Descubra como a gordura retirada na lipoaspiração pode ajudar no tratamento de outros problemas estéticos.
“Se antes elas eram rejeitadas pela maioria das mulheres, hoje, as gordurinhas, quando retiradas em procedimento médico, podem ser aproveitadas para melhorar a qualidade de vida”, destaca a cirurgiã plástica Vanessa Brandalise (SP). Isso porque cada milímetro do tecido adiposo contém 500 vezes mais células-tronco mesenquimais do que na medula óssea.
Comum em tratamentos estéticos que promovem o rejuvenescimento da pele e em terapias de diversas doenças, a célula-tronco pode se diferenciar em cartilagens, músculos e ossos.
“Juntamente a um grupo de profissionais especializados, do Grupo GENOMA da USP, fomos os primeiros no país a caracterizar e diferenciar essas células mesenquimais, que além de serem utilizadas para aliviar as marcas de expressão facial provocadas pelo envelhecimento senil, ainda podem ser aplicadas para diminuir as lesões provocadas por queimaduras e muitas outras finalidades”, explica Brandalise.
Para conquistar todos esses benefícios, a melhor forma de adquirir células-tronco é por meio da lipoaspiração, quando o cirurgião plástico remove pequena quantidade de gordura, mantendo as células tronco num banco permanente de tecidos com a finalidade de ser utilizada em tratamentos futuros, tanto estéticos como para patologias (doenças).
“O ideal é que essas células sejam jovens, pois todas as regiões do corpo sofrem com a ação da idade, acumulando possíveis erros no DNA”, ressalva a especialista. Por isso, o quanto antes essa remoção for feita, melhor. Isso assegura qualidade de vida e mantém a mais eficaz terapia mundial ao seu alcance.
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