A alergia é um mal que atinge grande parte da população
brasileira. Quando o assunto é intolerância alimentar, os cuidados devem
ser ainda maiores. Esse problema pode acarretar sérias doenças. Confira
a matéria!
Muitos problemas de saúde podem ter origem na alergia ou
na intolerância aos alimentos. Vários alimentos podem desencadear
reações adversas no nosso organismo, causando alergia ou intolerância
alimentar.
Os alimentos que desencadeiam a alergia alimentar são os que possuem alto teor de proteína, principalmente os de origem vegetal e marinha.
Os sintomas de intolerância não acontecem de forma imediata nem são fortes como num quadro alérgico, como por exemplo, na alergia ao camarão: se associado à pessoa sentir falta de ar, ela deve ser levada ao hospital imediatamente, pois corre risco de morte.
Na intolerância é diferente. O quadro é insidioso e pode levar desde alguns minutos até dias para aparecer, o que faz com que dificilmente associe-se causa-efeito. Teoricamente, pode-se desenvolver intolerância a qualquer alimento, principalmente quando se consume algum tipo em grandes quantidades ou ao longo de muitos anos.
Entre os alimentos que já apresentaram reações alergênicas encontram-se o milho, o arroz, o centeio, as nozes, o camarão, os mariscos, o peru, a carne de porco e a bovina, a banana, a abóbora, a batata, a maçã, o tomate, o leite, o ovo, o espinafre, os amendoins, o cacau, os moluscos, a soja e o peixe.
A alergia ocorre quando o sistema de defesa do nosso organismo acredita que uma substância alimentar, até então inofensiva, é perigosa. Para se defenderem dessas substâncias, as células do sistema imune produzem moléculas chamadas anticorpos.
Essa reação incita outras células especializadas, os mastócitos, a liberarem uma substância chamada histamina, que provoca sintomas alérgicos que podem afetar o sistema respiratório, digestivo, a pele e também o sistema cardiovascular.
Muitas pessoas, no entanto, sofrem com a intolerância alimentar, que causam reações adversas ocasionadas pelos alimentos, mas que não envolvem o sistema de defesa do organismo.
A intolerância alimentar não é uma reação alérgica, porém constitui um efeito indesejável causado pela ingestão de um determinado alimento.
São muitas as pessoas que não podem tolerar certos alimentos, por motivos vários que não são a alergia: podem, por exemplo, não possuir a enzima necessária para os digerir.
Se o sistema digestivo não puder tolerar certos alimentos, o resultado pode ser uma perturbação gastrointestinal, gases, náuseas, diarreia ou outros problemas.
Os alimentos que desencadeiam a alergia alimentar são os que possuem alto teor de proteína, principalmente os de origem vegetal e marinha.
Os sintomas de intolerância não acontecem de forma imediata nem são fortes como num quadro alérgico, como por exemplo, na alergia ao camarão: se associado à pessoa sentir falta de ar, ela deve ser levada ao hospital imediatamente, pois corre risco de morte.
Na intolerância é diferente. O quadro é insidioso e pode levar desde alguns minutos até dias para aparecer, o que faz com que dificilmente associe-se causa-efeito. Teoricamente, pode-se desenvolver intolerância a qualquer alimento, principalmente quando se consume algum tipo em grandes quantidades ou ao longo de muitos anos.
Entre os alimentos que já apresentaram reações alergênicas encontram-se o milho, o arroz, o centeio, as nozes, o camarão, os mariscos, o peru, a carne de porco e a bovina, a banana, a abóbora, a batata, a maçã, o tomate, o leite, o ovo, o espinafre, os amendoins, o cacau, os moluscos, a soja e o peixe.
A alergia ocorre quando o sistema de defesa do nosso organismo acredita que uma substância alimentar, até então inofensiva, é perigosa. Para se defenderem dessas substâncias, as células do sistema imune produzem moléculas chamadas anticorpos.
Essa reação incita outras células especializadas, os mastócitos, a liberarem uma substância chamada histamina, que provoca sintomas alérgicos que podem afetar o sistema respiratório, digestivo, a pele e também o sistema cardiovascular.
Muitas pessoas, no entanto, sofrem com a intolerância alimentar, que causam reações adversas ocasionadas pelos alimentos, mas que não envolvem o sistema de defesa do organismo.
A intolerância alimentar não é uma reação alérgica, porém constitui um efeito indesejável causado pela ingestão de um determinado alimento.
São muitas as pessoas que não podem tolerar certos alimentos, por motivos vários que não são a alergia: podem, por exemplo, não possuir a enzima necessária para os digerir.
Se o sistema digestivo não puder tolerar certos alimentos, o resultado pode ser uma perturbação gastrointestinal, gases, náuseas, diarreia ou outros problemas.
O Que Devemos Saber Sobre Alergia Alimentar
O que é?
A alergia alimentar é uma reação indesejável que ocorre após a ingestão de determinados alimentos ou aditivos alimentares.
O termo hipersensibilidade alimentar
(geralmente usado como sinônimo de alergia alimentar) pode ser definido
como uma reação clínica adversa, reproduzível após a ingestão de
alergenos (substâncias que desencadeiam a alergia) presentes nos
alimentos, causados pela exposição a um estímulo em uma dose tolerada
por pessoas normais.
A alergia alimentar sempre envolve um mecanismo
imunológico, expressando-se através de sintomas muito diversos. A
alergia alimentar é, simplificando ao máximo, uma resposta exagerada do
organismo à determinada substância presente nos alimentos.
Como podem ser as reações alimentares indesejáveis.
Reações tóxicas
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causadas por ação de toxinas ou por agentes infectantes. Secundárias à ingestão de
alimentos contaminados, costumam se apresentar agudamente com febre, vômitos e diarréia.
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Não tóxicas por
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Intolerância alimentar (exemplo: intolerância à lactose (falta da enzima lactase que
desdobra o açúcar lactose). Ela não é imunomediada).
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Hipersensibilidade (alergia) é uma reação desencadeada por mecanismos imunológicos
específicos, com resposta anormal ou exagerada a determinadas proteínas alimentares que podem ser mediadas por IgE
(imunoglobulina E, proteína ligada a fatores de defesa) ou não.
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Aversões psicológicas
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Outras
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Qual a freqüência da alergia alimentar?
As reações alimentares de causas alérgicas
verdadeiras acometem 6-8% das crianças com menos de três anos de idade e
2-3% dos adultos. No entanto os pais acreditam que a incidência de
alergia alimentar em seus filhos alcance 28 %.
Os indivíduos com outras doenças alérgicas apresentam maior incidência de alergia alimentar?
Sim. Pacientes com outras doenças alérgicas
apresentam uma maior incidência de alergia alimentar, por exemplo, 38 %
das crianças com Dermatite Atópica têm de alergia alimentar e 5% das com
asma.
Quais são os fatores mais envolvidos na alergia alimentar?
Predisposição genética, (50 % dos pacientes com alergia alimentar possuem história familiar de alergia). | |
A capacidade de certos alimentos de produzir alergia. | |
permeabilidade do sistema digestivo. | |
falha dos mecanismos de defesa, ao nível do trato gastrintestinal |
Que alimentos são mais envolvidos nos casos de alergia alimentar?
Entre os alimentos mais envolvidos encontramos:
ovo, peixe, farinha de trigo, leite de vaca, soja e crustáceos. As
reações graves (anafiláticas) estão, na maior parte das vezes,
relacionadas à ingestão de crustáceos, leite de vaca, amendoim, e nozes.
Os corantes, conservantes e aditivos alimentares?
As reações adversas aos conservantes, corantes e aditivos alimentares são raras, mas não devem ser menosprezadas.
Como se manifestam as alergias alimentares?
A maior parte dos sintomas surge minutos a duas
horas após a ingestão. Tanto a natureza da reação como seu tempo de
início e duração são importantes para estabelecer o diagnóstico de
alergia alimentar. As reações cutâneas (que envolvem a pele) mais comuns
são: urticária, inchaço, coceira e eczema; do sistema digestivo:
diarréia, dor abdominal, vômitos, do aparelho respiratório: tosse,
rouquidão e chiado no peito. Em crianças pequenas, a perda de sangue nas
fezes, pode ocasionar anemia e retardo do crescimento.
Reação anafilática o que é?
É uma reação grave, potencialmente fatal, de
início súbito, que demanda socorro imediato. A anafilaxia (reação
anafilática) é desencadeada pela liberação maciça de substâncias
químicas que despertam um quadro grave de resposta generalizada.
Remédios, picadas de insetos, alimentos, etc., podem ser os
desencadeantes. Em situações excepcionais o alimento induz o
aparecimento, de coceira generalizada, edema (inchaços), tosse, edema de
glote, rouquidão, diarréia, dor na barriga, vômitos, aperto no peito
com queda da pressão arterial, arritmias cardíacas e colapso vascular
(“choque anafilático”).
O que é síndrome de alergia oral?
É uma manifestação de alergia alimentar que
ocorre após o contato da mucosa oral com determinados alimentos. As
manifestações são instantâneas: coceira e inchaço nos lábios, palato e
faringe.. Os alimentos freqüentemente envolvidos são: frutas como:melão,
melancia, banana, pêssego, ameixa, e aipo.
Como o médico pode fazer o diagnóstico de alergia alimentar?
O diagnóstico depende da interpretação conjunta
da história clínica minuciosa, dos dados do exame físico acompanhados
dos exames laboratoriais.
Na história clínica, são importantes as
informações sobre os alimentos ingeridos. Em algumas situações é
possível correlacionar o surgimento dos sintomas com a ingestão de
determinado alimento, em outras o quadro não é tão evidente. O chocolate
raramente causa alergia,quando isto acontece, torna-se necessário
pesquisar alergia ao leite de vaca ou à soja, usados em sua fabricação.
Uma história precisa é importante para
determinar o “timing” da ingestão e o aparecimento dos sintomas, o tipo
de sintomas, os alergenos alimentares que possam estar causando o
problema, e o risco de atopia (ter vários tipos de alergia). A
eliminação de um antígeno fortemente suspeito durante algumas semanas é
geralmente usada na prática clínica para auxiliar no diagnóstico de
alergia alimentar. Há a necessidade de testes diagnósticos confiáveis
para a alergia alimentar.
Os testes alérgicos?
O (skin prick test) teste cutâneo, e a detecção de anticorpos IgE específicos na corrente sanguínea são mais valiosos quando negativos, já que sua alta sensibilidade os torna aproximadamente 95% precisos para excluir reações mediadas por IgE. | |
O RAST (radioallergosorbent test) e outros semiquantitativos semelhantes, estão sendo substituídos por métodos mais quantitativos de mensuração de anticorpos IgE específicos. | |
O “Imunoenzimático Fluorescente (CAP-system)” foi mais indicativo de alergia alimentar. O uso destes quantitativos de anticorpos IgE específicos para alimentos elimina a necessidade de se fazer testes de provocação alimentar em aproximadamente 50% dos casos. | |
O teste de contato (patch test) não é atualmente indicado para uso rotineiro. |
Quando a história e os testes laboratoriais
indicam uma resposta imunológica não mediada por IgE (mediada por
células), podem ser necessários testes complementares para confirmar o
diagnóstico de intolerância alimentar.
Embora os testes duplo-cegos controlados por
placebo ainda constituam o “padrão-ouro” para o diagnóstico definitivo
de alergia alimentar, os avanços tecnológicos aumentam o valor dos
testes laboratoriais.
A determinação de marcadores inflamatórios no
sangue e nas fezes ou de reações imunológicas aos alimentos como teste
de hidrogênio expirado para intolerância à lactose ou biópsia
gastrintestinal para determinar infiltração eosinofílica ou atrofia de
vilosidades têm mostrado resultados duvidosos.
Nas alergias alimentares IgE-negativas, testes
de provocação duplo-cegos e controlados por placebo continuam sendo o
padrão-ouro para o diagnóstico
A relação entre dermatite atópica e alergia
alimentar merece especial atenção. Mais ou menos 1/3 dos casos de
dermatite atópica apresenta alergia ao leite de vaca e quase 1/2 dos
lactentes alérgicos ao leite têm dermatite atópica. A implicação é de
que os testes cutâneos são menos confiáveis em pacientes com dermatite
atópica, com até 24% de falsos positivos.. O uso de provas para
determinação de IgE sérica alergeno-específica é útil em tais
circunstâncias.
Tratamento da alergia alimentar?
Não existe, ainda um remédio para tratar
especificamente a alergia alimentar. Os medicamentos são utilizados para
o tratamento dos sintomas (crise).
Três modalidades são geralmente empregadas no manejo de alergias alimentares:
1 - Eliminar e evitar alergenos específicos. A
exclusão completa do alimento causador da reação é a única forma
comprovada de manejo atualmente disponível.
É de extrema importância fornecer ao paciente e
seus familiares orientações para evitar novos contatos com o alimento
desencadeante. O paciente deve estar sempre atento verificando o rótulo
dos alimentos industrializados buscando identificar nomes relacionados
ao alimento que lhe desencadeia a alergia. Por exemplo, a presença de
manteiga, soro, lactoalbumina ou caseinato aponta para a presença de
leite de vaca.
2 - Tratamento medicamentoso.
Os estabilizadores dos mastócitos e os
anti-histamínicos não têm papel de destaque no armamentário contra as
manifestações digestivas da alergia alimentar. Em casos excepcionais, o
uso de corticosteróides pode se fazer necessário. Recentemente
medicamentos tópicos (fluticasona e montelukast) têm sido empregados.
Para pacientes com anafilaxia, ou com sintomas respiratórios ou
cardiovasculares, a adrenalina é a substância de escolha para o manejo
das reações graves causadas por alergias alimentares do tipo imediato e
da anafilaxia.
3 - medidas preventivas.
A crescente incidência de doenças alérgicas em
países industrializados tem sido atribuída à falta de exposição a
infecções microbianas no período inicial da vida, ou à chamada "hipótese
da higiene"
Do mesmo modo que em outras enfermidades, os fatores genéticos e ambientais influenciam a manifestação da alergia alimentar
Influências genéticas
As crianças do sexo masculino parecem
apresentar maior risco de doença atópica. O risco de alergia em um irmão
de uma pessoa afetada é aproximadamente 10 vezes mais alto que na
população geral.
Os lactentes chamados de "livres de risco" (sem histórico familiar) apresentam um risco alérgico residual de 15%.
Os lactentes com "risco intermediário", (com
pai/mãe ou irmão atópico), apresentam um risco de desenvolvimento de
alergias de 20- 40%
Os lactentes de “alto risco” (com atopia em
ambos os pais ou histórico de alergia), apresentam um risco de
desenvolvimento de alergias de 50- 80%.
Cálculos baseados nestes dados mostram números
absolutos idênticos de lactentes com e sem risco de alergia (11/100) que
poderão desenvolver alergias.
Levantando dúvidas: Os programas de prevenção
de alergias devem ser direcionados à população de recém-nascidos em
geral ou devem ser direcionados somente aos lactentes em risco?
Influências ambientais
O risco de alergia alimentar sofre a mesma
influência dos fatores ambientais que atuam na doença atópica em
crianças examinadas para doença respiratória. Fatores que incluem o
efeito protetor do aleitamento materno e o efeito nocivo da exposição à
fumaça de cigarro.
Entre os fatores ambientais se incluem a
qualidade da alimentação materna durante a gravidez; idade em que os
alimentos sólidos e alimentos alergênicos foram introduzidos; exposição a
poluentes; parto cesáreo; idade materna; etc.
Os agentes microbianos também podem exercer um
efeito importante na sensibilização atópica e na indução de tolerância. O
uso de probióticos (bactérias adicionadas aos alimentos “lactobacilos”)
demonstrou-se redutor de doença alérgica, a longo prazo
A prevenção primária
Bloqueia a sensibilização imunológica aos
alimentos, principalmente devido aos anticorpos IgE. Aparentemente
existe um período crítico antes e logo depois do nascimento durante o
qual uma criança geneticamente programada e suscetível à atopia
encontra-se em alto risco de sensibilização. O desafio é identificar
prontamente os lactentes em risco e estabelecer medidas preventivas que
sejam realistas e aceitáveis.
A prevenção secundária
Destina-se aos os indivíduos já sensibilizados, a fim de suprimir a expressão da doença após a sensibilização.
A prevenção terciária
Propõe-se a limitar os sintomas e problemas
adicionais em indivíduos que já sofrem de alergia crônica. A prevenção
terciária é o estágio de tratamento em que se tenta evitar a recorrência
dos sintomas e susceptibilidade a outras possíveis proteínas
antigênicas.
Tratamento sintomático e de substituição.
A substituição de alimentos por seus
equivalentes é de fundamental importância mormente nos pacientes em
crescimento. O envolvimento multidisciplinar se torna relevante nas
situações pediátricas. Aproveitando o tratamento das “crises” de forma a
minimizar o sofrimento, abreviar a recuperação e entender melhor as
causas do ressurgimento dos sintomas
O que fazer caso venha ocorrer a ingestão acidental do alimento (alergeno)?
Os indivíduos com alergia alimentar grave
(reação anafilática) devem ter identificação desta condição, para que
cuidados médicos sejam imediatamente tomados, é medida adicional ter à
mão adrenalina com instruções de uso. As reações leves desaparecem
espontaneamente ou respondem aos anti-histamínicos (antialérgicos).
O paciente que apresenta reação a determinado alimento poderá um dia voltar a ingeri-lo?
Sim. Aproximadamente 85% das crianças perdem a
sensibilidade à maioria dos alimentos (ovos, leite de vaca, trigo e
soja) entre os 3-5 anos de idade.
Existe algum meio de prevenir a alergia alimentar?
É providência indispensável na criança de
risco: estímulo ao aleitamento materno no primeiro ano de vida,
introdução tardia dos alimentos sólidos potencialmente provocadores de
alergia, após o 6º mês, o leite de vaca após 1 ano de idade, ovos aos 2
anos e amendoim, nozes e peixe somente após o 3º ano de vida.
O QUE DEVEMOS SABER SOBRE ALERGIA ALIMENTAR - ABC da Saúde http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?679#ixzz2hDxl2ypy
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