incentivo para atuação de médicos estrangeiros no País, sem a revalidação dos diplomas.
Além do Mais Médicos, a categoria também é contra os vetos da presidente Dilma Rousseff à Lei do Ato Médico. A classe médica argumenta não foi ouvida nas negociações com o governo, o que exigiu ações "mais fortes" por parte dos profissionais.
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