As chances de separação são menores para as mulheres que trazem para casa um salário 20% maior do que o pai das crianças
Mães que trabalham estão mais propensas a manterem sua
família unida se ganharem mais do que o parceiro, diz um novo estudo. As
informações são do site do jornal britânico Daily Mail.
Para as mulheres que trazem para casa um salário 20%
maior do que o pai das crianças, as chances de separação são muito
menores do que quando o homem é quem detém o maior salário da casa. O
risco cairia em até 80%, mostram os dados.
O efeito de um alto salário de uma mulher é ainda mais forte quando o par é de fato casado, dizem os pesquisadores.
As conclusões, baseadas em uma pesquisa com
aproximadamente 4 mil casais britânicos com crianças pequenas,
contradizem estudos anteriores que mostraram que mulheres com altos
salários têm mais chances de enfrentarem separações ou divórcios.
Shireen Kanji, da Leicester University, afirma que as
teorias sociais e econômicas sempre previram que o aumento da
independência econômica das mulheres prejudicaria a instituição do
casamento. “Descobrimos que as teorias influentes que dizem que os altos
salários das mulheres elevam o risco de divórcio são infundadas entre
os pais britânicos contemporâneos”, pontuou.
O estudo, publicado no jornal Sociology, segue a esteira
de uma pesquisa apoiada pelo estado que diz que uma grande proporção de
mães nao quer trabalhar. O levantamento feito pelo Departamento de
Educação mostra que mais do que um terço das mães preferem ficar em casa
com seus filhos; enquanto seis em dez preferem trabalhar por poucas
horas.
De acordo com as descobertas de Shireen e sua equipe, do
German Institute for Economic Research, o número de mulheres que tenham
substancialmente mais do que seus maridos cai acentuadamente no
primeiro ano da criança. Shireen conclui dizendo que a igualdade de
salário não é um fator que influencia a estabilidade de uma relação.
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